Bom dia

Justiça eleitoral proíbe inserção de Wagner que apresenta Eunício Oliveira como presidente do Senado
Após conceder mais de 2 mil inserções à coligação do prefeito Roberto Cláudio em direitos de resposta, a Justiça Eleitoral proibiu, nesta quinta-feira (27/10), inserção de rádio do candidato Wagner Souza que apresenta o senador Eunício Oliveira como presidente do Senado. “A propaganda eleitoral contém informação sabidamente inverídica ao atribuir a apoiador do candidato da coligação representada condição que o mesmo não ostenta, in casu, ao apontar o senador Eunício Oliveira como Presidente do Senado da República, posição ocupada por outrem”, afirma o juiz eleitoral Francisco Jaime Medeiros Neto, da 1ª Zona Eleitoral.
Na decisão, o juiz declara ainda que os contornos de irregularidade da propaganda são bem visíveis, já que a inserção tenta falsear a verdade sobre fato incontroverso. O juiz deferiu o pedido de liminar e mandou notificar as emissoras sobre a decisão, advertindo que a veiculação da propaganda irregular está sujeita a multa.
Na verdade, Eunício Oliveira não é presidente do Senado nem sequer faz parte da Comissão Diretora da Casa, composta pelos senadores Renan Calheiros (presidente), Jorge Viana (1º Vice-presidente), Romero Jucá (2º Vice-presidente), Vicentinho Alves (1º Secretário), Zezé Perrella (2º Secretário), Gladson Cameli (3º Secretário), Angela Portela (4ª Secretária).

Na reta final da campanha...

Roberto Cláudio é recebido com festa em encontro com centenas de apoiadores no Comitê Central

“Eu sou da paz”. Foi com esse grito de guerra que uma multidão recebeu o prefeito Roberto Cláudio no Comitê Central, na noite desta quinta-feira (27/10). O encontro com militantes e voluntários foi para reafirmar o apoio à reeleição do Prefeito e reuniu ainda o candidato a vice da coligação, Moroni Torgan; a primeira-dama Carol Bezerra; Cid Gomes; Ciro Gomes; Ivo Gomes; Camilo Santana; Tin Gomes; Salmito Filho; Zezinho Albuquerque, entre outras autoridades. 

Roberto Cláudio pediu apoio de todos os voluntários nestes últimos três dias para colorir a cidade de amarelo. “Este nosso encontro é para contagiar um ao outro com energia boa, animação e preparar o caminho para o dia 30 de outubro. Eu me orgulho muito do trabalho que estamos fazendo. Assumi a Prefeitura cheio de entusiasmo e começamos a construir do zero uma série de políticas que estão mudando a cara da cidade, como Bilhete Único, novos postos de saúde, UPAs, iluminação de LED e obras viárias que priorizam o transporte público. E todas estas mudanças e transformações precisam continuar. No próximo mandato, vamos colocar Fortaleza no mapa mundial de justiça social e da inovação”, disse o Prefeito. 

Para Moroni, este é o momento de mostrar a cidade que a população está defendendo: o lado da paz e da boa energia. “Com muito orgulho e sem medo, vamos mostrar que o nosso lado acredita na vida, nos bons costumes e nas pessoas de bem. Nós temos o melhor prefeito de Fortaleza, as melhores propostas e projetos para a cidade. Vimos a cidade que ele fez e, principalmente, a que vai fazer”, destacou.

O Prefeito comentou ainda sobre a Onda Amarela, que está levando cerca de 60 atividades diárias para as mais diversas áreas de Fortaleza. Nesta sexta-feira (28/10), serão 15 carreatas e 50 pontos de adesivaços nos quatro pontos da cidade.

Palestra



O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) vai ministrar palestra em Sobral. Promovido por estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e a Faculdade Luciano Feijão (FLF), o evento ocorre no dia 07 de novembro, a partir das 17h, no auditório do Centro de Convenções. O tema é “Direito e Sociedade”.

A iniciativa tem o intuito de debater com a comunidade acadêmica e a sociedade sobre a conjuntura política, econômica e jurídica brasileira.

Os ingressos para já estão à venda no Centro de Convenções de Sobral (8h às 17h) e na Faculdade Luciano Feijão (13h às 22h), maiores informações através dos contatos: Gabriel Chacon (88) 99663-6728; Thaís Dias (88) 99961-2721; Sandro Judá (88) 99240-5693; Francisco Alves (88) 99695-9476.

 Ciro Gomes

 Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, Ciro Gomes iniciou na carreira política cedo, foi deputado estadual pelo Ceará; prefeito de Fortaleza; governador do Ceará; ministro da Fazenda; candidato à Presidente da República e ministro da Integração Nacional.

Também é autor dos livros: “No País dos Conflitos”; “O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo”, em parceria com o professor Mangabeira Unger; “Um Desafio Chamado Brasil”.

Pernas pro ar que ninguem é de ferro


Unidades do MPF no Ceará funcionarão normalmente dia 28
Feriado do Dia do Servidor Público foi transferido para 31 de outubro, enquanto que feriados dos dias 1º e 2 de novembro foram mantidos inalterados

As unidades do Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) funcionarão normalmente na sexta-feira, 28 de outubro, quando se comemora o Dia do Servidor Público. No MPF/CE, o feriado foi transferido para a segunda-feira, 31 de outubro.

Com a mudança no feriado, as unidades do MPF em Fortaleza, Crateús, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte e Sobral não funcionarão nos dias 31 de outubro e 1º e 2 de novembro, havendo plantão para atender casos considerados urgentes.

Os feriados dos dois primeiros dias de novembro seguem calendário de funcionamento da Justiça Federal, cuja organização é regida pela Lei nº 5.010, de 30 de maio de 1966, que também fixa as datas em que não haverá expediente.

Opinião

MARCELO E EDUARDO NO PAÍS DE MORO



notícia de que Marcelo Odebrecht teria, no longo processo a que está sendo submetido, protestado inocência e recusado bravamente o fechamento de um suposto acordo de delação premiada, contestando até mesmo a posição de seus advogados, além de discutir com procuradores, que finalmente teriam comemorado entusiasticamente a quebra de sua admirável resistência moral e psicológica, apenas reforça a convição - termo que está cada vez mais em voga ultimamente - de que o que ocorreu no caso de Odebrecht e de outros presos e empresas, não passa, em grande parte - para tempos "excepcionais", medidas "excepcionais" - de pressão, de extorsão e de tortura.


Para torturar uma pessoa nem sempre é preciso pendurar seu corpo no pau-de-arara, ou dar-lhe um banho de mangueira e choque elétrico, embora isso possa parecer incompreensível para boa parte dos "cidadãos de bem" desta nossa cordial civilização tropical, construída na base do massacre, do porrete, do tronco e da chibata.


Sugiro ver um filme clássico de Costa-Gravas, A Confissão, com Ives Montand e Simone Signoret - ambos comunistas, diga-se de passagem - ou ler o livro homônimo de Artur e Lise London,  L'Aveu,  sobre os processos stalinistas do final da década de 1950.


O que está ocorrendo, aqui e agora, é o seguinte:


Tendo o sujeito ocupado algum cargo público, ou feito negócios, de 2003 para cá, com o governo brasileiro ou mesmo governos estrangeiros, e passando a pertencer, por conta disso, a uma lista de "suspeitos" que, com quase que absoluta certeza, existe, voltada para comprovar a existência de uma conspiração vermelha dirigida a corromper, destruir e saquear a nação, e até mesmo países de outros continentes, primeiro ele é acusado, antes mesmo de ser preso, de envolvimento, na maioria das vezes indireto, com eventuais crimes ainda em investigação.

Vejam que, aqui, a quantidade de acusações é importante, mesmo que algumas delas sejam cruzadas, porque aumenta a chance de autorização de prisão, ainda que alguns pedidos venham a ser eventualmente recusados pelo Supremo Tribunal Federal.


Depois, o alvo é preso,  temporariamente, sem flagrante, com base em ilações frágeis, ou algum pretexto isolado, por alguns dias.


Logo em seguida, com justificativas vagas e subjetivas, como a da "manutenção da ordem pública" - quando se trata de empresários e de ex-ministros e não de perigosos terroristas javaneses treinados para lá da Bessarábia por radicais anarquistas muçulmanos - transforma-se a sua prisão em preventiva, com duração praticamente indeterminada.


E, se o sujeito finalmente não aceitar, como Marcelo Odebrecht teve que fazer agora, depois de mais de 16 meses de aprisionamento  kafquiano,  as condições impostas pelos procuradores - ou seja, se não vier a falar o que se exige dele - apesar de  condenado a quase 20 anos por imaginosas interpretações de mensagens de celular e suposto "domínio do fato", ele ainda é ameaçado de continuar preso indefinidamente, enquanto espera que o seu caso chegue à segunda instância, da qual, se houver confirmação da sentença, não haverá - como às portas do inferno - escapatória possível.

Alguém pode em sã consciência dizer que qualquer delação ou informação que venha a se originar de métodos como esses é voluntária  ou moralmente legítima?


Como não é possível comprovar, na maioria das vezes, que houve desvios - o dinheiro que foi efetivamente para as  contas pessoais de funcionários da Petrobras e de alguns deputados não passa de algumas dezenas de milhões de dólares, e o que foi para partidos políticos foi repassado como doação legal perfeitamente registrada na Justiça Eleitoral à época - assim como sempre ocorreu não apenas no governo do PT, mas desde o regime militar, e para todos os principais partidos - para legitimar a fantasia de um suposto escândalo de dezenas de bilhões  de dólares, criam-se, também com justificativas "preventivas" ou tão altamente subjetivas quanto a da punição por supostos "danos morais coletivos", bloqueios e multas bilionárias - a Odebrecht terá que pagar inimagináveis 7 bilhões de reais - para dizer que a Lava-Jato estaria "recuperando" uma fortuna - sem nenhuma consideração com as centenas de milhares de empregos, investimentos, fornecedores, ações, projetos, programas, muitos deles estratégicos, dessas empresas, que foram ou serão sabotados ou inviabilizados com essa "punição" tão destrutiva quanto desmedida - para que os procuradores, e, indiretamente, os juízes envolvidos,  possam posar de heróis para uma certa opinião pública, burra, manipulada e hipócrita.

A diferença entre Marcelo Odebrecht e Eduardo Cunha são o caráter e as circunstâncias.  

Enquanto o primeiro resisitiu, por princípio, enquanto pôde, o segundo já entrou na cadeia negociando uma delação premiada com a ilusão de sair pela porta seguinte. 

O ex-presidente da Câmara dos Deputados sabe, no final das contas, que o processo a que está sendo submetido, não ele, mas o país, é político, e que esse processo está sendo dirigido para um desfecho igualmente político, em 2018, e deverá trabalhar para dar sua "voluntária" contribuição para isso, a serviço do que quiserem ou deixarem subentender seus interrogadores.

A prisão de policiais legislativos, por parte de agentes da polícia federal por ordem de um juiz de primeira instância, com a absurda desculpa de terem feito - o que não é mais do que sua obrigação - varreduras em defesa do sigilo da comunicação de parlamentares eleitos por milhares de votos - já deixou claro o que até as placas de mármore que recobrem os palácios de Brasília já deveriam saber há tempos.

O grande réu da Operação Lava-Jato e de suas co-irmãs é a Política.

Não basta arrastar o Legislativo, o Executivo e os partidos  na lama, durante meses, perante a opinião pública, com a cumplicidade de uma midia irresponsável, majoritariamente parcial e seletiva.

É preciso desafiar abertamente, se possível, diante das câmeras, o poder de deputados e senadores e daqueles que ocupam cargos executivos aos quais se chega pelo voto direto, secreto e obrigatório da maioria do povo brasileiro, para dizer indiretamente à população que ela não sabe votar, que sua pseudo autoridade, na verdade, não vale nada, e que ela deve se preparar para aceitar ser tutelada por uma plutocracia iluminada que chegou ao poder pela graça de Deus ou da caneta, por meio de indicação, no caso do TCU e do STF, ou de concurso, no caso do Judiciário e do Ministério Público. 

Os políticos eleitos demoraram tanto para reagir, por burrice ou por medo, tantos estão sendo ideologica ou interesseiramente cooptados para a alteração da lei, no sentido de distorcer a Constituição e diminuir a l.iberdade e o amplo Direito de Defesa, que, agora, por mais que esperneie, o Congresso, de tanto se abaixar, já deixa entrever parte do traseiro, parcialmente protegido por calças de veludo YSL ou Giorgio Armani. 

Resta saber a quem beneficiará tudo isso, no fim - se fim houver - desses "tempos excepcionais" de que fala o juiz Moro.

Se a um aventureiro messiânico, vingador e onipotente, com um raio e um martelo nos dois pratos da balança da "justiça", com os olhos muito bem postos na busca obsessiva e egocêntrica de cada vez mais poder e autoritarismo; ou se, coletivamente,  a  uma casta de privilegiadíssimos funcionários, com um padrão de vida muitíssimo superior ao dos comuns mortais, que busca se assenhorear, na prática, da República, sem a presença ou a legitimização do voto.

Nos dois casos, é mais fácil que se favoreça, nesse processo, o aparecimento de um novo e perigoso tipo de fascismo do que o fortalecimento da velha, e mesmo que defeituosa, sábia e imprescindível senhora a que se costuma chamar Democracia. 

Lei é lei

MPCE emite recomendação para que policiais civis não se recusem a lavrar auto de prisão em flagrante

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através do procurador-geral de Justiça (PGJ) Plácido Barroso Rios, expediu, na terça-feira (25/10), recomendação dirigida ao delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Ceará para que seja determinado aos policiais civis de carreira (delegados e escrivães), que, presentes indícios do cometimento de crime em tese, seja lavrado o competente auto de prisão em flagrante, independentemente de quem seja o condutor do autuado.

No documento, o PGJ relata a veiculação, na mídia e nas redes sociais, de notícias que divulgaram que alguns policiais civis se recusaram a lavrar auto de prisão em flagrante competente pelo fato de serem policiais da Coordenadoria de Inteligência (COIN) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), com o argumento de que o órgão não possui atribuições para realizar atividades investigativas. Plácido Rios lembra, na recomendação, que o artigo 301 do Código de Processo Penal (CPP) estabelece como dever da autoridade policial proceder à prisão de quem se encontre em estado de flagrância e que, de acordo com artigo 304 do CPP, quando as declarações do condutor, das testemunhas e do conduzido implicarem em fundadas suspeitas da existência de delito e de sua autoria, a lavratura do respectivo auto de prisão em flagrante é atitude que se impõe ao delegado de polícia, independentemente do responsável pela condução do infrator.

É ressaltado ainda que condutas desta natureza não podem ser toleradas e que a omissão da autoridade policial na lavratura do auto de prisão em flagrante pode caracterizar crime de prevaricação e infração administrativa.

Direcionada ao delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Ceará, a recomendação foi encaminhada também, para conhecimento, ao secretário da SSPDS, à controladora-geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD) e ao presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (SINPOL/CE).

Normalidade democrática

Partidos consideram delação da Odebrecht como ameaça a Michel Temer

Políticos já discutem opções de nomes para substituir o peemedebista

Lideranças de diversos partidos como o PSDB e o PT já estariam discutindo a possibilidade da delação premiada da Odebrecht derrubar o presidente Michel Temer. Nomes que poderiam ser eleitos pelo Congresso Nacional em um pleito indireto são levantados, como o do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e o ex-presidente do STF, Nelson Jobim.
Jobim, apesar de ter atuado como consultor da Odebrecht quando ela começou a ser investigada na Lava Jato, é considerado o nome com maior vantagem, com passagem nos principais partidos. As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha.
Colaboração da Odebrecht na Lava Jato pode atingir Michel Temer e seus principais auxiliares
Colaboração da Odebrecht na Lava Jato pode atingir Michel Temer e seus principais auxiliares
A delação da empreiteira pode atingir os três principais auxiliares do presidente, Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. O próprio Michel Temer também estaria citado na colaboração da empreiteira, assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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