DEM acompanha PSDB no apoio a Cid Gomes
Presidente do partido diz que apoio a Tasso já está decidido
O DEM no Ceará está seguindo a orientação do partido em âmbito nacional, que é apoiar o PSDB no que este partido decidir. Quem assegura é o presidente estadual dos democratas, Chiquinho Feitosa. Ou seja: se o PSDB apoiar a reeleição do governador Cid Gomes, o DEM vai junto.
Os tucanos devem oficializar o apoio a Cid ainda este mês, segundo o deputado estadual Tomás Figueiredo, vice-líder do PSDB na Assembleia Legislativa. Mesmo integrando a ala tucana que pleiteava candidatura própria ao Governo, Figueiredo reitera que a decisão de endossar a reeleição de Cid agradou a muitos filiados, principalmente os deputados estaduais. “Acredito que o meu partido tomou a melhor decisão, porque se tivesse candidato próprio, ganhar a eleição do governador Cid não seria fácil. Ele está fazendo uma excelente administração”, alegou o tucano.
Ao Estado, Feitosa disse não concordar com as críticas feitas por Ruy Câmara, ex-vice-presidente estadual do DEM, que acusou a liderança do partido – e Feitosa em particular – de subserviência ao PSDB. Em nota divulgada na semana passada, Câmara lamentou o “plano irresponsável e inconseqüente”, que estaria sendo executado por Feitosa, sob a orientação do senador Tasso Jereissati (PSDB), para “esfacelar o que ainda poderia restar de forças de oposição no Ceará”.
O presidente da legenda afirma que o apoio do DEM à reeleição de Tasso já está definido e manda o recado velado a Câmara. “Não adianta ninguém criticar essa aliança, porque ela é o reconhecimento de um político que fez muito pelo Ceará como governador e que continua brilhando em Brasília”. Além disso, argumenta Feitosa, DEM e PSDB estão juntos no plano nacional.
mudanças
Feitosa recentemente afastou da cúpula partidária correligionários que batalhavam para manter o partido na oposição a Cid Gomes. O sociólogo Ruy Câmara, destituído da vice-presidência, saiu atirando: em nota divulgada à imprensa, acusa o dirigente de trabalhar para destruir o que restava de oposição ao Governo.
“A imprensa já noticia que no Ceará não haverá disputa eleitoral na forma tradicional porque os pré-candidatos aos cargos majoritários não querem disputar as eleições; o que querem é ser ungidos por acordos prévios de gabinete para os cargos de governador e de senadores”, escreveu Câmara.
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