BC fecha representações de banco estrangeiros

O BC apertou o cerco sobre esses escritórios após a prisão de executivos, acusados de lavagem de dinheiro
O Banco Central determinou o fechamento dos escritórios de representação de todos os bancos estrangeiros que possuem filial no país. Antes, era comum os bancos terem suas subsidiárias e um escritório na área de "private banking" (gestão de fortunas) como representante direto da matriz, que não tinha qualquer vínculo formal com elas. Por não serem bancos, escapavam da fiscalização regular do BC.
O BC apertou o cerco sobre esses escritórios após investigações da Polícia Federal que culminaram na prisão de executivos, acusados de práticas contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de divisas, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. O BC tem relembrado aos bancos as regras da Resolução nº 2.592, de 1999, a primeira sobre o assunto, que determina que esses escritórios podem existir apenas para fazer contatos comerciais e transmitir informações à matriz. E, mesmo com as instituições que preenchem essas condições, o BC tem sido mais rigoroso. Fez visitas recentes aos escritórios já em operação e exige a apresentação do plano de ação de longo prazo para os bancos que pretendem abrir representações no país.

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