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O dia

 


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Quando o tempo tem um ventinho fresco com cara de chuva, fica parecendo feijoada. Tem pé de porco, toucinho de porco, orelha de porco mas não é porco. De porco mesmo aliás, só o preço do bacalhau. Todo ano é essa corrida pelo lucro em cima dos incautos.

Perícia médica oficial em Bolsonaro reforça princípio da imparcialidade, destaca especialista


“O perito oficial atua como auxiliar da Justiça, com compromisso técnico isento e fundamentado em evidências”
O ex-presidente Jair Bolsonaro passará por perícia médica oficial nesta quarta-feira (17), conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A avaliação será conduzida pelo corpo técnico da Polícia Federal, com objetivo de verificar a real necessidade das cirurgias solicitadas pela defesa.
A decisão atende ao pedido dos advogados de Bolsonaro, que alegam dor por hérnia inguinal e soluços persistentes, mas reconhece que os laudos apresentados são antigos – o mais recente data de três meses atrás – e, portanto, não refletem sua condição atual.
De acordo com a médica Caroline Daitx, (foto)especialista em medicina legal e perícia médica, essa medida reforça o princípio de que, para a Justiça, só tem validade a “fotografia do momento”, com documentos atualizados e produzidos por peritos oficiais. O uso de laudos antigos pode distorcer a avaliação técnica, impactando decisões judiciais relativas à saúde e regime de cumprimento de pena.
A médica esclarece que a decisão de recorrer ao corpo técnico da Polícia Federal fortalece a credibilidade e a imparcialidade do processo. Para ela, o perito oficial, diferentemente do médico assistente da parte interessada, atua como auxiliar da Justiça, com compromisso técnico isento e fundamentado em evidências.
A perita enfatiza que “a premissa número um, a regra de ouro, a alma da perícia médica é a imparcialidade”. O perito analisa documentos, examina o periciando e responde objetivamente aos quesitos técnicos, sem influência de ideologia, pressões midiáticas ou comoção social. O resultado é um laudo técnico frio, mas confiável. Esse documento — longe de ser parcial — confere segurança ao juiz para decisões equilibradas. “Um laudo parcial contamina o processo. Um laudo imparcial ilumina.”, afirma.
Segundo a especialista, “para nós, médicos, o ponto principal não é político. Trata-se da essência do nosso trabalho como peritos. A perícia médica é um pilar da justiça, e a imparcialidade não é só desejável — é condição de existência do ato pericial.”
Daitx também destaca o desafio enfrentado por peritos que atuam em casos de grande repercussão: “manter-se neutro mesmo sob pressão intensa. A substituição de relatórios médicos por perícia oficial promove maior transparência, integridade e confiança no sistema judicial, valorizando a verdade técnica como instrumento de justiça”, enfatiza a pertita.
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Fonte: Caroline Daitx: médica especialista em medicina legal e perícia médica. Possui residência em Medicina Legal e Perícia Médica pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como médica concursada na Polícia Científica do Paraná e foi diretora científica da Associação dos Médicos Legistas do Paraná. Pós-graduada em gestão da qualidade e segurança do paciente. Atua como médica perita particular, promove cursos para médicos sobre medicina legal e perícia médica. CEO do Centro Avançado de Estudos Periciais (CAEPE), Perícia Médica Popular e Medprotec. Autora do livro “Alma da Perícia”. Doutoranda do departamento de patologia forense da USP Ribeirão Preto.

Ramagem e Eduardo: a pauta de Motta após o fiasco com Zambelli

 


HUGO MOTTA (REPUBLICANOS-PB), SÓSTENES CAVALCANTE (PL-RJ) E ALEXANDRE RAMAGEM (PL-RJ (Na foto)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu posse na segunda-feira (15) a Adilson Barroso (PL-SP). Ele era suplente de Carla Zambelli, também do PL, que renunciou ao cargo no domingo (14).

A Casa havia rejeitado na quarta-feira (10) a cassação da agora ex-parlamentar. Mas, dois dias depois, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou, por unanimidade, a decisão de Alexandre de Moraes de determinar a perda imediata do mandato de Zambelli, anulando a votação da Câmara.

Depois do caso, considerado um revés para o presidente da Câmara dos Deputados, Motta ainda precisa decidir sobre outros dois deputados, ambos do PL: Alexandre Ramagem, que foi condenado pela trama golpista, está foragido nos Estados Unidos e teve o processo de extradição determinado pelo Supremo; e Eduardo Bolsonaro, que está no mesmo país desde março, articulando sanções contra autoridades brasileiras. 


Capaz de aparecer avião em Sobral

 


Conteúdo partilhado com: Público
Aeroportos regionais receberão R$1,8 bilhão
em investimentos do Governo Federal
Projetos abrange 31 aeroportos, divididos em 16 estados, para aumentar e reforçar a integração regional
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) apresentou, nesta terça-feira (16), investimentos estimados de R$ 1,8 bilhão para uma estratégia nacional voltada à ampliação, modernização e qualificação da infraestrutura aeroportuária. A nova carteira pública de projetos aeroportuários é válida para o ciclo 2026/2027. A iniciativa tem como foco o fortalecimento da aviação regional, aumentar a conectividade aérea e o atendimento à crescente demanda do setor, especialmente em regiões com baixa cobertura de transporte aéreo.
Para o novo ciclo, o Mpor estruturou uma carteira com 34 novos empreendimentos em 31 aeroportos, distribuídos por 16 estados. A estratégia está organizada em três frentes prioritárias: projetos em estágio avançado para execução de obras, com previsão de R$ 531 milhões em investimentos; novos projetos prioritários a serem iniciados a partir de 2026, que somam mais de R$ 1 bilhão; e empreendimentos voltados a regiões remotas e da Amazônia Legal, com cerca de R$ 250 milhões.
A carteira anterior, com cerca de R$ 1,4 bilhão em investimentos, contemplou 65 empreendimentos distribuídos por 44 aeroportos, em 18 estados brasileiros.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a nova carteira reafirma o compromisso do Governo Federal com a integração nacional e o desenvolvimento regional. “Estamos falando de investimentos estruturantes, que ampliam a presença do Estado, geram emprego, fortalecem a economia local e garantem que o transporte aéreo chegue a quem mais precisa. A aviação regional é um vetor estratégico para reduzir desigualdades e integrar o Brasil”, destacou o ministro.
Além das obras, o MPor, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) dará continuidade a uma agenda de estudos técnicos. Estão previstos, por meio de um Termo de Execução Decentralizado (TED), estudos de viabilidade técnica para 22 aeroportos, estudos de pavimentação para outros 17 e a prospecção de 9 novos aeroportos regionais, em 6 estados. O objetivo é assegurar que os futuros investimentos estejam alinhados às necessidades regionais, à sustentabilidade e ao planejamento de longo prazo.
A secretária de Aviação Civil substituta, Clarissa Barros, ressaltou a importância do planejamento técnico na consolidação da política pública. “Essa carteira é resultado de uma visão estratégica baseada em dados, estudos e diálogo com estados e municípios. Nosso foco é garantir que cada investimento gere impacto real na conectividade, na segurança operacional e no desenvolvimento das regiões atendidas”, afirmou.
Também seguem em execução os investimentos em estações meteorológicas automáticas de superfície, que abrangem 20 aeroportos regionais em 13 estados. As instalações já foram iniciadas em Patos (PB), Sobral (CE) e Barcelos (AM), com investimentos aproximados de R$ 4,8 milhões em cada localidade.
“Estamos modernizando não apenas aeroportos, mas também a forma como o Estado planeja, projeta e executa obras públicas. Isso significa mais eficiência, transparência e melhor uso dos recursos públicos”, concluiu o ministro Silvio Costa Filho.

Por um momento alguém foi contra

 

Criação da Empresa Cearense do Audiovisual é aprovada na Alece
Iniciativa é demanda histórica dos profissionais da Cultura no estado; objetivo é fortalecer setor do cinema e audiovisual cearense
A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou nessa terça-feira (16) a criação da Empresa Cearense do Audiovisual (ECAV).
A medida é uma demanda histórica dos profissionais da Cultura no estado e ganhou força nos últimos anos após articulação entre a categoria e representantes do Governo do Estado. Enviado pelo governador Elmano de Freitas (PT), o projeto de lei que determina a criação da nova empresa estadual começou a tramitar na Alece no último dia 9. Após pedido de vista da oposição, a votação acabou ficando para esta semana. A aprovação no plenário ocorreu por aclamação, quando há um consenso entre os deputados, dispensando a votação individual.
Na mensagem enviada ao Legislativo, o governador afirma que o audiovisual do Ceará tem registrado nos últimos anos um crescente reconhecimento nacional e internacional, que ele aponta ser fruto de investimentos governamentais e atuação qualificada de produtoras locais, também atraindo investimentos para o Estado.
"A criação da ECAV visa ampliar essas conquistas. A estatal atuará como agente articulador entre o setor audiovisual cearense e os mercados nacionais e internacionais, fortalecendo a cadeia produtiva, atraindo novas produções e impulsionando investimentos no Estado do Ceará", afirma Elmano no texto. Ainda segundo o governador, a empresa será responsável por promover políticas de inclusão sociocultural, com foco no fomento, na gestão de salas públicas de cinema, na ampliação do acesso à cultura, no apoio a festivais e mostras e na interiorização do audiovisual, expandindo a produção e e consumo de conteúdo para todas as regiões do Ceará.
Conforme o PL aprovado, a nova empresa pública do Ceará irá atuar nas atividades econômicas e culturais ligadas ao setor de cinema e audiovisual, incluindo a distribuição, a promoção e a difusão de conteúdos audiovisuais; a atração de investimentos e o fomento à circulação de ativos de propriedade intelectual; prestação de serviços de film commission, além de execução de ações de desenvolvimento institucional, formação, pesquisa e articulação de políticas públicas voltadas à promoção do audiovisual cearense.
O projeto agora segue para a sanção do governador Elmano de Freitas. A ECAV surge no formato de sociedade de economia mista, com um capital inicial a partir do Estado de R$ 15 milhões. A empresa, no entanto, poderá celebrar parcerias público-privadas e diversificar suas fontes de receita, gerando receitas próprias através de ações como participação em bilheterias, licenciamento de obras audiovisuais, serviços de film commission e coproduções.
Segundo a secretária de Cultura do Ceará, Luisa Cela, a expectativa é de que a implantação da empresa ocorra no início de 2026. "A criação de toda a sua estrutura, conselho de administração, conselho fiscal, diretoria, sede, criação de estatuto, regimento, tudo isso será tarefa para o começo do próximo ano", afirmou a titular da Secult-CE em entrevista para O Estado.
O projeto de lei que cria a ECAV também autoriza a criação de 13 cargos de comissão para atuar na empresa, sendo um relativo à presidência da instituição; dois de status de diretorias; sete de gerência e três de assessorias.

Luisa Cela aponta que o Ceará já é um dos principais polos de audiovisual do Brasil, com grandes produtores premiados dentro e fora do país. "O setor tem maturidade e isso é uma das justificativas que embasam o nosso argumento a favor de criar essa empresa porque, com ela, a gente vai ter uma arquitetura institucional com ainda mais força e condição de fomentar esse setor e a gente se destacar ainda mais".

VaiVem para o Cariri

 

Governo do Ceará envia à Alece projeto que amplia o Programa VaiVem para o Cariri
Proposta prevê passagens gratuitas para estudantes e trabalhadores de quatro municípios da Região Metropolitana do Cariri
O Governo do Ceará enviou à Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) o projeto de lei que amplia o Programa VaiVem para a Região Metropolitana do Cariri. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16) pelo governador Elmano de Freitas, por meio das redes sociais.
De acordo com o chefe do Executivo estadual, o objetivo é levar a iniciativa, que já é realidade na Região Metropolitana de Fortaleza, aos cearenses do Cariri. “É mais mobilidade para estudantes e pessoas em busca de emprego, com passagem gratuita. Conto com o apoio dos parlamentares para aprovar essa importante medida”, destacou o governador Elmano de Freitas.
A expectativa é atender, inicialmente, quatro municípios da região: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha. O público estimado é de 10 mil pessoas, entre estudantes e trabalhadores.
“A ampliação do programa para o Cariri irá facilitar o acesso ao emprego e possibilitar que mais pessoas possam ir em busca da sua oportunidade. Desejamos chegar no próximo ano como uma das gestões que mais gerou postos de trabalho e garantiu a autonomia econômica do cearense”, frisou o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.
Com o cartão em mãos, os beneficiários têm direito a 40 passagens gratuitas no transporte público, o que representa um alívio financeiro para as famílias que mais precisam e contribui para a sustentabilidade urbana.
Quem tem direito ao Cartão VaiVem?
Cartão VaiVem

De acordo com os critérios estabelecidos, têm direito ao benefício trabalhadores sem emprego formal, maiores de 18 anos que estejam em busca de trabalho em município diferente daquele onde moram. Estudantes também podem ser contemplados, desde que residam e estudem em municípios distintos dentro da própria Região Metropolitana.

Coluna do Macário Batista em 17 de dezembro de 2025

Opinião

 "Violência contra as mulheres também veste crachá
Com uma semana de atraso do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25/11), vimos uma sucessão de casos graves de feminicídio e novas pesquisas sobre o aumento da violência doméstica. Mas também nos deparamos com notícias na contramão desse cenário: o governo criou uma pensão especial para filhos de vítimas de feminicídio, paga pelo INSS, garantindo um salário mínimo mensal até os 18 anos mediante requisitos de renda e comprovação do crime. O benefício, previsto para iniciar em dezembro de 2025, foi regulamentado pelo Decreto nº 12.636/2025. O Congresso também tem promovido alterações na Lei Maria da Penha, como a Lei nº 15.125/2025, que permite a monitoração eletrônica do agressor durante medidas protetivas. Além disso, 6 de dezembro marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres (Lei 11.489/2007), reforçando a corresponsabilidade masculina.   Apesar de todos esses avanços, ainda falamos muito pouco da violência contra a mulher no ambiente de trabalho. Basta começar pelo que se espera de um colaborador “normal”: ser pontual, entregar mais do que o esperado, vestir a camisa. Mas e de uma colaboradora? Acrescente: vestir-se de forma “adequada”, “ser forte”, encarar tudo “como um homem”. Não se ausentar em crises menstruais. Fazer vista grossa para comentários e comportamentos inadequados.  Em muitos ambientes, espera-se que mulheres deixem parte de quem são na porta e entrem descomplicadas, neutras e produtivas. É desse padrão de exigência e silêncio que nasce boa parte da violência que enfrentam no trabalho. E essa violência não é só o assédio. Às vezes, é a reunião em que se tenta falar e não consegue. O chefe que sabe como desestabilizar. O olhar que diminui. A promoção que não vem. O salário menor que o do colega homem. Para quem já precisou sobreviver a outros medos, cada microagressão desperta gatilhos que não desligam facilmente. E é aqui que a violência encontra o burnout. Pesquisas recentes mostram que trabalhadores expostos à violência psicológica têm risco significativamente maior de desenvolver burnout. Não é difícil entender o porquê: quando o corpo aprende a sobreviver, não relaxa mais; a mente se acostuma a mapear perigos; o ambiente reforça a sensação de desproteção; a exaustão deixa de ser fase e vira modo de existência".  Por Renata Seldin 

A frase: "Numa semana em que falamos tanto das agressões explícitas, é preciso lembrar que muitas mulheres adoecem silenciosamente em empresas que não reconhecem a violência que se infiltra nas entrelinhas, nos aspectos moral, emocional e institucional. O ambiente de trabalho segue sendo um dos espaços onde a violência contra mulheres se reproduz com mais sutileza e menos responsabilização. Reconhecer isso não é fragilidade. É responsabilidade corporativa". Renata Seldin é doutora em Gestão da Inovação, com mais de 24 anos de experiência como executiva em consultoria de gestão. 
 
Sem surpresa (Nota da foto)
Quando o governador Elmano anunciou que mudaria quadros de primeiro escalão no Governo do Ceará mais que depressa apareceram nomes. Puxa o carro,Chagas Vieira, Casa Civil, que quer mandato ano que vem.

Grupo de trabalho
Perguntaram pro presidente da Assembleia pra quando será o concurso pros quadros da Casa. - Estamos trabalhando pra aprovação ainda este ano em plenário. O concurso será ano que vem para de 200 a 280 vagas. Papo reto.


A Federal descobriu
O primeiro caso de corrupção e desvio de emendas do orçamento secreto a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal deve dar ao país, no início de 2026. Trata-se de ação penal por corrupção passiva e organização criminosa que tem três deputados federais do PL na linha de frente: Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). 

Bom dia

 


Deputados estaduais aprovam contas do governo Elmano de 2024
Deputados estaduais aprovaram nessa terça-feira (16) as contas do Governo do Ceará referentes ao exercício de 2024, segundo ano da gestão do governador Elmano de Freitas (PT) no Ceará. As contas já haviam sido aprovadas na semana passada na Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação (Coft) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), tendo como relator o deputado Guilherme Sampaio (PT), que é o líder de Elmano na Alece.
Já no plenário da Alece, as contas foram aprovadas com 36 votos favoráveis e quatro contrários, sendo os últimos todos de deputados da oposição.
Um dos que foi contra aprovar as contas foi o deputado Sargento Reginauro (União). Ele resgatou o parecer da conselheira do Tribunal de Contas do Ceará (TCE-CE), Soraia Thomaz Dias Victor. Ela apontou uma "eventual deterioração das finanças públicas do Estado", que seria resultado de um crescimento de despesas maior que o crescimento das receitas no período analisado. O parlamentar sugeriu que a gestão tem feito empréstimos para compensar esse prejuízo.
"O governo gasta mais do que arrecada e a gente não chama isso de investimento porque o povo não está percebendo em melhoria de educação, saúde e segurança pública. O Estado está afundando em dívidas e segue fazendo empréstimos", disse Reginauro.
O líder do governo rebateu e ironizou Reginauro, dizendo que o deputado do União Brasil fez "esforço para tentar macular as contas de um Estado que é nota 10 em responsabilidade fiscal", destacando que o Ceará atingiu a marca de Capag A+, nota máxima sobre a capacidade de pagamento do Estado, conferida pela União.
"As contas do governador foram aprovadas por unanimidade pelos sete conselheiros e conselheiras do TCE", respondeu Guilherme Sampaio, lembrando que a conselheira citada votou para aprovar as contas de Elmano. "O Governo do Ceará tem liquidez, capacidade de endividamento, o limite de endividamento é 200% da receita corrente líquida e o Estado do Ceará tem um limite de apenas 26% comprometido, o menor da série histórica", completou o deputado do PT.
A votação na Alece é a etapa final do processo de análise das contas do governador do Estado. Antes de chegar ao Legislativo estadual, as contas de Elmano de Freitas foram aprovadas com ressalvas no TCE-CE, ainda em agosto.
No parecer prévio, a Corte fez 38 recomendações, aprovadas por unanimidade, a serem seguidas pelo Poder Executivo, relativas ao uso dos recursos públicos. Do total de 38 ressalvas, 17 foram novas e outras 21 remanescentes do período de 2023.

Rasteira do Bozo deixa a mulher no seco

 

Michelle desabafa após Bolsonaro tirá-la da disputa: “Me contentar com o Senado”
Parece que Michelle Bolsonaro não gostou nada após o marido tirá-la da disputa presidencial em favor do filho Flávio.
Sem nem esperar um tempo para disfarçar, a beldade anunciou, após a escolha de Flávio por Jair, seu afastamento da liderança do PL Mulher. Publicamente, os aliados trataram a decisão de Michelle como algo pessoal. Contudo, segundo o O Globo, nos bastidores os dirigentes do PL veem o gesto como sinal da disputa interna no bolsonarismo.
Desde a aprovação explícita à proclamação de Flávio, Michelle passou a expor seu desconforto com as decisões do esposo. Discretamente, ela desabafou que teria de “se contentar com o Senado”, frase que circula no partido como um belo resumo das coisas.
Michelle Bolsonaro ficou chateada
O atrito deu mostras na visita de Michelle e Flávio a Jair na sede da Polícia Federal, onde Bolsonaro está preso, na última terça (9). Fontes disseram que o ex-presidente mostrou empolgação ao avanço da dosimetria e repetiu que a estratégia é deixar o filho como candidato. Michelle, por outro lado, teria desabafado diretamente, queixando-se de ser posta de fora das definições fundamentais, pois Jair não a teria consultado em nada disto.

Pouco antes da escolha de Flávio, Michelle vivia seu auge na política do PL. Uma semana antes, ela mostrou sua força ao conseguir com sucesso mudar o palanque do Ceará e tramou a exclusão do apoio do partido a Ciro Gomes, indo na contramão de acordos feitos por Flávio, Carlos e Eduardo. Este inclusive reclamou com todas as letras em vídeo no Youtube sobre a manobra da madrasta.