
MiniEm nome da direção da Associação Nacional de Jornais(ANJ), o Secretário do Comitê de Liberdade de Expressão da entidade, Carlos Muller, recebeu, nessa semana, em Brasília, o jornalista de Juazeiro do Norte, Gilvan Luiz, vítima de atentado político no dia 20 de maio, quando foi seqüestrado, torturado e espancado. Ao Secretário da ANJ, Gilvan Luiz fez um relato do atentado e das investigações realizadas até agora pela Polícia do Ceará, destacando especialmente a conclusão do inquérito que apontou capangas da segurança pessoal do prefeito do Juazeiro, Manoel Santana, como executores do atentado. Editor do jornal " Sem Nome"agradeceu o apoio imediato que recebeu da ANJ, logo após o crime, através de nota de repúdio contra a violência cometida à liberdade de expressão, e pediu para que a entidade mantenha seu acompanhamento e exerça a pressão necessária junto ao Governo do Ceará para que o crime seja totalmente esclarecido. Faz parte das preocupações do jornalista agredido o comportamento indiferente do Governo do Ceará em relação ao crime, o que pode determinar impunidade e estimular novos atentados contra a liberdade de expressão no interior cearense, sobretudo no Juazeiro, onde o atual governo muncipal é uma permanente ameaça à imprensa livre. Gilvan Luiz lembrou ao Secretário da ANJ que apesar de os criminosos dos quais foi vítima já terem sido identificados pela Polícia, eles permanecem soltos como se nada tivesse acontecido e novas ameaças permanecem sendo feitas contra outros profissionais que tentam atuar com independência em relação à atual administração municipal do Juazeiro. Como resposta ao que lhe foi apresentado, o Secretário da ANJ, Carlos Muller, garantiu que a entidade vai permanecer atenta aos desdobramentos do atentado no Juazeiro porque é sua missão defender a liberdade de imprensa, indispensável ao funcionamento da democracia representativa. Prometeu que a ANJ vai fazer algumas articulações para que as investigações sejam concluídas rapidamente, de forma séria e responsável, e que os culpados sejam severamente punidos. Adiantou que a ANJ já levou o caso do Juazeiro à Sociedade Interamericana de Imprensa(SIP) que também se preocupa com o crescimento de agressões a jornalistas sobretudo no continente americano e tem todo o interesse no esclarecimento desse atentado no Ceará. Como a ANJ e a SIP, outras entidades nacionais e internacionais, entre elas Repórteres Sem Fronteiras e Press Emblem Champagn, estão atentas ao crime ocorrido no Juazeiro e que tem como principal suspeito como mandante o prefeito da cidade, Manoel Santana(PT). Essas entidades estão preocupadas porque a profissão de jornalista está cada vez mais agredida e sendo uma atividade de risco em várias partes do mundo, especialmente onde há governantes autoritários ou de vocação autoritária. De acordo com o mais recente levantamento do Press Emblem Champagn, organização não-governamental com sede em Genebra, somente no primeiro semestre deste ano 59 jornalistas foram mortos por seu trabalho no mundo. Um desses jornalistas foi o brasileiro Clóvis Silva Aguiar, assassinado em Imperatriz, no Maranhão.Segundo a organização, que faz campanha internacional para maior proteção aos jornalistas, no ano passado houve um recorde de 122 jornalistas mortos no mundo por causa de sua profissão.
Juazeiro do Norte recrudesce no tempo e circunscritamente revisita o período da Ditadura Militar com o prefeito fascista do PT. Se a situação continuar como está, daqui a pouco os jornais noticiarão o assassinato de algum jornalista que não cai no canto de sereia da corrupta gestão do petismo juazeirense. Fora Santana!, novo coronel de Juazeiro.
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