Bom dia

DA PÁGINA PESSOAL DA PREFEITA LAÍS NUNES DE ICÓ
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
A dívida milionária do município
Icoenses. Vivemos um tempo de dificuldades e incertezas - política e econômica - em todo o país. Num ambiente de crise o ente que sofre mais é o município. E isso se agrava diante do quadro de descalabro que recebi a prefeitura.
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) atestou o desmonte administrativo do Icó antes do fim da gestão anterior.
Desde que assumi venho administrando problemas ocasionados pela desordem generalizada da maquina pública.
O documento que torno público não dá para desmentir. Além de trazer a assinatura do ex gestor revela o tamanho do rombo.
A dívida do Icó é de R$: 100.000.000,00 (cem milhões de reais). Somente com os restos a pagar que o prefeito anterior deixou de honrar em 2016 o montante é de R$: 15.500.000,00 (quinze milhões e quinhentos mil reais).
Contra fatos não há argumentos, e minha responsabilidade hoje é encarar o problema de frente administrando na dificuldade.
Dentro do quadro de desmonte que herdei estou trabalhando para resgatar o município.
Determinada, e mesmo assim motivada.
As mudanças que todos desejam nossa gestão já começou. As grandes transformações para melhor também.
O que não se pode é mudar de alto a baixo uma realidade de desmonte da noite para o dia, mas unidos chegaremos lá.
E vamos continuar juntos!
*Laís Nunes
*Prefeita de Icó

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Diplomacia diaraqui

Escolha para o cargo de chanceler traz alívio e preocupação entre diplomatas

A escolha do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o cargo de chanceler foi vista com alívio por integrantes da cúpula da diplomacia brasileira, mas o temperamento explosivo do novo ministro é considerado um foco potencial de problemas.
Segundo a Folha apurou, diplomatas de alto escalão preferiam a chamada "solução externa" para o cargo neste momento, dado que o governo Michel Temer já encerra um caráter de provisoriedade –acaba em pouco mais de um ano e meio.
Se o escolhido fosse um nome "interno", como o bastante cotado embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, haveria a tendência de rearranjo mais amplo de postos de comando na pasta.
Como diz um experiente diplomata em tom debochado, "quem é da casa gosta de brincar de casinha".
Isso não travaria necessariamente negociações mais importantes, como as tentativas de estreitar a relação com o México na esteira da hostilidade de Donald Trump em relação aos vizinhos.
Mas como sempre é o chanceler que imprime a ênfase da política externa, a expectativa por mudanças poderia gerar perdas de oportunidades.
Até por ser um aliado histórico do seu antecessor, José Serra, Aloysio inspira continuidade. Ao menos inicialmente, a expectativa na pasta é de que o secretário-geral, Marcos Galvão, seja mantido no cargo –o segundo na hierarquia e o que lida com o cotidiano do órgão.
Aloysio deverá manter a linha de Serra: uma reorientação que afastou o Brasil dos regimes remanescentes à esquerda na América Latina, expulsou na prática a Venezuela do Mercosul e reforçou a área de comércio exterior.
PAVIO CURTO
É mais na forma do que no conteúdo que a chegada de Aloysio levanta reservas, mesmo entre os que não são viúvas do Itamaraty sob o PT; entre os que são, até a presença em missão oficial do então senador nos Estados Unidos após a Câmara aprovar a admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma Rousseff serviu como "prova de golpismo".
O novo chanceler é conhecido pelo pavio curto, tendo protagonizado altercações públicas com adversários.
Como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Aloysio também ganhou fama pelo tom pouco diplomático de suas manifestações, em especial no que se refere aos países ditos bolivarianos.
Esteve à frente da comitiva que foi impedida de visitar um líder opositor na Venezuela em 2015, episódio que gerou uma pequena crise.
Se o temperamento é motivo de alguma apreensão, há a esperança de que Aloysio mantenha o prestígio político que Serra havia trazido para a pasta. Padrinhos ele tem: além do ex-chanceler, o presidente do PSDB, Aécio Neves, de quem foi candidato a vice-presidente em 2014.
Serra, além de revitalizar a área de comércio incorporando órgãos do setor e destravando cerca de 300 acordos pontuais que estavam parados no Palácio do Planalto, saneou a situação financeira mais emergencial da pasta, que havia passado a pão e água sob Dilma.
Na área administrativa, o desafio mais imediato é a crescente demanda salarial na pasta. No campo diplomático, como lidar com o errático governo Trump, a crise venezuelana e a negociação de pontes comerciais dentro e fora do âmbito do Mercosul.

Bonito de chuva


Tem chuva se arrumando no nascente. Faz 20 graus em Fortaleza.

Imagina se tivesse carnaval

Vereadores repercutem impacto do Carnaval na economia de Fortaleza

Na primeira sessão após o Carnaval, vereadores de Fortaleza ocuparam a tribuna da Câmara Municipal, ontem, para comentar a movimentação durante o ciclo carnavalesco deste ano. O vereador Ésio Feitosa (PPL) disse que, só durante o Carnaval, foram movimentados mais de R$ 250 milhões na economia formal da cidade.
O parlamentar destacou que os turistas abraçaram a ideia do pré-carnaval e que o período carnavalesco em Fortaleza não representa mais um local de descanso, mas sim um leque de opções que vão da tranquilidade das praias até as tradicionais festas de carnaval. “Fortaleza é uma cidade de serviços e isso precisa ser estimulado. A prova é de que é positivo esse movimento do pré-carnaval, porque menos de 5 milhões foram investidos e tivemos um retorno muito positivo. De acordo com dados da SDE, o ciclo carnavalesco movimentou mais de R$ 250 milhões. Isso em um momento de crise ajuda a manter a saúde financeira do nosso município”, disse.
O vereador Dr. Portinho (PRTB) também evidenciou os resultados positivos na economia e no turismo da Capital. O parlamentar apontou a cidade como um novo polo da folia, um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo das últimas gestões com a valorização da cultura popular. “O Carnaval de Fortaleza marcou a nossa economia, que apesar da crise foi movimentada. A Capital do descanso hoje está se consolidando como um polo da folia”, ressaltou.
Dr. Portinho também ressaltou a mobilização que a Igreja Católica traz na Campanha da Fraternidade. Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, a campanha reforça a importância da preservação do meio ambiente, como apontou o parlamentar.
Outro que ocupou a tribuna da Câmara, ontem, foi o vereador Guilherme Sampaio (PT). Reconhecendo a importância do apoio a cultura popular, ressaltou o trabalho que a Prefeitura de Fortaleza vem realizando ao longo das últimas gestões, tendo iniciado com a então prefeita Luizianne Lins com os incentivos aos blocos de pré-carnaval. “Ao longo dos últimos anos uma política pública acertada na gestão da prefeita Luizianne Lins, que reconheceu os blocos de pré-carnaval, foi se estendendo e teve continuidade na gestão do prefeito Roberto Cláudio, fruto de um processo de reconhecimento da cultura popular”, afirmou.
“Fora Temer”
Guilherme Sampaio também destacou as manifestações contra o presidente Michel Temer (PMDB). “De todas as manifestações, ao longo desses cinco dias de carnaval, uma tocou o Brasil de cabo a rabo. Uma se consolidou com um discurso único daqueles que foram às ruas. Foi o maior bloco da história do carnaval, foi o Fora Temer. De norte a sul, as ruas do país manifestaram de forma lúdica, mas de forma muito explícita, a rejeição de um governo absolutamente ilegítimo”, enfatizou.
O vereador Professor Elói (PEN) também chamou a atenção para a mobilização nas ruas, com o movimento “Fora Temer”. “Me senti representado pelo povo que foi às ruas”, pontuou.

Tucano do bico grande

Lobista, em acareação, reafirma propina a Aécio Neves


Quase 12 anos após as primeiras denúncias de corrupção em Furnas, o ex-diretor de engenharia da empresa Dimas Fabiano Toledo ficou frente a frente com o lobista e delator Fernando Horneaux de Moura, condenado a 16 anos e dois meses de prisão na Lava Jato.
Na acareação, Fernando Moura manteve sua versão de que, em 2003, o então dirigente de Furnas teria garantido que um terço da propina arrecadada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
A acareação foi realizada pelos investigadores da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura o suposto envolvimento do senador tucano em um esquema de corrupção na estatal de energia. A investigação é um dos desdobramentos da Lava Jato e foi aberta a partir da delação do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS).
Amigo do petista José Dirceu, condenado a 20 anos de prisão na Lava Jato, Fernando Moura auxiliou o então ministro da Casa Civil do governo Lula na definição de cargos do governo, inclusive nas estatais, logo após a posse, em 2003.

Indicação
Frente a frente com Dimas Toledo, Fernando Moura manteve a versão de que o acerto teria sido uma forma de retribuir o apoio do recém-empossado governo do PT à permanência do então diretor de Furnas, segundo ele uma indicação de Aécio na estatal.
Por sua vez, Dimas Toledo não negou o encontro com Fernando Moura após ser reconduzido ao cargo. Mas afirmou que “não teria discutido nenhum assunto acerca de redistribuição de valores de Furnas para o PT nacional, para o PT paulista e para Aécio Neves”.
(Com Agência Estado/Foto – Folhapress)

Mulheres em autoajuda

A atriz Rosane Gofman desembarca nos próximos dias 10, 11 e 12 em Fortaleza, para estrelar o monólogo “Mulheres em autoajuda” no palco do Theatro Via Sul. Com texto e direção de Paulo Fontenele, a artista apresenta a história de Rosane, com fatos que aconteceram com a própria atriz e com outras mulheres na faixa dos mais de 50 anos com situações engraçadas dos percalços da meia idade. Horário: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h. Ingressos: Plateia inferior – Inteira: R$ 60 e Meia entrada: R$ 30 / Plateia superior – Inteira: R$ 40 e Meia entrada: R$ 20.

Capa do jornal O Estado(CE)