Já dizia Dadá Comigo ou "contramigo"

Bolsonaro revolta comunidade japonesa no Brasil após fala racista

O presidente fez declarações racistas e xenófobas contra uma jornalista descendente de japoneses e foi criticado

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revoltou a comunidade japonesa no Brasil após fala racista e xenófoba contra uma jornalista brasileira, descendente de japoneses, Thays Oyama, autora do livro Tormenta, que trata sobre o primeiro ano de mandato do atual governo. Com informações obtidas pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’.

Crédito: Agência Brasil e ReproduçãoBolsonaro revolta comunidade japonesa no Brasil após fala racista
“Nikkeis se manifestam contra fala do presidente”, diz a manchete mais recente do jornal Nippak, que chegou às bancas do bairro da Liberdade, em São Paulo, na quinta-feira,  23. A reportagem se trata de dois artigos de membros da comunidade japonesa criticando Bolsonaro.  Nikkeis são japoneses ou descendentes vivendo fora do Japão.
No último dia 16, Jornalistas perguntaram para Bolsonaro sobre um trecho do livro DE Thays Oyama e o presidente disparou: “Esse é o livro dessa japonesa, que eu não sei o que faz no Brasil, que faz agora contra o governo”.
No mesmo dia, durante transmissão em rede social, ele voltou a falar da repórter com irritação: “Lá no Japão ela ia morrer de fome com jornalismo, escrevendo livro”. Thaís é brasileira, nascida em Mogi das Cruzes (SP), e neta de japoneses.
Para estudiosos do tema, integrantes da comunidade e advogados consultados pela Folha de S. Paulo, “as expressões de Bolsonaro sobre a autora embutem racismo e xenofobia e se somam a outras vezes em que o presidente recorreu a estereótipos e fez comentários sobre características físicas da etnia”. Segundo eles, a situação poderia ser classificada como injúria racial. A jornalista, no entanto, disse que não irá processar Bolsonaro.

 

Especial doo Congresso em Foco

Eleições 2020: PT e PSDB tentam recuperar protagonismo

As cidades brasileiras irão escolher no dia 4 de outubro seus prefeitos e vereadores. O segundo turno, se acontecer, será no dia 28.
O Congresso em Foco fez um levantamento das estratégias adotadas pelo PT, PSDB, PSL, PDT, DEM, PSB e Aliança pelo Brasil na disputa pelo comando de capitais dos 11 maiores colégios eleitorais.
> Calendário eleitoral de 2020: Confira como serão as eleições

As informações deste texto foram publicadas antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br.
O número de cidades foi escolhido para que municípios das cinco regiões do Brasil estejam representados. Brasília (DF) não foi incluída porque a capital do país não tem prefeitos nem vereadores.  A lista dos pré-candidatos está no final da reportagem.
As eleições municipais deste ano serão as primeiras sem coligações para o pleito proporcional, o que significa que os partidos não poderão aproveitar as votações de siglas aliadas para escolher os representantes nas câmaras municipais.
Isso tende a estimular as legendas a lançarem candidatos próprios para as prefeituras, com a estratégia de reforçar o nome do partido e alavancar o número de vereadores eleitos.
Este também vai ser o primeiro pleito municipal após o bolsonarismo ter ganhado força.
Em 2016, o PSDB foi o partido que mais obteve sucesso ao eleger prefeitos em cidades desse grupo. Naquele pleito foram escolhidos os tucanos João Doria em São Paulo (SP), Nelson Marchezan Júnior em Porto Alegre (RS), Arthur Virgílio em Manaus (AM) e Zenaldo Coutinho em Belém (PA).
De acordo com o comando nacional da legenda, a intenção é manter as cidades onde o partido tem prefeituras e ampliar os espaços em outros municípios.
Além de São Paulo, onde Bruno Covas assumiu o comando do Executivo paulistano após a eleição de Doria para governador, uma das apostas da legenda é o Rio de Janeiro (RJ), onde a pré-candidata é Mariana Ribas.
Apesar do sucesso nas eleições de 2016, o PSDB vem de um período de grande derrota eleitoral. No pleito presidencial de 2018, o candidato Geraldo Alckmin teve o pior desempenho da sigla desde 1989.
O PT também busca reconquistar a relevância eleitoral e a legenda tem a diretriz de apostar em candidaturas próprias.
Em 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff (PT), o partido não só não elegeu nenhum representante nos 11 maiores colégios eleitorais como a única capital que um petista teve sucesso foi Rio Branco (AC).
PSL e Aliança pelo Brasil
Nas eleições de 2016 o PSL era um partido nanico e não elegeu nenhum prefeito de capital e nem sequer tinha filiados competitivos naquela disputa.
Em 2018, o partido foi impulsionado com a vinda de Jair Bolsonaro para a sigla. A permanência do presidente da República na legenda não durou muito - um ano e dez meses -, mas foi o suficiente para que o partido ganhasse musculatura.
> Bolsonaro decide sair do PSL e fundar novo partido
De acordo com o deputado federal Júnior Bozella (SP), vice-presidente nacional do PSL, o partido fará reunião no dia 4 de fevereiro para debater a participação nas eleições das capitais brasileiras.
Entre os pré-candidatos já definidos estão a deputada federal Joice Hasselmann em São Paulo e o deputado estadual Rodrigo Amorim no Rio de Janeiro.
O Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar, ainda precisa ser registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para uma pessoa concorrer em eleição é necessário que esteja filiada a uma legenda há no mínimo seis meses antes da data da votação, ou seja, o Aliança precisa ficar pronto até abril.
Aliados de Bolsonaro reconhecem que o prazo é curto e já tentam achar uma legenda que os abriguem temporariamente e pela qual possam disputar vagas nas prefeituras e nas câmaras.
PT
Depois de amargar um resultado ruim nas eleições de 2016 quando o único prefeito de capital eleito foi  Marcus Alexandre em Rio Branco (AC), o PT tenta reverter esse quadro em 2020.
A orientação do comando nacional do partido é ter o maior número possível de candidaturas próprias.
“Vamos fazer um esforço grande para ter candidatos no maior número possível de municípios no Brasil, achamos isso importante, o PT é um partido grande, que tem referência e responsabilidade e é um momento também do partido conversar com a população, falar de seu legado, se defender de todos os ataques, mostrar o que está acontecendo no Brasil”, disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em entrevista dada neste mês ao Congresso em Foco.
No entanto, há cidades onde o PT caminha para apoiar legendas aliadas como Rio de Janeiro (RJ), com Marcelo Freixo (Psol), Porto Alegre (RS), com Manuela Dávila (PCdoB), Belém (PA), com Edmilson Rodrigues (Psol), e Florianópolis (SC), com professor Elson (Psol).
No Recife (PE), a estratégia, tornada pública por Lula em entrevista ao Uol publicada no domingo (26), é lançar Marília Arraes (PT) candidata a prefeitura.
A petista tentou ser candidata a governadora em 2018, mas teve sua tentativa abolida após um acordo nacional do PT com o PSB que fez os petistas no estado embarcarem na reeleição de Paulo Câmara (PSB).
Cenário parecido pode se repetir neste ano. O PT pode abrir mão de disputar a Prefeitura do Recife para apoiar João Campos, que pretende se candidatar pelo PSB.
O filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, participou de almoço com Lula durante a visita dele ao Recife em novembro. Na ocasião, o deputado federal fez bastantes elogios ao ex-presidente, mas evitou falar de eleição.
No mesmo dia, Lula participou de jantar na casa de Marília Arraes na capital pernambucana.
Em São Paulo há uma indefinição sobre quem vai ser o candidato do partido. Há um processo de prévias aberto para definir o representante petista, com data de escolha marcada para o dia 15 de março.
O nome de maior competitividade é Fernando Haddad, que não tem a intenção de concorrer.
Já demonstraram interesse na candidatura os deputados Paulo Teixeira, Carlos Zarattini, Alexandre Padilha, o vereador Eduardo Suplicy, o ex-secretário estadual Jilmar Tatoo e o ex-vereador Nabil Bonduki.
No entanto, Gleisi defende que seja escolhido um nome de consenso sem a necessidade de prévias.
“Queremos evitar as prévias, tentar conversar internamente a possibilidade de uma unidade do partido nesse sentido para que a gente possa ter uma candidatura fortalecida e vamos buscar outros partidos para conversar”.
DEM e PDT
Tradicionais adversários no plano nacional, DEM e PDT planejam uma série de alianças em capitais nordestinas. As duas siglas de campos ideológicos opostos devem estar juntas nas eleições em Salvador (BA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).
“Por enquanto estas, mas temos outras em conversa”, disse o presidente nacional do PTD, Carlos Lupi, ao Congresso em Foco.
Além de Lupi, participam das articulações o ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O DEM lançou o atual vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, como candidato a sucessão de ACM Neto.
O secretário de Saúde do atual prefeito, Leonardo Prates, já acertou sua desfiliação do DEM e vai para o PDT. Prates é apontado tanto como candidato a prefeito como a  vice de Bruno Reis.
No entanto, no Rio de Janeiro a aliança não deve se repetir, o PDT quer concorrer a prefeitura com Marta Rocha e o DEM deve lançar Eduardo Paes.
“Aqui a candidatura da Marta Rocha e inegociável, já aprovada em pré-convenção”, afirmou Lupi.
O PDT também quer construir uma frente de partidos de oposição nas eleições. Os aliados preferenciais são PSB, Rede e PV.
Em Fortaleza (CE), base eleitoral de Ciro Gomes, o cenário é de indefinição. O partido não bateu o martelo sobre quem vai ser o candidato a sucessão de Roberto Cláudio (PDT).
Os nomes apontados são os do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, José Sarto, do secretário municipal de Governo, Samuel Dias, e do deputado estadual Salmito Filho.
O senador Cid Gomes, irmão de Ciro, tirou licença de seu mandato no Senado e assumiu a presidência interina do PDT cearense para ajudar na escolha do nome do grupo político na capital cearense.
> Para rivalizar com PT, PDT de Ciro tenta aliança com PSB para 2020 e 2022
PSDB
Já o PSDB quer manter as cidades que estão sob o seu comando e conquistar mais.
“Queremos alcançar reeleição em Porto Alegre, São Paulo , Teresina, Manaus, Maceió e Porto Velho. Vamos cuidar das demais capitais como sendo prioridade do partido. Os municípios acima de 200 mil eleitores terão uma prioridade nacional com a participação da executiva com o acompanhamento da escolha dessas candidaturas”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, em entrevista dada ao Congresso em Foco em outubro.
No Rio de Janeiro, onde a sigla tradicionalmente não tem aderência, a pré-candidata é a ex-diretora da Agência Nacional de Cinema (Ancine) Mariana Ribas.
Quem também está de olho na vaga de pré-candidato é o ex-ministro da Secretaria Geral Gustavo Bebianno. Ele se filiou ao PSDB após romper com Bolsonaro.
Bebianno já foi homem de confiança do presidente da República e presidiu o PSL durante a campanha presidencial.
Após desavenças com o segundo filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, foi demitido do ministério e hoje é aliado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que quer ser candidato a presidente em 2022.
Outra possibilidade é que os tucanos no Rio de Janeiro apoiem Eduardo Paes, do DEM, para prefeito, que lidera as pesquisas de intenção de voto junto com o deputado federal Marcelo Freixo (Psol).
> Doria, Paes e Bebianno conversam sobre eleição no Rio de Janeiro
Veja a seguir a relação de pré-candidatos nos 11 maiores colégios eleitorais do país:
São Paulo (SP)
  • Bruno Covas PSDB reeleição
  • Joice Hasselmann PSL
  • Eduardo Suplicy/ Alexandre Padilha/ Paulo Teixeira/ Carlos Zarattini/ Jilmar Tatoo/ Nabil Boduki PT
  • Márcio França PSB
  • Orlando Silva PCdoB
  • Felipe Sabará Novo
  • Samia Bonfim / Guilherme Boulos Psol
  • Andrea Matarazzo PSD
Rio de Janeiro (RJ)
  • Marcelo Crivella Republicanos reeleição
  • Rodrigo Amorim PSL
  • Mariana Ribas PSDB
  • Eduardo Paes DEM
  • Marta Rocha PDT
  • Marcelo Freixo Psol
Salvador (BA)
  • Bruno Reis DEM (pré-candidato do governo)
  • Leonardo Prates PDT
  • Juca Ferreira / Nelson Pellegrino / Fabya Reis /Moisés Rocha/ Vilma Reis PT
  • Angelo Coronel PSD
  • Pastor Sargento Isidório Avante
  • Alice Portugal PCdoB
  • Lídice da Mata PSB
Belo Horizonte (MG)
  • Alexandre Kalil PSD reeleição
  • Rogério Correa / Beatriz Cerqueira PT
  • Áurea Carolina Psol
  • Duda Salabert PDT
  • Eduardo Barbosa / Luisa Barreto PSDB
Fortaleza (CE)
  • José Sarto / Samuel Dias / Salmito Filho PDT (pré-candidatos do governo)
  • Luizianne Lins PT
  • Carlos Matos PSDB
  • Capitão Wagner Pros
  • Heitor Freire PSL
  • Renato Roseno Psol
  • Heitor Férrer Solidariedade
Curitiba (PR)
  • Rafael Greca DEM (reeleição)
  • Gustavo Fruet PDT
  • Ney Leprevost PSD
  • Doutor Rosinha PT
  • Luciano Ducci PSB
  • João Guilherme Novo
  • Fernando Francischini PSL
  • João Arruda MDB
Manaus (AM)
  • David Almeida - Avante / Conceição Sampaio -PSDB (pré-candidatos do governo)
  • Amazonino Mendes PDT
  • Silas Câmara Republicanos
  • José Ricardo PT
Recife (PE)
  • João Campos PSB (pré-candidato do governo)
  • Marília Arraes PT
  • Daniel Coelho Cidadania
  • André de Paula PSD
  • Mendonça Filho DEM
  • Túlio Gadelha PDT
Porto Alegre (RS)
  • Nelson Marchezan Júnior PSDB (reeleição)
  • Manuela Dávila PCdoB
  • Beto Albuquerque PSB
  • Juliana Brizola PDT
  • Sebastião Melo MDB
Belém (PA)
  • Edmilson Rodrigues Psol
  • Celso Sabino / Simão Jatene PSDB (pré-candidatos do governo)
  • Éder Mauro PSD
Goiânia (GO)
  • Iris Rezende MDB (reeleição)
  • Adriana Accorsi PT
  • Elias Vaz PSB
  • Vanderlan Cardoso PP
  • Francisco Júnior PSD
  • Major Araújo PSL
  • Eduardo Prado/Cristiano Cunha PV

Coluna do blog



AÇÃO CIVIL ORIGINARIA - ACO 1831 PIAUI
A briga Ceará-Piauí pela banda da Serra Grande entre os dois "países".(Últimas movimentações)-Os trabalhos periciais foram iniciados em julho de 2019 (fl 619). Portanto há uma possibilidade muito grande do mesmo ser concluído em julho deste ano. Em 25.9.2019, o Diretor do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, pelo Ofício n. 15-S3/DSG, requereu: “A fim de servir como subsídio para elaborar a prova pericial, consulto Vossa Excelência acerca da possibilidade de realização de gestões no sentido de mandar requerer as seguintes informações: a. aos Estados do Piauí e do Ceará: 1) leis de criação dos municípios pertencentes à área em litígio;2) doc umenta&c cedil;ão fundiária das localidades envolvidas;3) documentação cartográfica da área em litígio, de qualquer época;4)documentos históricos considerados fundamentais para esclarecimento das controvérsias pelas Procuradorias; e b. às Procuradorias de ambos os Estados: conforme previsto no Código de Processo Civil (§2º do art. 466 do CPC/15), os dados de contato dos assistentes técnicos nomeados, a fim de que possam ser notificados a acompanhar as diligências e exames relativos à perícia”(fls624-625- Esclarecimentos:1.            A PGE foi notificada em 13/12/2019 e juntamente com IPECE/ALEC já estão coletando os documentos a serem enviados ao STF;2. Perito Titular da PGE é o Dr. Bruno (PROPAMA). Foram nomeados como assistentes técnicos pela PGE os Drs. Cleyber Medeiros e&n bsp; Jad er Ribeiro (ambos Técnicos do Projeto Atlas de Divisas, servidores do IPECE).

A frase: "Pra quem gosta, catinga de bode é cheiro". Guajará Cialdini.


Beatificação (Nota da foto)
De férias na Europa o Governador do Estado, Camilo Santana manda recado: "Recebo com alegria mensagem do bispo do Crato, Dom Gilberto, informando a confirmação da data de beatificação da Menina Benígna: 21 de outubro deste ano". Na catedral da Diocese do Crato.Cardeal Angelo representará o Papa Francisco.

Inauguração
É um país surreal. Fazem um leilão pra dar o aeroporto de Fortaleza pra neguim tirar proveito por 30 anos. Vão inaugurar em março.

Mas não é só isso
As obras que os alemães ganharam em concorrência pública, foram financiadas pelo Banco do Nordeste com dinheiro do BNDES. Mais de R$700 milhões de reais.

Aí...
Pois então, o presidente da república viria ao Ceará dia 30 de março inaugurar a obra que não é do governo, que já deu o equipamento pros alemães. Essa terra não existe.

Ta maus
O capitão Wagner ta com fogo nas coivaras. O Presidente do PROS,Eurípedes Junior,amigo e parceiro de Wagner queimou o filme ao ser acusado de desviar dinheiro da sigla.

Sem grana
Seria o grande financiador, isto é, repassador de dinheiro pra campanha do Capitão,já que agora o governo assinou o que queria o Congresso, dois bi pra campanha. Fedeu.

No governo
Izolda Cela ta no Governo. Camilo saiu de férias européias que ninguém é de ferro. Não muda quase nada. Há recesso parlamentar e calmaria pelos mares, rios e lagoas.

Irmão de Audic
O vereador Dr. Edyr confirmou  que é pré-candidato à Prefeitura de Tauá. O anúncio foi feito na sessão da Câmara Municipal.É irmão do deputado Audic se quem se pensava ser o candidato.

Bom dia


Hospital da Mulher encerrará atendimentos ambulatoriais

Após denúncias da população, a vereadora Larissa Gaspar (PT), se reuniu hoje, 27, no Hospital da Mulher com o diretor da unidade, Dr. João Batista, quando se confirmou que serviços ambulatoriais de várias especialidades deixarão de ser realizados. Entre elas: dermatologia, endocrinologia, ginecologia, gastroenterologia, urologia e infectologia. Segundo o diretor, os serviços serão transferidos para a policlínica.

"É um grande retrocesso para a saúde da mulher em Fortaleza. Defendemos que o atendimento seja ampliado em toda a cidade, não reduzido. Ainda mais quando se trata do Hospital de referência. Hoje, há mulheres que enfrentam 8 meses de fila por uma consulta. Como fica a vida das mulheres que vinham sendo atendidas no Hospital? Qual garantia de continuidade elas terão?", questiona Larissa Gaspar, presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza.

Segundo o diretor do Hospital, os serviços serão transferidos para uma Policlínica.

Também participaram da reunião, pacientes e representantes do SindiFort.


Sugestão - Antes que fique tarde é bom criar a SECRETARIA DO VAI DAR MERDA!

Os crentes do PT. Aleluia!

Lula articula reaproximação do PT com os evangélicos

Nos 580 dias preso em Curitiba, Lula tinha na TV uma das poucas distrações e, durante o período, queria evitar a Globo. Em outros canais, pululavam programas de pastores e padres. Mais do que hobbie, viraram aprendizado. Entre evangélicos, seu PT, afinal, perdeu de lavada na eleição presidencial de 2018  – estima-se que no segundo turno tenha conquistado 3 de cada 10 votos nesse grupo.
O ex-presidente compartilhou com amigos quão impressionado ficava com a prosa dos religiosos. Passou a achar que, assim como ele, militantes petistas deveriam assistir mais às pregações na TV. Em vez de irem uma vez por mês às reuniões do PT com boas ideias, mais valia bater diariamente nessa mesma tecla de que é preciso criar elos com os evangélicos, dizia.
Na semana passada, há dois meses fora da prisão, Lula voltou ao tema em entrevista à TVT (TV do Trabalhador). Rindo, disse que quer “entrar nessa” e até tem “jeitão de ser pastor, tô de cabelo branco”. Também podia ser padre, “é só a Igreja [Católica] acabar com o celibato que eu topo”. O bate-papo reverberou na legenda como um sinal para que ela se empenhasse em reconquistar uma fatia do eleitorado que já lhe foi mais amigável.
A dúvida, entre evangélicos, inclusive aqueles à esquerda, é se o PT incorrerá em erros passados ao acenar ao segmento. “Quero até fazer discussão com eles [evangélicos]. Quero mostrar quem foi o presidente que mais os tratou com respeito”, afirmou Lula à TVT, para seguir com uma alfinetada em Jair Bolsonaro: “Não tem esse negócio de me batizar, não, nunca neguei que sou católico”. Já com a candidatura ao Planalto em mente, quatro anos atrás o atual presidente, também católico, foi batizado em águas de Israel pelo líder do PSC, sua sigla à época.
Na entrevista, Lula recordou ainda de um tio e um sobrinho que já foram aliados: “Pergunte para Edir Macedo, [Marcelo] Crivella, quem tratou eles melhor”. E lembrou que o eleitorado que votou em peso em Bolsonaro já foi seu. Logo, não daria para “ficar quieto” diante das fake news que contaminaram os evangélicos em 2018. “Aquela tal de mamadeira [com bicos em formato de pênis] que inventaram, e não vou citar o nome aqui porque acho grotesco, não pegaria em mim.”
Queda
Se projeções indicam que evangélicos são 3 de cada 10 eleitores e podem ser maioria em pouco mais de uma década, o PT pode ter futuro incerto em uma parcela do eleitorado. Com isso, Lula orientar sua militância a tentar reverter a sangria eleitoral no nicho. Ele está certo, por exemplo, quando diz que evangélicos já tiveram o PT em mais alta conta: o pastor Silas Malafaia, uma das principais lideranças do segmento no País, destoou dos colegas que viam em sua versão de 1989 um “belzebu comunista” e o apoiou. Em 2002, até na campanha ele teve alguma participação.
O bispo Edir Macedo era um dos que o opuseram em 1989. O líder da Igreja Universal mudou de ideia e, em 2010, o jornal Folha Universal chegou a publicar reportagem para blindar Dilma Rousseff contra acusações de que ela seria uma “aborteira”: “Boato do Mal”. Caso similar ao da Assembleia de Deus, maior guarda-chuva evangélico do país. Algumas de suas alas mais poderosas, como o Ministério Madureira, estiveram com Dilma antes e hoje são francas apoiadores de Jair Bolsonaro. A cena se repete com políticos do bloco da fé. A aliança com petistas atraía do ex-senador Magno Malta ao deputado Marco Feliciano, agora entre os que mais torpedeiam a legenda.
Pesquisas Datafolha mostram o apequenamento do PT nesse nicho. Em 2006, às vésperas do segundo turno, 59% dos evangélicos declaravam estar com Lula e o resto iria de Geraldo Alckmin (PSDB). A eleição de 2010 foi um marco na mudança dos humores do grupo, com o tema do aborto sombreando a campanha de Dilma. Ainda assim, a petista aparecia numericamente à frente (51%) do tucano José Serra nas intenções de voto. Quatro anos depois, a dianteira do PT foi superada. Dilma chegou a vencer, mas, dias antes da eleição, 53% dos evangélicos declararam preferir Aécio Neves (PSDB). Em 2018, a queda foi feia: a intenção de votos válidos era de 69% para Bolsonaro.
Movimentações
O PT já tem um núcleo evangélico desde os anos 1980, quando eram tachados, também por causa da ligação com católicos, de “igrejeiros”, lembra a deputada Benedita da Silva (RJ). Ela, coordenadora nacional da célula evangélica do partido, e Rejane Dias (PI) são as únicas evangélicas entre os 53 petistas na Câmara dos Deputados.
Está previsto para março o segundo encontro do PT sobre o tema. “Queremos debater o porquê desse afastamento”, diz a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que aponta evangélicos como grandes beneficiários de programas como o Bolsa Família. Ela só não vê como reconstruir algumas pontes implodidas. Papo com Malafaia, Edir Macedo? “Sobretudo depois do que aconteceu em 2018 e até antes, no golpe de 2016 [impeachment de Dilma], de como trataram a gente, acho muito difícil uma reaproximação.” Para Benedita, nem é tanto “questão de se reconectar”. “Você sabe que a igreja é também um poder e se articula com qualquer que seja o governo. Já estiveram com Dilma, Temer, Lula, FHC, Sarney.
Há dentro do PT quem diga que o esforço para dialogar com evangélicos, por ora, é mais espuma do que substância. Também reconhecem, nos bastidores, que pastores alinhados são de menor porte, têm influência limitada. Mas a esperança é achar arestas num meio religioso tão pulverizado, com milhares de igrejas independentes – na prática, uma liderança como Edir Macedo não tem influência total sobre como as igrejas sob ele atuam, como pode parecer para quem vê de fora, dizem.
Daniel Elias, líder de uma pequena Assembleia de Deus em Duque de Caxias (RJ), ficou encarregado de encontrar fiéis no Rio dispostos a serem acolhidos pelo partido. “Só quem é evangélico entende que a palavra do pastor é muito grande. Tem muito evangélico que não gosta do Bolsonaro e está silenciado. Só que, se você for contra pastor, acabou sua vida lá no templo.” A ideia é “armar esses crentes com argumentos” para não caírem na lábia do pastor que diz que “cristão genuíno não vota em esquerda”. “Importante que esse debate seja feito de evangélico pra evangélico”, afirma Daniel. “O camarada não considera muito a palavra de fora. Quem falou que Bolsonaro é enviado a Deus foram pastores. Quem rebatia isso não era de dentro.”

OEstado ouviu Andre Figueiredo

André Figueiredo: relação do PDT com o PT é excelente

O deputado André Figueiredo, líder da bancada do PDT na Câmara Federal, atua em posição privilegiada nas articulações políticas do partido no Ceará, atuando lado a lado do ex-governador Cid Gomes nas discussões que antecedem as eleições municipais deste ano. Em conversa com O Estado, ele falou sobre essas movimentações e sobre sua atividade parlamentar em Brasília. 
___________________
O Estado. Você lidera a lista dos deputados federais cearenses que mais apresentaram propostas no ano passado e foi o segundo que mais fez discursos em plenário. Qual é a importância de ter esse nível de participação no Legislativo?
André Figueiredo. Acho que participação legislativa envolve vários parâmetros. Assiduidade é importante, mas não é determinante. Eu tenho a honra de ser o líder da bancada do PDT, então a gente tem tido preocupação de, para toda proposta que vier do Poder Executivo em que apresentamos divergências, apresentarmos o nosso ponto de vista e o que faríamos se estivéssemos no governo. Então, com isso, apresentamos uma reforma da Previdência e conseguimos ter êxito, inclusive, em um dos destaques que minimizou o dano para os professores. Conseguimos reduzir a idade que estava prevista mínima de 58 e 55 para 55 e 52. Conseguimos recentemente aprovar a renovação da Lei de Informática. Então eu acho que a participação em debates é imprescindível para mostrar que você tem um posicionamento, também para a população brasileira ver um ponto e contraponto.
OE. Entre os 258 projetos que você apresentou em 2019, quais destaca?
AF. Eu destaco a Lei de Informática, eu acho que o que nós apresentamos a nível de proposta ficou bem adequado. Temos aí o projeto que faz com que no pacto federativo, a nível de estados e municípios, nós tenhamos uma redução da dependência com a União – inclusive deve ser apreciado agora em 2020. E vejo que a nossa atuação na reforma da Previdência foi positiva, nós conseguimos também reduzir alguns danos. E nossa proposta de reforma tributária, apresentamos uma reforma tributária bem diferente da que está tramitando na Câmara. Porque nós consideramos que qualquer reforma tributária não pode penalizar mais ainda o consumo, tem que analisar o capital improdutivo, aquele que está apenas no mercado financeiro, e os altos patrimônios.
OE. Você recentemente passou a presidência estadual do PDT pro senador Cid Gomes. Como isso foi decidido e o que isso representa pro PDT em 2020?
AF. Nada, não muda nada. Primeiro que eu não deixei a presidência, eu tirei uma licença de quatro meses, então o senador Cid Gomes, ao se licenciar do Senado, pela experiência que ele tem como governador do Estado durante 8 anos, conhece os 184 municípios, tem compreensão de todas as desavenças políticas em cada um dos municípios e tendo a semana toda de tempo, vai poder atuar melhor. Até porque é até março o prazo limite para as pessoas que vão disputar as eleições de outubro [para registrar no TSE], então você vai ter cada vez mais uma sobrecarga de atendimentos e eu, em Brasília, não teria condição de fazer. Então eu entrei em acordo com o senador Cid, ele é o vice-presidente, então nada mais salutar que uma pessoa que tem o nome que [ele] tem, a experiência, a respeitabilidade que ele tem para tratar desses assuntos [tome a frente]. E isso é, digamos assim, uma continuidade de algo que já vinha sendo feito desde que o Cid entrou no PDT, não tomo decisão sem consultá-lo. Da mesma maneira ele está fazendo isso, para que sempre possamos ter um jeito melhor de fazer o PDT crescer e, através do PDT, a gente ter como meta a sustentação do governador Camilo Santana, mas também a nível nacional fazer do Ceará um grande alicerce para um projeto nacional.
OE. Como você avalia que está a relação com o PT hoje e como acha que vai estar daqui para o fim do ano?
AF. A relação com o PT não é uma relação ruim de forma alguma, o governador Camilo Santana é do PT. E a nível nacional temos um excelente relacionamento, tanto na Câmara como no Senado. Eu particularmente tenho um excelente diálogo com o deputado Guimarães, que, digamos assim, é a pessoa de maior visibilidade a nível nacional da bancada do PT do Ceará. Mas nós temos também uma diferença grande, PDT é um partido e PT é outro, temos um projeto nacional e o PT tem outro. Somos bem diferentes, temos um para candidato à Presidência, que é o Ciro, e o PT tem outro. Então, mesmo com a compreensão de que é preciso estarmos juntos em vários momentos, até para se contrapor a todo tipo de retrocesso, nós temos essa compreensão de que isso não significa que estejamos abraçados em todos os momentos. Temos divergências eleitorais, mas precisamos não ver isso como elemento impeditivo para dialogar. Temos um excelente relacionamento e acreditamos que o PT vai lançar candidatura em Fortaleza, uma cidade que é a principal cidade do PDT, mas isso faz parte do jogo, o PT tem esse direito. Esperamos que no segundo turno quem vem a passar possa apoiar o outro.
OE. Além de Fortaleza, que outros municípios no Ceará são prioritários para o partido este ano?
AF. Sobral é um município extremamente importante, com o prefeito Ivo Gomes. Em Juazeiro do Norte tivemos a candidatura de Gilmar Bender em 2016, então temos a expectativa dele ser candidato. Temos aí Maranguape, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim, Baturité, vários municípios absolutamente imprescindíveis para o PDT. Em outros municípios nós apoiaremos, por exemplo o Crato, com o candidato a prefeito Zé Ailton, que não é do PDT. Em Quixadá, até agora nosso candidato é o Ilário Marques, do PT. É bom que se frise que não temos nenhuma pretensão de hegemonismo, sabemos que existem municípios onde temos obrigação de compor com companheiros nossos.
OE. Vemos também sinais de mais aproximação com o senador Tasso Jereissati e com o DEM. O que esperar disso?
AF. Com o DEM, o Moroni é vice-prefeito do Roberto Cláudio, então o DEM já é um parceiro nosso há um tempo. O PSDB não, ele tem na figura do senador Tasso a sua maior liderança e eu acho que uma eventual aproximação seria muito positiva. Eu particularmente tenho um excelente relacionamento com o senador Tasso e uma boa relação com PSDB a nível nacional.
OE. O ano de 2019 foi atípico no Legislativo. Teve algo que você estranhou na Câmara esse ano?
AF. Primeiro a inexistência de uma base de governo. Até pela característica do presidente eleito, que foi por 28 anos deputado federal e nunca teve disposição a diálogo dentro do Parlamento, nós não tínhamos muita expectativa de que, ele sendo agora presidente, pudesse estabelecer esse diálogo. E isso não aconteceu. Mas isso não impediu que o Poder Legislativo tivesse uma produção muito acima, inclusive, dos anos anteriores. A omissão do Poder Executivo fez com que o Legislativo tivesse um protagonismo que nunca tinha tido antes. Então conseguimos estabelecer, mesmo discordando de vários projetos, uma produtividade do Poder Legislativo e isso não tirou de forma alguma espaço da oposição. Conseguimos aprovar projetos que realmente têm beneficiado a população brasileira e isso é muito claro. Conseguimos fazer com que o Legislativo tivesse um protagonismo que não tinha antes.

Capa do jornal OEstadoCe