Jornalistas italianos já estão em Quixadá para acompanhar de perto o desenrolar das divergências em torno das obras sociais e pastorais fundadas por Dom Adélio Tomasin e, atualmente, requeridas por Dom Ângelo Pignoli. Os profissionais que vieram ao Brasil fazer a cobertura das obras realizadas pelo bispo emérito, enquanto esteve à frente da Diocese, foram surpreendidos pela disputa gerada em torno das instituições locais.
A imprensa internacional deve acompanhar, nesta terça-feira (09), a manifestação pública organizada pelo Movimento de Solidariedade a D. Adelio e à Diocese de Quixadá, uma vez que a Itália financiou todas as obras erigidas pela Diocese, e agora quer saber quais as garantias para o funcionamento dessas instituições. O evento acontece a partir das 19 horas na Praça da Catedral da cidade. A comissão organizadora promete esclarecer a população do sertão central, que se fará, em grande número presente, sobre a real situação do Hospital Escola Jesus Maria José, a Faculdade Católica Rainha do Sertão, o Seminário Maior Diocesano, a relação do bispo diocesano com o clero, dentre outros.
Realizadas nos últimos vinte anos por Dom Adélio Tomasin, com apoio e contribuições de bancos públicos e privados da Itália, de empresários e amigos particulares do bispo emérito, essas obras sociais podem deixar de oferecer serviços importantes para a região central ou até mesmo fecharem definitivamente.
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