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Contra o desperdício
Infineat evita o descarte de R$ 1,36 milhão em alimentos no Ceará e complementa refeições equivalentes a quase três Arenas Castelão lotadas
A tecnologia da startup de gestão do desperdício evitável já recuperou mais de 151 toneladas de alimentos no varejo cearense, garantindo eficiência ao setor e ampliando impacto social.
Presente em mais de 19 estados, a Infineat tem implementado um novo modelo de gestão de excedentes e do desperdício evitável no setor de alimentos. Por meio de uma plataforma completa de tecnologia, realiza desde o estudo do potencial de resíduo a ser evitado até a intermediação entre lojas e instituições, garantindo o destino adequado ao que antes seria descartado. Essa metodologia padroniza o processo de pós-perda, tornando rastreável uma etapa historicamente invisível da operação. No Ceará, a startup atua com varejistas relevantes, incluindo G Barbosa (Cencosud) e Sam’s Club (Carrefour), fortalecendo a estruturação da gestão de resíduos alimentares no estado.
Entre 2022 e 2025, a solução escalável da empresa consolidou a recuperação de 151.910 kg de alimentos, evitando o descarte de R$ 1.367.517,00 em produtos e complementando 248.875 refeições. Em termos simbólicos, esse volume equivale a quase três Arenas Castelão lotadas, considerando capacidade aproximada de 63 mil pessoas. Os resultados também fortalecem o IDE, métrica proprietária que indica quanto cada loja consegue reaproveitar e quanto ainda é perdido no processo, destacando a eficiência da operação no estado.
O desempenho reforça o potencial de expansão no varejo cearense, que reúne redes de grande porte e demanda crescente por soluções que combinem impacto social, eficiência operacional e redução de custos. A atuação da Infineat inclui o mapeamento e o redirecionamento estratégico de excedentes para organizações sociais que realizam coletas rotineiras, garantindo que alimentos que perderam valor comercial, mas mantêm condições de consumo, sejam reaproveitados de forma segura e sistemática. A solução contribui significativamente para a diminuição do impacto ambiental da cadeia de abastecimento ao evitar que grandes volumes sejam destinados a aterros.
A relevância da operação no Ceará se amplia diante do cenário nacional de insegurança alimentar. Segundo o IBGE, milhões de brasileiros convivem com algum nível de restrição de acesso à alimentação adequada — contexto no qual iniciativas capazes de transformar perdas em acesso diário a alimentos tornam-se essenciais. A experiência cearense evidencia que combater a fome também passa por gerir com inteligência recursos que já existem nas operações do varejo, evitando desperdícios estruturais e ampliando o alcance social das redes.
O impacto registrado no Ceará soma-se ao avanço nacional da Infineat. Em 2025, a startup evitou o descarte de R$ 30 milhões em produtos, o equivalente a 5 milhões de refeições complementadas que chegaram a quem mais precisava, em vez de parar em aterros sanitários. Isso permitiu atender aproximadamente 130 mil pessoas por mês em todo o país. A empresa atua com grandes redes como Carrefour, Unilever, Grupo Mateus e Cencosud, conectando o varejo a instituições sociais por meio de uma tecnologia que transforma perdas em impacto direto. Com esse modelo, vem se consolidando como referência nacional em gestão de excedentes, combinando eficiência operacional, impacto social e redução significativa de desperdício no setor.
Bom dia
Governo do Estado cria cinco novas unidades de conservação na Caatinga cearense

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) acaba de criar cinco novas Unidades de Conservação (UCs): Área de Proteção Ambiental (APA) Serras de Irauçuba, em Irauçuba; Monumento Natural (MONA) Furna dos Ossos, em Tejuçuoca; Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Pontal da Serra da Ibiapaba em Graça, Pacujá e Reriutaba; Refúgio de Vida Silvestre Picos (REVIS) da Caatinga, em Canindé e Itatira; e a APA Serras da Caatinga, inserida nos municípios de Canindé, Itatira e Santa Quitéria.
Os cinco decretos de criação foram publicados no Diário Oficial do Estado, dia 16 de dezembro último. Todas as novas UCs criadas estão em ambiente de Caatinga, o que significa uma expansão de aproximadamente 80 mil hectares de áreas protegidas no bioma. A conservação da Caatinga está intimamente associada ao combate da desertificação, processo de degradação ambiental que ocorre em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas.
O processo de criação foi conduzido por meio de consultas públicas nos diversos municípios de interesse e coordenado pela Célula de Diversidade Biológica (Cedib/Cobio/Sema), no contexto do projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, em parceria com a ONG Associação Caatinga. Com as novas UCs, o número de unidades de conservação estaduais saltou de 39 para 44, sob a gestão da Sema.
De acordo com a titular da Sema, Vilma Freire, o governador Elmano de Freitas, tem investido ativamente na proteção do nosso principal bioma, especialmente em tempos de mudança climática. “Em 2025, estudos confirmaram que a Caatinga é um dos biomas mais eficientes do Brasil na captura de carbono, sendo responsável por cerca de 50% do sequestro natural de carbono do país em anos recentes”, informou.
Saiba mais sobre as cinco novas UCs estaduais:
Área de Proteção Ambiental Serras de Irauçuba (Irauçuba).
Com área de 4.966,24 ha, em Irauçuba, a Área de Proteção Ambiental (APA) Serras de Irauçuba tem alta relevância ecológica e biológica, evidenciada pela ocorrência de espécies ameaçadas e raras, dentre as quais se destacam o urubu-rei (Sarcoramphus papa), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e a jacucaca (Penelope jacucaca). Está inserida em zona prioritária para restauração ecológica, localizada em um dos principais núcleos de desertificação do Estado do Ceará, o que reforça a relevância estratégica da UC na mitigação da degradação ambiental e na promoção da resiliência ecológica regional.
Monumento Natural Furna dos Ossos
Com área de 60,37 ha, no município de Tejuçuoca, o Monumento Natural (MONA) Furna dos Ossos uma UC do grupo Proteção Integral, tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica e que pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.
Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Pontal da Serra da Ibiapaba
Com área de 6.134,39 ha, localizada nos municípios de Graça, Pacujá e Reriutaba, a ARIE Pontal da Serra da Ibiapaba tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. A nova ARIE é estrategicamente próxima de UCs federais e estaduais situadas no entorno, tais como o Parque Nacional de Ubajara, Área de Proteção Ambiental da Serra da Ibiapaba e a Área de Proteção Ambiental da Bica do Ipu, fator que favorece a conectividade ecológica e a gestão integrada dos territórios protegidos.
Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) Picos da Caatinga
Com área de 2.181,77 ha, localizado nos municípios de Canindé e Itatira, o REVIS Picos da Caatinga tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. A UC foi criada considerando a carência de áreas protegidas no território, evidenciando a necessidade de criação de novos espaços oficialmente protegidos para assegurar a conservação da biodiversidade local. A área registra a ocorrência espécies de fauna ameaçadas de extinção, como maria-do-nordeste (Hemitriccus mirandae), vira-folha-cearense (Sclerurus cearensis) e chupa-dente-do-nordeste (Conopophaga cearae), cuja sobrevivência depende da manutenção de remanescentes florestais preservados e conectados.
Área de Proteção Ambiental (APA) Serras da Caatinga
Com área de 66.387,38 ha a APA Serras da Caatinga, localizada nos municípios de Canindé, Itatira e Santa Quitéria tem como objetivo promover a conservação dos ecossistemas naturais e disciplinar o uso e a ocupação do território, assegurando a proteção dos recursos ambientais e o desenvolvimento sustentável. Para a sua criação foi levado em consideração entre outros fatores, a elevada diversidade de fitofisionomias presentes na região da APA, abrangendo formações de Caatinga Arbórea, Mata Seca e Mata Úmida, assegurando a manutenção de distintos habitats ecologicamente relevantes.
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