De WIlson Ibiapina (Jornalista e do Pessoal do Blog em Brasilia)
Neste final de semana escapei fedendo, como se diz no Nordeste.
Na quinta feira, quando cheguei à redação da TV Brasil, por volta das 4 horas da madrugada, como faço diariamente, comecei a passar mal.Achei que era o ar condicionado, pedi para diminuir a potência e nada.Comecei a tremer de frio, a boca amarga, a gengiva adormecida e febre.
A sinusite, que não tinha me deixado dormir direito, estava desenvolvendo em meu sangue uma rápida multiplicação de bactérias que estava me envenenando.
A presença também de toxinas estava criando um quadro para a instalação em meu organismo de um choque séptico, uma condição altamente perigosa na qual os tecidos do corpo são danificados. Como muito esforço retornei pra casa
Quando cheguei em casa, a Edilma ainda não tinha saído para o trabalho Ele me levou às pressas para o Prontonorte.
Eu, que sou hipertenso, estava com a pressão em 10 por 6.
Essa queda de pressão arterial e o excesso de toxinas, acusado pelo exame de sangue preocupou o médico.
O hemograma acusou leucócitos de 25400, quando o normal seria de 4,0 a 11,0
A radiografia mostrou que a infecção afetou o pulmão direito que exibia uma bela pneumonia
Antes que a infecção provocasse o fechamento das pequenas veias do corpo ,interferindo na circulação normal do sangue e afetando principalmente os rins e o coração, comecei a ser medicado com antibiótico.
Estou aqui contando a história graças a rapidez com que foi diagnosticada a pneumonia.
Os leucócitos baixaram neste sábado de 25400 para 13 mil. O médico quer vê-los reduzidos para o mínimo de 11,0 ,que é o número aceitável pela medicina.
Para tanto tenho que guardar repouso absoluto, continuar tomando a medicação que ele prescreveu, evitando aglomeração e ar condicionado.
Nunca imaginei que pudesse ter uma septicemia na vida. O que mata velho é queda, diarréia e pneumonia A sinusite que provocou a pneumonia e que quase me invade com uma infecção generalizada serviu para mostrar na prática que nós não valemos nada. Somos derrotados por bactérias, minúsculos micróbios, os verdadeiros dono da Terra.
Parece que ainda não vai ser agora.
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