Bom dia
HUB: governador se reúne com Anac para discutir liberação de voos
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Isto é um negócio.Não é conquista política de ninguem,
Air France lança empresa aérea de baixo custo no Brasil
Tarifas individuais para cidades europeias devem partir de 39 euros, e as para o Brasil e Seychelles devem variar entre 249 e 299 euros
Por
Cyril Altmeyer, da Reuters
A Air France informou que a Joon começará voando para seis destinos. A partir de 1º de dezembro, a empresa terá voos para quatro cidades europeias: Barcelona, Berlim, Lisboa e Porto. A Joon voará também para Fortaleza, no Brasil, e para Seychelles a partir do fim de março do ano que vem.
As tarifas individuais para cidades europeias devem partir de 39 euros, e as para o Brasil e Seychelles devem variar entre 249 e 299 euros.
A Joon contratará 1 mil pessoas para compor sua tripulação até 2020, de acordo com o presidente-executivo da Air France, Franck Terner. Ele ainda disse a repórteres que a companhia aérea inicialmente usará a aeronave A340 em rotas de longa distância e mudará para as mais modernas A350 a partir de 2019.
A Joon, que tem a geração apelidada de ‘Millennials’ como alvo, será comandada por Jean-Michel Mathieu, que esteve envolvido no projeto desde o começo e já assumiu várias posições dentro do grupo Air France-KLM.
A Air France quer reduzir os custos para competir melhor com outras empresas aéreas do Golfo em rotas de longa distância e com companhias de baixo custo em rotas mais curtas.
Em julho, a Air France-KLM manifestou otimismo em relação aos preços para o restante do ano, após a boa demanda por viagens resultar em lucro melhor que o esperado no segundo trimestre.
O Chico teria razão quando cantou CHame o Ladrão, chame o ladrão,chame o ladrão?
Conflito na Rocinha remete à ascensão e queda de traficante preso desde 2011
Reuters - 10.nov.2011 | ||
Nem ao ser preso, em novembro de 2011, no Rio |
FERNANDA MENA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Em 1999, Antônio Francisco Bonfim Lopes, gerente de entrega de revistas à beira de completar 24 anos, subiu o morro da Rocinha, na zona sul carioca, para falar com Lulu, Luciano Barbosa da Silva, então comandante do tráfico na maior favela do Brasil.
Era seu último recurso para sanar a dívida de R$ 20 mil em que havia se afundado desde que a filha de dez meses fora diagnosticada com uma doença rara. Como garantia pelo empréstimo que pleiteava, ofereceu o que podia: trabalho e fidelidade. Voltou para casa como segurança do dono do morro.
Assim Antônio virou Nem, o mais astuto chefe do tráfico da Rocinha, que conseguiu ao mesmo tempo ser respeitado e querido pela comunidade, que o tratava como presidente, incrementar o comércio de cocaína como nunca e ainda evitar o desfecho mais trágico e comum entre aqueles que ocuparam seu posto: a morte.
Desde 2005, quando assumiu o comando da favela, Nem adotou como estratégia a corrupção policial para evitar conflitos e o patrocínio de benfeitorias na comunidade para conquistar simpatia e lealdade entre os moradores.
Segundo o jornalista britânico Misha Glenny, autor de biografia do traficante, Nem pagava propinas diárias a todos os membros de um batalhão da PM. "Ele o fazia por meio de representantes, mas monitorava tudo por telefone. Sabia que a violência era ruim para os negócios", diz.
Isolada geograficamente das favelas dominadas por facções rivais e imune
aos confrontos com a polícia pela via do suborno, a Rocinha de Nem se
tornou uma favela amigável, com índices de violência semelhantes aos dos
bairros da zona sul carioca. Turistas, curiosos e clientes do asfalto
aos poucos perderam o medo de circular por suas vielas. E as atividades
econômicas floresceram: as lojas, as biroscas e as bocas de fumo.
Os negócios dariam um salto ainda maior quando Nem e seu parceiro Saulo de Sá Silva montaram uma refinaria de cocaína na favela.
No lugar do produto final, os matutos agora traziam pasta-base dos países vizinhos direto para a Rocinha. E cada quilo da matéria-prima rendia três quilos de cocaína. Os lucros triplicaram, e a Rocinha passou a prover 60% da cocaína consumida no Rio de Janeiro, segundo a Polícia Civil.
PRIMEIRA DAMA
Na esteira da boa fase, Nem se casaria com Danúbia Rangel, viúva de dois chefes do tráfico do Complexo da Maré. O casal passaria a adotar hábitos caros, como quando contratou o rapper americano Ja Rule para um show na favela.
"Nem mudou de estilo, começou a esbanjar. Parte disso era fruto de egolatria, parte era produto da lógica romana do pão e circo: dê-lhes de comer e dê-lhes celebridades para se entreterem", conta Glenny. Danúbia e Nem se tornaram celebridades da Rocinha.
Em 2009, a vontade de usufruir, longe do crime, de suas conquistas fez o traficante tentar forjar a própria morte. Comprou um atestado de óbito e marcou data para o enterro. A farsa foi descoberta pela polícia e frustrou os planos de Nem. Era o início de uma mudança de rumo na sua trajetória de sucesso no tráfico.
Em agosto de 2010, uma infeliz coincidência colocou um bonde da ADA (Amigos do Amigos), facção criminosa da qual Nem faz parte, frente a frente com policiais militares que não eram do batalhão corrompido pelo traficante. O confronto fez os criminosos invadirem um hotel de luxo em São Conrado e tomarem hóspedes como reféns.
Pelo telefone, Nem ordenou a seu soldado mais próximo e fiel, Rogério Avelino, o Rogério 157, que todos se entregassem para evitar um desastre de proporções internacionais. Dito e feito.
REBELIÃO
Poucos meses depois, a instalação da UPP de São Carlos fez os chefes locais da ADA buscarem refúgio na Rocinha de Nem. A dificuldade em controlar os novos soldados e os conflitos entre eles e os moradores colocaram forte pressão sobre o traficante, que tentou negociar sua rendição, via intermediários, com o então secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Não rolou.
Em 2011, Nem foi encontrado no porta-malas de um carro de luxo fora da Rocinha. Glenny se diz convicto de que foi um teatro: Antônio queria mesmo era se livrar da chefia do morro nas vésperas da entrada da UPP, ocorrida poucos dias depois da prisão.
Desde então, a favela vem sendo chefiada por Rogério 157, solto da prisão por um habeas corpus. "Antônio nega que ainda comande o tráfico desde a prisão [em RO], mas eu não posso deixar de notar que sua influência na Rocinha continua muito poderosa", ressalta o biógrafo britânico.
De acordo com Glenny, o fato de Rogério 157 ter passado a adotar táticas de milícia, como a cobrança de taxas pelo suprimento de gás e pelo serviço de mototáxi, teria precipitado o conflito atual. "Nem teria ordenado que Rogério deixasse a Rocinha, e ele se negou a fazê-lo, expulsando Danúbia da favela", relata.
Segundo o jornalista, enquanto o Exército mantém um cerco à comunidade, Rogério estaria até agora escondido na mata, aguardando um desfecho. Ele relembra que o atual conflito envolve chefes de uma facção, em meio a um colapso financeiro e de segurança pública no Estado e uma crise política nacional. "Ou seja, um coquetel do demônio."
Era seu último recurso para sanar a dívida de R$ 20 mil em que havia se afundado desde que a filha de dez meses fora diagnosticada com uma doença rara. Como garantia pelo empréstimo que pleiteava, ofereceu o que podia: trabalho e fidelidade. Voltou para casa como segurança do dono do morro.
Assim Antônio virou Nem, o mais astuto chefe do tráfico da Rocinha, que conseguiu ao mesmo tempo ser respeitado e querido pela comunidade, que o tratava como presidente, incrementar o comércio de cocaína como nunca e ainda evitar o desfecho mais trágico e comum entre aqueles que ocuparam seu posto: a morte.
Desde 2005, quando assumiu o comando da favela, Nem adotou como estratégia a corrupção policial para evitar conflitos e o patrocínio de benfeitorias na comunidade para conquistar simpatia e lealdade entre os moradores.
Segundo o jornalista britânico Misha Glenny, autor de biografia do traficante, Nem pagava propinas diárias a todos os membros de um batalhão da PM. "Ele o fazia por meio de representantes, mas monitorava tudo por telefone. Sabia que a violência era ruim para os negócios", diz.
Domingos Peixoto/Agência o Globo | ||
Mascarados, soldados do Exército fazem operação na favela da Rocinha, na zona sul do Rio |
Os negócios dariam um salto ainda maior quando Nem e seu parceiro Saulo de Sá Silva montaram uma refinaria de cocaína na favela.
No lugar do produto final, os matutos agora traziam pasta-base dos países vizinhos direto para a Rocinha. E cada quilo da matéria-prima rendia três quilos de cocaína. Os lucros triplicaram, e a Rocinha passou a prover 60% da cocaína consumida no Rio de Janeiro, segundo a Polícia Civil.
Reprodução | ||
Danúbia Rangel, mulher do ex-chefe do tráfico de drogas na Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem |
Na esteira da boa fase, Nem se casaria com Danúbia Rangel, viúva de dois chefes do tráfico do Complexo da Maré. O casal passaria a adotar hábitos caros, como quando contratou o rapper americano Ja Rule para um show na favela.
"Nem mudou de estilo, começou a esbanjar. Parte disso era fruto de egolatria, parte era produto da lógica romana do pão e circo: dê-lhes de comer e dê-lhes celebridades para se entreterem", conta Glenny. Danúbia e Nem se tornaram celebridades da Rocinha.
Em 2009, a vontade de usufruir, longe do crime, de suas conquistas fez o traficante tentar forjar a própria morte. Comprou um atestado de óbito e marcou data para o enterro. A farsa foi descoberta pela polícia e frustrou os planos de Nem. Era o início de uma mudança de rumo na sua trajetória de sucesso no tráfico.
Em agosto de 2010, uma infeliz coincidência colocou um bonde da ADA (Amigos do Amigos), facção criminosa da qual Nem faz parte, frente a frente com policiais militares que não eram do batalhão corrompido pelo traficante. O confronto fez os criminosos invadirem um hotel de luxo em São Conrado e tomarem hóspedes como reféns.
Pelo telefone, Nem ordenou a seu soldado mais próximo e fiel, Rogério Avelino, o Rogério 157, que todos se entregassem para evitar um desastre de proporções internacionais. Dito e feito.
REBELIÃO
Poucos meses depois, a instalação da UPP de São Carlos fez os chefes locais da ADA buscarem refúgio na Rocinha de Nem. A dificuldade em controlar os novos soldados e os conflitos entre eles e os moradores colocaram forte pressão sobre o traficante, que tentou negociar sua rendição, via intermediários, com o então secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Não rolou.
Em 2011, Nem foi encontrado no porta-malas de um carro de luxo fora da Rocinha. Glenny se diz convicto de que foi um teatro: Antônio queria mesmo era se livrar da chefia do morro nas vésperas da entrada da UPP, ocorrida poucos dias depois da prisão.
Desde então, a favela vem sendo chefiada por Rogério 157, solto da prisão por um habeas corpus. "Antônio nega que ainda comande o tráfico desde a prisão [em RO], mas eu não posso deixar de notar que sua influência na Rocinha continua muito poderosa", ressalta o biógrafo britânico.
De acordo com Glenny, o fato de Rogério 157 ter passado a adotar táticas de milícia, como a cobrança de taxas pelo suprimento de gás e pelo serviço de mototáxi, teria precipitado o conflito atual. "Nem teria ordenado que Rogério deixasse a Rocinha, e ele se negou a fazê-lo, expulsando Danúbia da favela", relata.
Segundo o jornalista, enquanto o Exército mantém um cerco à comunidade, Rogério estaria até agora escondido na mata, aguardando um desfecho. Ele relembra que o atual conflito envolve chefes de uma facção, em meio a um colapso financeiro e de segurança pública no Estado e uma crise política nacional. "Ou seja, um coquetel do demônio."
Reprodução | ||
Cartaz de procurado de Rogério 157, atual chefe da facção na Rocinha |
Cai a última burice
Na Arábia Saudita mulher não pode dirigir. Isso vale até junho de 2018 quando uma nova lei entrará em vigor, permitindo que elas possam tocar seus carros.
Agora a danação é que os guardas de transito vão ter que fazer cursos especiais para lidar com elas no transito. Na Arábia Saudita o machismo é tão brabo que mulher só pode falar com homem de for da família dela.
Século 21 e os sauditas continuam carregando as mulheres pelos cabelos, debaixo as burcas, claro.
Evangelho
Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017.
Santo do dia: São Vicente de Paulo, presbítero; Beato Lourenço de Ripafratta, presbítero
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São Lucas 9, 1-6Cor litúrgica: branco
Primeira leitura: Leitura do Livro de Esdras 9, 5-9
Leitura do Livro de Esdras:
5Na hora da oblação da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração. E, com as vestes e o manto rasgados, caí de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus. 6E disse: 'Meu Deus, estou coberto de vergonha e confusão ao levantar a minha face para ti, porque nossas iniqüidades multiplicaram-se acima de nossas cabeças e nossas faltas se acumularam até ao céu. 7Desde os tempos de nossos pais até este dia, uma grande culpa pesa sobre nós: por causa de nossas iniqüidades, nós, nossos reis e nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis estrangeiros, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece ainda hoje. 8Mas agora, por um breve instante, o Senhor nosso Deus concedeu-nos a graça de preservar dentre nós um resto, e de permitir que nos fixemos em seu lugar santo. Assim o nosso Deus deu brilho aos nossos olhos e concedeu-nos um pouco de vida no meio de nossa servidão. 9Pois éramos escravos, mas em nossa servidão o nosso Deus não nos abandonou. Antes, conseguiu para nós o favor dos reis da Pérsia, deu-nos bastante vida para podermos reconstruir o templo do nosso Deus e restaurar suas ruínas, e concedeu-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura do Livro de Esdras:
5Na hora da oblação da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração. E, com as vestes e o manto rasgados, caí de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus. 6E disse: 'Meu Deus, estou coberto de vergonha e confusão ao levantar a minha face para ti, porque nossas iniqüidades multiplicaram-se acima de nossas cabeças e nossas faltas se acumularam até ao céu. 7Desde os tempos de nossos pais até este dia, uma grande culpa pesa sobre nós: por causa de nossas iniqüidades, nós, nossos reis e nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis estrangeiros, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece ainda hoje. 8Mas agora, por um breve instante, o Senhor nosso Deus concedeu-nos a graça de preservar dentre nós um resto, e de permitir que nos fixemos em seu lugar santo. Assim o nosso Deus deu brilho aos nossos olhos e concedeu-nos um pouco de vida no meio de nossa servidão. 9Pois éramos escravos, mas em nossa servidão o nosso Deus não nos abandonou. Antes, conseguiu para nós o favor dos reis da Pérsia, deu-nos bastante vida para podermos reconstruir o templo do nosso Deus e restaurar suas ruínas, e concedeu-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
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