O mentor dos ataques a tiros que mataram dez pessoas na região de Washington em 2002 foi executado na madrugada desta quarta-feira.
Um porta-voz da prisão disse que John Allen Muhammad morreu em consequência de uma injeção letal às 21h11 desta terça-feira (0h11 desta quarta-feira em Brasília) na prisão de Greensville, perto de Richmond.
Muhammad foi executado por matar Dean Harold Meyers em um posto de gasolina durante o período dos ataques que aterrorizaram Maryland, Virgínia e Washington durante um período de três semanas, entre 2 e 22 de outubro de 2002. Realizados um ano depois do 11 de Setembro, os ataques deixaram todo o país apreensivo, sobre a possibilidade de se tratarem de uma ação de terroristas estrangeiros.
Seu cúmplice, o adolescente Lee Boyd Malvo, então com 17 anos, foi condenado à prisão perpétua.
O porta-voz da prisão Larry Traylor disse que Muhammad não fez declarações finais antes da execução. Ele disse que não ouviu uma só palavra do condenado.
A Corte Suprema rejeitou na segunda-feira o último recurso apresentado por Muhammad, que foi condenado à morte em 2004.
Para cometer seus assassinatos, Muhammad se escondia no porta-malas do automóvel para matar com um só tiro suas vítimas, na parte externa de centros comerciais, escolas ou postos de gasolina. Uma pessoa foi morta em Washington, seis no Estado vizinho de Maryland e três na Virgínia.
Homens, mulheres, crianças, brancos, negros: ninguém parecia poder escapar do franco-atirador. Com formação de atirador de elite do Exército americano, John Allen Muhammad chegou a participar da primeira Guerra do Golfo.
Com Associated Press e France Presse
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