
Sessão extraordinária é realizada por Mesa Diretora da Casa
Por determinação da Mesa Diretora da Câmara de Fortaleza, volta hoje à pauta dos trabalhos o Orçamento Municipal 2010. Hoje, a Casa realiza, a partir das 9h, sessão extraordinária para aprovar o documento em definitivo. Segundo levantamento final sobre a matéria, foram apresentadas mais de 500 emendas. O montante previsto para o próximo ano chega a R$ 3,9 bilhões.
Segundo o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças e Tributação, vereador Walter Cavalcante (PHS), o Orçamento 2010 “vai entrar para a história pela maneira como destacou e aprovou emendas coletivas destinadas a projetos com o objetivo de implantar políticas para a juventude”.
Ele acrescenta ainda que “a aprovação de tais emendas deverá servir de exemplo para a bancada federal cearense, de quem está sendo cobrado um esforço redobrado em defesa de projetos para livrar das drogas a nossa juventude”.
Dentre as emendas coletivas, segundo o presidente da Câmara, Salmito Filho (PT), “deve-se fazer justiça àquelas que trazem a marca da solidariedade humana, por estarem direcionadas para projetos que podem salvar vidas ou de aliviar o sofrimento humano”. O petista destacou as que destinam recursos para o Iprede; Centro de Defesa dos Direitos Humanos para Moradores de Rua; Sociedade para Defesa da Vida, Casa Sol Nascente e Albergue Noturno para menores que moram nas ruas.
EMENDA MAIOR
O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, médico e ex-vereador José Maria Pontes, reclama a formulação de políticas protetivas à infância e à adolescência. Ao comentar o Orçamento, afirma que, “com certeza, a emenda coletiva mais importante é aquela com a qual a Câmara contempla a construção do Centro de Recuperação de Drogados”.
Para o ex-parlamentar, “por mais que se venha fazendo apelos dramáticos e desesperados por projetos que possam salvar a nossa infância e juventude enquanto é possível, muito pouco tem sido feito”.
Na opinião dele as ações têm sido superficiais. “A bem da verdade, nem o Governo nem a Prefeitura proporcionam à sociedade projetos sérios em defesa da juventude. Falta iniciativas concretas, e programas como os CAPS, mesmo bem intencionados, estão longe de resolver esse crucial problema”, diz Pontes.
Deu no Jornal O Estado
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