Um Brasil que você nem sabe que existe


“Maior desmatador do Brasil” tem 120 madeireiras na região Norte

 
A Pública foi até Rondônia para entender a história de Chaules Volban Pozzebon, preso preventivamente no mês passado e acusado de ser o maior desmatador do Brasil. Dono de 120 madeireiras registradas em seu nome ou de laranjas, Pozzebon comandava um amplo esquema miliciano de grilagem de Terras Públicas, desmatamento e venda de madeira ilegal. 
A exemplo do que acontece no Rio de Janeiro, a operação se baseia no terror imposto à comunidade local, feito a partir de ameaças e assassinatos com requintes de crueldade. Entre os presos durante a primeira fase da Operação Deforest estão alguns empresários e policiais militares - alguns ainda na ativa, outros acusados de integrar grupos de extermínio, a mando de latifundiários.
Ambientalistas de Rondônia temem que ele seja liberado em breve: Chaules é defendido pelo renomado jurista Tracy Reinaldet, que já atuou na Operação Lava Jato defendendo figuras como o ex-ministro Antônio Palocci e o doleiro Alberto Youssef. A defesa do madeireiro protocolou, no dia 7 de novembro, uma petição pedindo a revogação de sua prisão preventiva no Supremo Tribunal Federal (STF).

Brasil é um país onde se fecham escolas

Audiência: documento cobra explicações sobre escola que foi fechada em Iguatu

O deputado Marcos Sobreira (PDT) propôs, durante audiência pública realizada na manhã de ontem (25), na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), a apresentação de um documento direcionado à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) com questionamentos sobre o fechamento do Centro Educacional Cenecista Ruy Barbosa, localizado em Iguatu. O encerramento das atividades da unidade foi tema de debate na Casa, ocorrido na mesma ocasião.

Segundo o parlamentar, precisam ser explicados os reais motivos para o fechamento, qual o déficit financeiro e o que se pretende fazer com o acervo e patrimônio físico do Centro. “O CNEC precisa vir a público e definir como vai conservar todo o acervo cultural, esportivo e histórico do colégio Ruy Barbosa”, salientou Marcos Sobreira. Ainda de acordo com o parlamentar, o Centro Educacional Cenecista Ruy Barbosa é um colégio com 60 anos de funcionamento, servindo à sociedade de Iguatu.


Para o representante da Comissão Somos Todos Ruy Barbosa, Padre João Batista Moreira, o CNEC foi, ao longo do tempo, sendo negligente com o Centro Ruy Barbosa. Em sua avaliação, não havia o investimento suficiente para a manutenção da unidade. “A centralização administrativa e financeira que a CNEC fez inviabilizava que a gestão local tivesse qualquer manejo de recursos, prejudicando investimentos”, salientou Padre João Batista.


Segundo o professor Clerton Queiroz, quando o trabalho local de uma comunidade é engessado, não é permitido que ela cresça e se desenvolva. “A CNEC inviabilizou que o Ruy Barbosa pudesse se desenvolver, porque toda a arrecadação do colégio ia para a CNEC, perdendo todo o aspecto de desenvolvimento da escola dentro do município de Iguatu”, apontou o professor.

Pra mim já valeu


EUA devem facilitar entrada para brasileiros, mas há restrições; entenda

Quiosques do programa Global Entry em aeroporto dos EUA - Departamento de Estado Americano / Divulgação
Quiosques do programa Global Entry em aeroporto dos EUA Imagem: Departamento de Estado Americano / Divulgação
Alex Tajra
Do UOL, São Paulo

O Itamaraty anunciou ontem que, em breve, iniciará fase experimental para que brasileiros integrem o programa Global Entry de "viajantes confiáveis" dos Estados Unidos. A iniciativa permitirá entrar no país com filas mais ágeis na imigração, mas ainda com a exigência de visto.
O benefício, porém, não é universal. Os EUA impõem diversas restrições sobre quem tem acesso aos quiosques no aeroporto — já utilizados hoje por cidadãos de quatro países da América Latina. O Brasil será o quinto da região a integrar o programa. Entenda:

Contrapartida

Em março deste ano, após o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar a isenção de visto para turistas norte-americanos, incluindo aqueles em viagens de negócios, os Estados Unidos sinalizaram que retribuiriam.
Mas o grau da contrapartida não é igual: o Global Entry não exime brasileiros de vistos, nem estará disponível para todos os brasileiros.
O anúncio sobre a fase de testes aconteceu durante a reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-EUA, em Washington. O ministro da Economia Paulo Guedes e o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, estavam presentes no evento, conforme revelado pela Folha.

Como funciona?

Com visto em dia, os participantes do programa não precisam passar por entrevistas com agentes imigratórios nos aeroportos de lá. Em vez disso, basta apresentar passaporte em quiosques eletrônicos, colocar impressões digitais e preencher uma declaração alfandegária antes de retirar as bagagens.

Quem não terá direito?

O Departamento de Segurança do Interior dos Estados Unidos, todavia, elenca pelo menos seis fatores que podem ser utilizados para que cidadãos não sejam elegíveis para participar do Global Entry:
  • Fornecer informações falsas ou incompletas ao preencher o formulário;
  • Ter sido condenado por qualquer crime, réu em uma ação penal ou ter mandados de prisão pendentes -- incluindo a de fatos como dirigir sob efeito de álcool ou drogas.
  • Ter violado qualquer lei ou regulamentação de alfândega, imigração ou agricultura em qualquer país;
  • Ser objeto de qualquer tipo de investigação, seja ela federal, estadual ou municipal;
  • Se, mesmo com todas as documentações e antecedentes criminais, o Departamento de Segurança não considerar o viajante como "pessoa de baixo risco"

Quais países fazem parte da lista?

Hoje, cidadãos de 11 países são elegíveis para entrar nos Estados Unidos utilizando os privilégios do Global Entry:
  • Argentina
  • Índia
  • Colômbia
  • Reino Unido
  • Alemanha
  • Panamá
  • Singapura
  • Coreia do Sul
  • Suíça
  • Taiwan
  • México
  •  
  • Penso eu - Em recente viagem aos EEUU, bem antes de esse anuncio aí vir à tona, entrei por Miami via totens. Sem quaisquer complicações. Isso está valendo desde o começo do ano e não sei porque só agora é publicado como novidade política.

O silencio da super Damares

Damares Alves convoca entrevista e fica em silêncio

A ministra Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos) convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, não respondeu a perguntas, abandonou o local sem falar com jornalistas e depois admitiu se tratar de uma encenação.
O episódio ocorreu na tarde dessa segunda-feira (25) no Palácio do Planalto. No local, autoridades participaram em seguida de evento em razão do Dia Nacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher. Damares chamou jornalistas às 15h e chegou ao local, no segundo andar do Planalto, com trinta minutos de atraso. Diante do primeiro comentário e das perguntas iniciais do jornalistas, deixou o local sem dar nenhuma declaração.
A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) durante solenidade do Dia do Enfrentamento à Violência contra a Mulher, no Palácio do Planalto Pedro Ladeira/Folhapress A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) durante solenidade do Dia do Enfrentamento à Violência contra a Mulher, no Palácio do Planalto Antes, fez um gesto de negação com a cabeça, ao movimentá-la de um lado para o outro, e levantou as mãos para o alto, aparentando estar emocionada e impedida de falar. A cena durou 30 segundos. Após a realização do evento, do qual participou o presidente Jair Bolsonaro, Damares disse que a simulação foi feita para mostrar como as mulheres são silenciadas. As explicações foram dadas apenas após o fim da cerimônia, em que Damares prometeu ampliar o atendimento de mulheres vítimas de violência ao acrescentar às delegacias do país “salinhas pintadas de rosa”.
Em entrevista coletiva ao final, ela disse haver já orçamento previsto para a ação, mas não soube dizer o valor. Isso, segundo Damares, deve começar a ser feito a partir de janeiro de 2020. A concretização dos dispositivos da Lei está diretamente relacionada à capilaridade do acesso aos serviços e à informação. Para tanto, foi instituído, em agosto de 2007, o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

Capa do jornal OEstadoCe


Ta na Veja


Record exibirá programas inéditos gravados por Gugu

Emissora transmitirá os dois últimos episódios do reality show 'Canta Comigo', comandado pelo apresentador que morreu na última sexta-feira

A TV Record anunciou que manterá a exibição do Canta Comigo, de Gugu Liberato, normalmente até o fim desta temporada. O apresentador teve sua morte anunciada no último dia 22, após sofrer um acidente em sua casa nos Estados Unidos.
Já na fase semifinal, o Canta Comigo terá episódios exibido nas próximos duas quartas-feiras, dias 27 de novembro e 4 de dezembro.
“Os dois últimos episódios do reality show Canta Comigo (semifinal e a final) já estavam gravados. Em homenagem ao apresentador Gugu Liberato, que faleceu no dia 22 de novembro, manteremos a exibição da atração normalmente”, afirmou a Record TV.
Questionada sobre a possibilidade de uma homenagem a Gugu no programa, a assessoria da emissora afirmou na tarde desta segunda-feira, 25, que algo talvez seja incluído, sem dar mais detalhes ou confirmações.

Do Climainfo


Se o capitão não vai ao óleo, o óleo vem ao litoral do capitão
Segundo Josias de Souza, na crise do óleo no litoral "Jair Bolsonaro correspondeu a 100% das expectativas do brasileiro que não esperava nada do presidente da República. Não fez o que devia (...) Descobre-se agora que se Bolsonaro não vai ao óleo, o óleo vem até Bolsonaro. Num passeio macabro iniciado há três meses, as manchas já atingiram todos os estados do Nordeste. Passaram pelo Espírito Santo. Acabam de chegar ao Rio de Janeiro, berço eleitoral do presidente. O governo entrou atrasado no lance. E Bolsonaro evoluiu do descaso para o alarmismo. Neste sábado (23), sem esgrimir nenhum dado técnico, Bolsonaro voltou a instilar medo num ambiente já bem impregnado de horror: "Nós gostaríamos muito que fosse identificado quem realmente cometeu, no meu entender, esse ato criminoso. Agora, não sabemos quanto de óleo ainda tem no mar. Na pior hipótese, um petroleiro, caso tenha jogado no mar toda a sua carga, menos de 10% chegou à nossa costa ainda. Então, nos preparamos para o pior".