Coluna do blog


Defendam meu tresoitão
O presidente da República, Jair Bolsonaro, compartilhou mensagem no Twitter na qual comenta que o Plenário do Senado Federal deverá votar nesta terça-feira (18) o Projeto de Decreto Legislativo que susta o Decreto nº 9.785/2019, que trata da aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e dos sistemas Nacional de Armas e Nacional de Gerenciamento Militar de Armas.“A CCJ [Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania] do Senado decidiu revogar nossos decretos sobre CACs [caçadores, atiradores e colecionadores], e posse de armas de fogo. ... terça (18), o PL será votado no plenário. Caso aprovado, perdem os CACs e os bons cidadãos, que dificilmente terão direito de comprar legalmente suas armas. Cobrem os senadores do seu Estado”, escreveu o presidente.Bolsonaro já havia criticado durante a transmissão ao vivo em sua página no Facebook a decisão da CCJ de rejeitar a iniciativa do Executivo. “Quem está perdendo não sou eu não. Eu tenho porte de arma porque eu sou capitão do Exército. Quem está perdendo é o povo que quer arma”, assinalou, segundo a Agência Brasil.

A frase "O PSL era para ser o melhor partido, mas tenho me decepcionado ultimamente". Deputado estadual André Fernandes que perdeu o comando do partido no Ceará e corre o risco de perder o  mandato.




Chega de tanto cidadao ( nota da foto)
Heitor Ferrer quer diminuir tanto titulo de cidadao cearense na Assembleia.“Eu estou colocando na lei o seguinte, que o autor da proposta de título de cidadania terá que fundamentar os relevantes serviços prestados. Ele tem que dizer quais foram os serviços prestados e, se realmente fez, colocar anexado ao pedido de cidadania esses serviços. Outra alteração, o deputado só poderá apresentar um título por legislatura, ao longo dos quatro anos”.

Sobre a cabeça desta coluna
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou  estar indignado com as notícias de que senadores estão sendo ameaçados por defenderem a derrubada do decreto que flexibiliza o porte de armas (Decreto 9.785/2019).Tem gente puxando cobra pros pés.

Web jornal
O Tribuna do Ceará venceu o Prêmio Exporecicla 2019 na categoria Webjornalismo, com reportagem sobre reciclagem. A premiação é o Sindicato dos Recicladores do Ceará.

Registro
Deputado Sérgio Aguiar registrou, em plenário, a eleição da nova mesa diretora do COmitê de IMprensa da Assembleia do Ceará, que por generosidade de seus membros elegeu nosso nome pra novo período presidencial. Filho e neto de peixe, sabe nadar.

Dignidade
Jair não estará mais "por aqui"com Levy, presidente do Banco Central. Digno, pediu  demissão diante da agressividade da fala do presidente sobre nomeaççao que fez.

Aliás...
Sobre pedido de demissão, um dia, quando tive um arranca rabo com um figurão que assumiria cargo importante no Governo do Ceará,pedi demissão de cargo de confiança.

Motivos quais...
Não queria dar ao proximo o prazer de me demitir. Saí aos 45 minutos do segundo tempo.E fui admoestado por Ciro Saraiva: A inimigo seu Macário, não se pede nem demissão.

Step by step
Diz o sr. Jair que poderá baixar nova MP em breve. Só poderá cobrar por mala espachada empresa de baixo custo. As demais vão ter que despachar de graça. Só vai ficar faltando decidir quem é "baixo custo' entre as aéreas que voam no Brasil. Ê ê!!!



Bom dia

O Congresso disse que era pra gente não pagar por despacho de malas em voos dentro do Brasil.
Aí o Presidente da República vetou. Disse que era pra voce pagar e assinou em baixo.
Empresa aérea brasileira só poderia ter capital estrangeiro de 20%. 80% tinham que ser brasileiros. O Presidente da República assinou um negócio lá dizendo que pode ter até 100%, isto é, qualquer um que chegar pode comprar uma companhia aérea brasileira.

Morte no teatro

Morreu ontem, de parada cardíaca, aos 86 anos o ator Haroldo Serra. Foram 67 anos de plena atividade no teatro. Seu enterro foi ontem mesmo no Parque da Paz.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Pela bola seis
Perder pela seis é quase não ter condições e dar o bote e ganahr na sete, numa sinuca arrumada. O sexto mês de mandato do deputado André Fernandes poderá vir a ser a bola seis dele. Só que ele queimou na dois, na três e mais recentemente quase joga a branca no  buraco ao disputar a bola cinco. Ouvi, e disse aqui, mais uma vêz que André Fernandes, o moço eleito cheirando sal e raspando as intimidades mais íntimas, que, se aprontasse em plenário da Assembleia, levaria cartão amarelo e se insistisse, um vermelho na Comissão de Ética da Casa. Como se não tivesse nada a perder, foi aprontando, segundo avaliação de muitos de seus parceiros, quer dizer, colegas deputados estaduais do Ceará. A última, com ar de gota dágua, foi dizer que havia deputado na Assembleia que fazia parte de facção. Facção quer dizer, lugar de bandido, tipo PCC, CV e outros menos votados que, graças a Deus desconheço até de ouvir falar. Pois bem;  o deputado Elmano Freitas foi à tribuna e de cacete armado disse que André Fernandes tem que dar nome. Não pode, disse ele, jogar 46, incluindo a sí próprio numa cascata de bandidagem. Elmano bateu e o pau quebrou.Uns cinco apartes, em plenário, ratificaram que o moço vai ter que dar provas ou vai pro Conselho de Ética. Se for, dificilmente chegará a tentar um bote na bola sete, sabem o que dizem os que jogam sinuca e conhecem as regras do jogo. Pra defende-lo só uma prova provada ou continuará apanhando até largar o choco.

A frase: "A imunidade é uma prerrogativa dada aos parlamentares para o bom exercício de suas funções e atribuições enquanto representantes políticos da população, mas que não permite ataques levianos e arbitrários..." De nota do PSDB sobre fala de André Fernandes sobre deputado dentro de facção criminosa.

Registro
Quem se perdeu no fim de semana pode não ter sabido, mas este registro é mais que isso; é pra história: Morreu em São Paulo o jornalista Clovis Rossi. Era fundamental.

Tal pai...
O legado do pai, defendendo o Ceará caiu no colo do jovem deputado Guilherme Landim como uma dádiva aos cearenses. Defensor intransigente da transposição,honra o pai Welingto.

Conservação (Nota da foto)
A Justiça mandou dizer que a partir de agora as Dunas do Cocó são área de preservação.É Área de Relevante Interesse Econlógico. E bra.

Defesa do Idoso
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado no dia 15 de Junho, foi lembrado, na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).

Lamento
O  vereador Carlos Dutra (PDT) lamentou ser recorrente a violência contra idosos no Ceará e ressaltou a necessidade de haver um combate efetivo a essa violência..

Senador quer vender
 Eduardo Girão apresentou projeto de lei que autoriza a venda dos apartamentos funcionais utilizados por parlamentares e membros do Tribunal de Contas da União (TCU).

Rico e generoso
Girão é homem rico.Desportista, emprestou dinheiro pra tirar o Fortaleza Esporte CLube de um buraco e o fez campeão.Depois patrocina atividades sociais.È espírita.

Cinema
Girão, que bateu pesado no aliado Presidente contra esse negócio de liberar arma pra todo mundo, é ativista contra a violência e banca filmes sobre espiritismo.

Cid, curto e fino
O senador cearense Cid Gomes (PDT) defendeu que a flexibilização da compra e da posse de armas não pode ser resolvida por meio de decreto.



Bom dia


Exceção feita a todos os que justificam a própria mediocridade na mediocridade alheia, por favor, todos os demais queiram aceitar meus votos de uma feliz semana.

Vixe!


Dimenstein: melhor crítica contra Moro e Deltan vem de Harvard


Matthew Stephenson interpretou os diálogos como "uma chocante e imperdoável quebra de ética


Por: Gilberto Dimenstein | 
A BBC reproduziu crítica de um professor de Direito de Harvard ( uma das melhores universidades do mundo) ao comportamento de Sergio Moro e Deltan Dallagnol –também crítico ao site Intercept.
As “conversas demonstram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro” e um “erro de avaliação” do procurador, segundo Matthew Stephenson, amigo do procurador.

Crédito: Jorge Araújo/FolhapressSergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol em evento no Estadão em 2017
É uma crítica sóbria, profunda e desapaixonada, vinda de quem gosta tanto de Moro como do procurador.
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O professor de direito de Harvard Matthew Stephenson já foi ciceroneado pelo procurador Deltan Dallagnol no Brasil, contou com o apoio dele para dar palestras e participar de conferências e até foi à casa do chefe da força-tarefa da Lava Jato. Stephenson diz respeitar e gostar de Dallagnol, mas acha que o procurador errou ao trocar ideias sobre estratégias da maior operação anticorrupção do país com o juiz responsável por julgar o caso.
Mensagens divulgadas pelo site Intercept Brasil sugerem que o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, teria sugerido Dallagnol trocar a ordem de fases da operação, indicado uma testemunha, antecipando ao menos uma decisão judicial e aconselhado o promotor sobre o escopo da acusação. Tanto Moro quanto Dallagnol negam qualquer irregularidade.
“O juiz Moro jamais deveria ter enviado mensagens de texto particulares para Dallagnol com sugestões de como sua equipe deveria proceder”, escreveu o professor no blog Global Anticorruption, referência entre pesquisadores do tema corrupção.
PARA MINISTROS DO STF, MENSAGENS PODEM ANULAR DECISÕES DE MORO
APÓS VAZAMENTO DE MORO, DEPUTADO DAVID MIRANDA É ATACADO NAS REDES
O QUE HADDAD FALOU SOBRE VAZAMENTO DA CONVERSA ENTRE MORO E DALLAGNOL
SERGIO MORO SE DEFENDE DO VAZAMENTO DE CONVERSA COM LAVA JATO
“E, francamente, Dallagnol –que, novamente, é alguém de quem gosto e respeito e penso ser uma pessoa decente e honrada-– deveria ter gentilmente mas firmemente recuado quando recebeu essas mensagens, dizendo algo como: ‘Agradeço suas sugestões, mas acho que provavelmente não deveríamos ter conversas privadas sobre o caso'”, completou no texto, no qual o próprio professor descreve a proximidade que tem com o procurador.
No texto intitulado Quão prejudicial são os vazamentos da Lava Jato? Algumas reflexões preliminares sobre a história-bomba do Intercept, o professor critica Moro, Dallagnol e também o Intercept. Diz que as “conversas demonstram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro” e um “erro de avaliação” do procurador.
De ‘fato muito grave’ a ‘não tem nada ali’, as reações ao vazamento de supostas mensagens entre Moro e Dallagnol.
Mas pondera que “a natureza das comunicações (entre Moro e Dallagnol) não parece mostrar parcialidade política ou ausência de provas para as principais acusações, ou irregularidades processuais que possam prejudicar a imparcialidade dos julgamentos, além das próprias comunicações.”
Antes de fazer parte do corpo docente de Harvard, Stephenson foi assessor do juiz Stephen Williams no Tribunal de Recursos da Circunscrição do Distrito de Colúmbia (EUA) e do juiz da Suprema Corte dos EUA Anthony Kennedy. O professor tem se dedicado a pesquisar corrupção e separação dos poderes. Stephenson também tem um podcast, no qual Dallagnol participou.

Stephenson é também crítico ao que chama de “retórica superaquecida do Intercept”.
Para ele, a alegação do Intercept de que os textos mostram que os promotores sabiam que não tinham um caso tão forte contra Lula quanto alegavam em público “é frívola”.

“As mensagens de texto roubadas não fornecem qualquer razão, além do que já estava no registro público, para questionar a propriedade da condenação de Lula”, avalia Stephenson.
Lula foi denunciado em 2016 pelo Ministério Público Federal do Paraná sob acusação de receber propina, no valor de aproximadamente R$ 3 milhões, da empreiteira OAS como parte de acertos do PT em contratos na Petrobras. A quantia, segundo a acusação, correspondia à reserva de um apartamento tríplex em Guarujá (SP) e benfeitorias nesse imóvel. Lula nega.
Segundo as mensagens divulgadas agora, no dia 9 de setembro de 2016 Dallagnol questionou colegas procuradores sobre inconsistências em provas contra o ex-presidente no caso do tríplex no Guarujá – que levou à condenação de Lula.
“Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis? então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto? São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”, escreveu o procurador.
Em mensagens enviadas horas depois, ele celebra ter encontrado uma reportagem do jornal O Globo, em 2010, que mostraria conexão entre a Petrobras e o tríplex do Guarujá: “Tesão demais essa matéria”, disse.
Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis?’, escreveu Dallagnol no grupo de procuradores
Além de criticar a natureza das conversas, dizendo que Moro cometeu violações éticas sérias, e de ponderar que o conteúdo das mensagens reveladas até agora não é suficiente para atestar que o julgamento de Lula não foi justo, o professor também faz uma reflexão sobre críticas de que a Lava Jato teria um viés anti-PT.
Ele diz que essa alegação “é a mais difícil de avaliar”. “Por um lado, fiquei preocupado om vários aspectos das mensagens, porque discordo das conclusões políticas e legais da equipe da Lava Jato, e, o mais importante, porque me incomodei com procuradores falando tão abertamente sobre sua esperança de que um lado, em vez de outro, vença uma eleição”.
Diz ainda ter ficado “desapontado” em ver procuradores que respeita “fazendo pouco caso dos valores de uma imprensa livre”, ao defenderem que Lula não falasse ao jornal Folha de S.Paulo.
Mesmo assim, ele avalia que, apesar do tom das conversas, os diálogos não trazem evidência de que a Lava Jato foi enviesada desde seu início, quando foi deflagrada em 2014.
Professor de Harvard pondera que o conteúdo das conversas apresentado até agora não fornece indício suficiente para dizer que a Lava Jato nasceu e cresceu com viés político.
“Em setembro de 2018, os promotores da Lava Jato estavam torcendo para que o PT perdesse a eleição, mas não há provas de que tenham tomado qualquer ação oficial inapropriada, e a hostilidade ao PT pode ter resultado dos ataques implacáveis ​​do PT à operação Lava Jato, incluindo ameaças de fechamento e denúncias pessoais dos promotores.”
Ele diz não se surpreender que, em setembro de 2018, a perspectiva de uma vitória do PT era vista pelos procuradores “com algo entre trepidação e pânico”.
Stephenson compara essa situação com a de “membros do Departamento de Justiça, CIA e FBI torcendo pela derrota de Donald Trump na eleição de 2020, levando em conta os ataques que ele vinha realizando contra essas instituições”.
“Mas o que nós realmente queremos saber”, escreve Stephenson, “é se a força-tarefa da Lava Jato estava tendo o PT como alvo, por razões políticas inaceitáveis, no início de 2016 (e antes). As mensagens de 2018 não lançam muita luz sobre esta questão”.
A BBC News Brasil procurou o professor, que está na China e autorizou usar o conteúdo do texto publicado. Até a publicação dessa matéria ele não havia respondido às perguntas adicionais encaminhadas pela reportagem. No blog, o professor disse que não mantém contato com Dallagnol desde abril e que não consultou o procurador para escrever sobre as primeiras impressões sobre o caso revelado pelo site Intercept Brasil