Patrícia e seu pró idoso
Deputada Patrícia Aguiar apresenta projeto que dispõe sobre a Política Estadual da Pessoa Idosa do Ceará
A deputada estadual Patrícia Aguiar deu entrada ao projeto de indicação (369/2019) que dispõe sobre a Política Estadual da Pessoa Idosa no Ceará. A proposta, que tramita já tramita na Assembleia Legislativa, tem origem na minuta encaminhada pelo Conselho Estadual do Idoso (Cedi) e resulta de reuniões realizadas com atores sociais governamentais e não-governamentais que atuam na política do Idoso. O Dia Nacional do Idoso é celebrado neste 1° de outubro.
“A bandeira do Idoso foi abraçada pelo nosso mandato e temos o pleno interesse em colaborar com a causa. A nossa proposta vem para adequar a Política Estadual da Pessoa Idosa, já que a Lei Estadual nº 13.243/2002 foi promulgada anteriormente ao Estatuto do Idoso, por isso se torna necessária a sua reformulação. É uma proposta conjunta, ouvida e discutida com as entidades ligadas à causa da pessoa Idosa”, explica Patrícia Aguiar.
Entre os objetivos da matéria estão a promoção de ações afirmativas para a pessoa Idosa, a sua integração com a sociedade e o incentivo à criação de políticas municipais com a participação dos Conselhos da Pessoa Idosa, bem como a promoção para a formação e educação permanente para os maiores de 60 anos e o estabelecimento de estratégias e ações que possibilitem a divulgação do conhecimento do processo de envelhecimento, como fenômeno natural da vida.
Coluna do blog
Lava Jato na mira
O Supremo Tribunal Federal retoma nesta quarta-feira o julgamento que pode levar à anulação de condenações da Operação Lava Jato . Na última quinta-feira 26, por 6 votos a 3, a Corte já tinha formado maioria para determinar que o réu que foi delatado tem direito a apresentar suas alegações finais no processo depois do réu delator e não ao mesmo tempo, como vinha sendo feito pela Justiça – só em Curitiba, 158 sentenças tiveram delações como base da condenação. Com a decisão já tomada, o STF vai estabelecer o alcance da medida, ou seja, em quais casos ela poderá ser aplicada. Uma das principais teses é que ela seja permitida apenas a quem reclamou esse direito já na decisão de primeira instância, como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso referente ao sítio de Atibaia. Pelo sim, pelo não e não me levem a mal, desde que me levem pra Paris. Pra pensar esquisito, e na contra-mão do politicamente correto, uma mão suja a outra.
A frase: "Quanto menos alguém entende mais quer discordar". Getulio Vargas.
Sínodo para a Amazônia (Nota da foto)
Nesta próxima 6a feira (4/10) começa em Roma o Sínodo para a Amazônia. O Papa convocou os bispos do mundo inteiro para pensar sobre a propagação do Evangelho na região amazônica, envolvendo nove países e os muitos Povos Indígenas e populações ribeirinhas. O Sínodo acabou virando campo de batalha entre a ala mais tradicional e conservadora da Igreja e a ala do Papa Francisco.Tem quem entenda que há uma ameaça à soberania brasileira, que a Igreja e índios almejariam declarar a independência da região. Para eles, o Papa é comunista.
A Beira Mar
Os desmandos que andam comprometendo a atualização da avenida Beira Mar em Fortaleza, tem, finalmente, um fio pra gente puxar.
Briga
Falam que os arquitetos Fausto Nilo e Delberg Ponce de Leon teriam tido um desentendimento com gente da Prefeitura e deixado o projeto de requalificação de lado.
Desarrumação
Falam que a liberação e certas áreas da Beira Mar teriam sido desacertos com o projeto inicial, daí o mal estar e o rompimento dos arquitetos, pais da matéria.
Exposições
O arquiteto Campelo Costa expõe na Unifor sobre Fortaleza. Em Juazeiro do Norte,Eduardo Odécio,publicitário e artista,expõe sobre aspéctos da presença do Pe.Cicero na vida de lá.
Carne e...
Se há motivos pra países boicotarem a carne brasileira por conta de desmatamento da amazônia para fazer pasto, um outro grande bem de exportação entrou na linha.
Chocolate
Há indicação provada de trabalho escravo e escravo infantil, no processo de colheita e secagem do cacau no Norte do Brasil. isso vai dar pano pras mangas.
Pra quem não sabe
O Brasil é responsavel pela exportação de R$20 bilhões de reais anuais de materia prima,ou seja o pó do cacau para empresas européis.
Bom dia
Empresas tem "preconceito" em contratar pessoas mais velhas, aponta pesquisa
Estudo realizado pelo Grupo Croma mostra que 82% dos brasileiros validam este sentimento
Hoje a
expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos, 30 anos a mais do que
na década de 1940. Considerando que em poucos anos o Brasil terá uma
pirâmide etária invertida, há uma mudança de modelo mental que deve ser
estabelecida — e rápido. O Brasil será o sexto país no número de
pessoas idosas até 2025, quando deve alcançar a marca de 32 milhões com
mais de 60 anos. Esses anos a mais de vida com cada vez mais lucidez, independência, possibilidade de realizar planos e disposição para consumo de bens e serviços é o que projeta a Economia da Longevidade como um dos mais importantes movimentos econômicos deste século.Estudo realizado pelo Grupo Croma o Oldiversity é um estudo que avalia como as marcas estão lidando – ou não – com a longevidade e diversidade de orientação sexual, gênero, raça e pessoas com deficiência e se estabelece como parâmetro avaliativo inédito de marcas que pensam, preocupam-se, promovem e defendem assuntos ligados à longevidade e à diversidade.
Não tenho com quem contar na velhice!
Quase metade dos entrevistados declara que não tem com quem contar na velhice, o que contribui para o alto índice (72%) dos que consideram importante a contratação dos mais velhos pelas empresas, principalmente no grupo dos que têm 61 anos ou mais. 72% dos entrevistados reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais. 82% dos entrevistados afirmam que as empresas tem preconceito em contratar pessoas mais velhas, fato este que, o número de desempregados no país acima de 40 anos dobrou nos últimos anos, quem dirá para os acima de 60 anos.
Apesar de apenas 19% acreditarem que pessoas mais velhas estejam habituadas a comprar em lojas virtuais, os que têm 61 anos ou mais são mais confiantes e elevam esse índice para quase 30%. Não é à toa que, dos 25,4 milhões de pessoas com 61 anos ou mais, 83% acessam a internet diariamente, dando ao e-commerce uma fatia importante de um mercado antes considerado inacessível. “O Oldiversity® mostra que 86% das pessoas pensam em manter a produtividade na velhice, pois além do benefício da manutenção da renda, estar no mercado de trabalho faz com que se sintam incluídas socialmente”, explica Edmar Bulla, CEO da Croma.
Poucos acreditam na adequação de marcas e empresas para atender às necessidades das pessoas mais velhas
75% dos entrevistados têm consciência de que a população está ficando mais velha, porém 70% dizem não estar preparados para perder sua qualidade de vida no futuro. Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro.
A reputação das marcas no aspecto da longevidade parece ser abalada, especialmente sobre a autenticidade da comunicação e da proposta de valor. A descrença, no caso da longevidade, é tão significativa quanto a de diversidade. “Apenas uma pequena parte do varejo parece estar preparada para atender à demanda desse shopper tão importante, mas ainda pouco expressivo tanto nas estratégias de marketing quanto em relação ao quadro de funcionários de marcas e empresas”, define Bulla.
Marcas que se posicionam claramente ganham em consideração e preferência
O estudo comprova que marcas que se posicionam claramente sobre a longevidade são beneficiadas e têm impacto positivo em consideração e preferência. As pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas marcas. Entre os entrevistados com idade acima de 61 anos, esses índices alcançam 83%, 77% e 82%, respectivamente. “Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro”, explica Bulla.
Opinião
Os filhos do golpe de 2016: 40 milhões vivendo de bicos e 12,6 milhões sem trabalho
Brasil 2014: dói e revolta pensar que, apenas cinco anos atrás, o Brasil vivia num regime de pleno emprego e era admirado e respeitado no mundo inteiro.Muita gente se esquece disso. Naquele ano, teve início a Operação Lava Jato.
Brasil 2019: ruas inteiras em São Paulo e no Rio, as maiores cidades do país com lojas fechadas, fábricas e armazéns abandonados, filas intermináveis de brasileiros desesperados que madrugam em busca de uma vaga de emprego, calçadas tomadas por camelôs e vendedores de comida, a uberização avançando em todos os setores da economia.
Neste cenário de fim de feira, o mais assustador retrato da grande tragédia brasileira após o golpe de 2016 foi divulgado pelo IBGE, sem muito destaque na mídia, como se fosse algo normal, coisas da vida.
Num país de 208 milhões de habitantes, apenas a metade da população brasileira tem ainda algum tipo de trabalho remunerado.
Com carteira assinada e direitos trabalhistas, restaram somente 33 milhões.
Quase 40 milhões vivem hoje de bicos, ou seja, são enquadrados como “trabalhadores por conta própria” ou “informais”, sem nenhum direito, sem férias, sem 13º, sem plano de saúde, sem nenhuma segurança.
No último trimestre, houve recorde de trabalhadores subutilizados, que fazem menos horas do que gostariam: 7,2 milhões de pessoas.
E outros 12,6 milhões continuam sem trabalho nenhum, desempregados crônicos, os desalentados que sobrevivem da caridade ou puxando carrocinhas de ferro-velho pelas ruas onde dormem.
Diante deste quadro tétrico, não houve nenhuma reação do governo federal ou do Congresso Nacional, onde as excelências e os maganos vivem em outra realidade, com todas as mordomias e privilégios assegurados.
É esse o resultado em branco e preto, nu e cru, sem fantasias, da Reforma Trabalhista, implantada pelo governo Michel Temer, e que prossegue no atual governo para retirar os direitos que ainda restavam.
Elaborada nos gabinetes dos patrões da Confederação Nacional da Indústria e da Fiesp dos patos amarelos, esta reforma foi um dos motores do golpe de 2016, que derrubou Dilma e prendeu Lula, para a Lava Jato entregar o poder a Bolsonaro, rifar a Amazônia e o pré-sal, sob as bençãos do amigo Trump.
Para completar o massacre dos trabalhadores, falta pouco para ser aprovada no Senado a Reforma da Previdência, que vai tornar ainda mais difícil a sobrevivência dos aposentados.
Sem nenhuma iniciativa à vista do governo para minorar este grande drama social, onde a carteira de trabalho assinada virou uma raridade, sem nenhuma confiança dos investidores nacionais e estrangeiros, os contingentes de brasileiros colocados à margem do mercado se viram como podem para colocar comida na mesa da família.
Neste ritmo, daqui a pouco, vai ter mais gente vendendo do que comprando comida…
Em 55 anos de trabalho, aposentado pelo INSS há quase vinte, hoje com três salários mínimos, nunca havia visto nada parecido em todas as crises econômicas anteriores, que não foram poucas.
No inicio dos anos 80 do século passado, quando o desemprego estava se agravando, os editores da Folha me pediram para fazer uma reportagem com alguma família em que ninguém tinha emprego.
Passei o dia na casa de uma dessas famílias, no extremo da zona leste, acho que em Sapopemba.
Mais do que a minha matéria, foi a foto de Jorge Araújo, até hoje meu parceiro de trabalho na Folha, retratando o casal e os filhos em volta da mesa vazia sem pratos nem comida, que mobilizou uma fantástica reação de solidariedade.
Vieram tantas cestas de comida, roupas e ofertas de emprego, que o salão da igreja ficou lotado e as doações foram distribuídas aos vizinhos na mesma situação.
Parece que os leitores conseguiram traduzir em gestos de solidariedade os números frios do IBGE, que hoje já não sensibilizam mais ninguém. Nem os editores, nem os repórteres.
Os governos federal e estaduais, o Congresso Nacional e os demais poderes têm outras preocupações.
Vivemos num clima de salve-se quem puder, meu pirão primeiro, de absoluta anomia social, com os políticos só de olho nas próximas eleições.
Mino Carta, um dos meus grandes mestres na profissão, resumiu tudo em seu editorial desta semana na Carta Capital, sob o título “O Suicídio do Brasil”.
É exatamente disso que se trata, como ele escreveu no final do seu artigo, sobre a situação “criada por um bando de dementes levados ao poder pelo próprio Brasil”:
“A demência no caso é resultado de delírios alucinados que encontram ecos na chamada classe média brasileira jamais bafejada pelos valores da civilização em um país dos mais desiguais e ignorantes do mundo e agora, graças a Bolsonaro, encaminhado inexoravelmente para o suicídio, máxima negação de si mesmo”.
No mesmo dia em que saiu a revista, na sexta-feira, ficamos sabendo que o procurador-geral Rodrigo Janot queria matar a bala o ministro Gilmar Mendes, do STF, e se suicidar em seguida.
Só faltava isso neste circo de horrores sem fim, comandado pelos “salvadores da pátria” da Lava Jato de Moro, Janot e Dallagnol, num país dividido entre os que já perderam o emprego com carteira assinada e os que têm medo de perdê-lo.
Estamos num mato sem cachorro.
E vida que segue.
A previdência do Bonitão é pra hoje
Planalto espera aprovação da Previdência em primeiro turno nesta terça-feira
O Palácio do Planalto manifestou confiança na aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência no Senado Federal até a noite desta terça-feira (1º).
A reforma da Previdência deve ser o único item na pauta do plenário do Senado. Durante a manhã, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vai votar o parecer do relator da proposta, Tasso Jereissati (PSDB-CE), e a matéria deve chegar ao plenário a partir das 16h, para que a votação seja concluída até a noite ou, no máximo, até a quarta-feira (2).
Mais cedo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a reforma da Previdência pode ter mais de 60 votos favoráveis na votação em plenário. São necessários 49 votos para que a Casa aprove mudanças constitucionais.
O segundo turno da votação em plenário deve ocorrer na terça-feira ou na quarta-feira da semana que vem, segundo a previsão de Alcolumbre, que se baseia em um calendário acertado entre lideranças partidárias da Casa.
(Agência Brasil)
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