Contato

Fotografia é história A primeira Agrovila


O modelo dos militares para ocupação da Amazônia previa a construção de agrovilas, núcleos residenciais e ao mesmo tempo lotes de terra para produção. Brasileiros de todas as regiões lá se estabeleceram com suas famílias. Para garantir razoáveis condições de vida aos novos habitantes, o projeto previa a construção de estrutura urbana usando a madeira das árvores derrubadas nos lotes de plantação. Assim, dotaram-se as agrovilas de residências, escolas, rodoviária, instalações comerciais, centro de lazer e posto médico. Órgãos do governo, entre eles o INCRA e o Banco do Brasil, se encarregavam da administração e do financiamento de plantações. O projeto, porém, não colheu os resultados esperados. Ainda assim, alguns colonos ficaram por lá. A maioria não se adaptou às condições de vida na selva e deixou a região. Em homenagem ao presidente Garrastazú Médici, que governou de 1969 a 1974, a primeira agrovila ganhou o nome Medicilândia. Situada no quilômetro 90 da Transamazônica, a primeira agrovila é hoje uma cidade de quase 30 mil habitantes.
Como foi – Os presidentes do período revolucionário, do marechal Costa e Silva ao general Figueiredo, viajavam praticamente toda semana para algum canto do Brasil. Iam muito para o Rio Grande do Sul, mas principalmente para a Amazônia. Os jornalistas que fazíamos a cobertura da Presidência, evidentemente, íamos atrás. Mas gostávamos mesmo quando a viagem era para a Transamazônica. Era muito mais emocionante que a cobertura formal do gabinete palaciano. Orlando Brito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário