TENSÃO, MEDO E VIOLÊNCIA EM REDENÇÃO APÓS ASSASSINATO DE EX-VEREADOR

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Por: Antonio Oliveira
O Município de Redenção, distante 60 quilômetros de Fortaleza, que há poucos dias virou notícia nacional com a oficialização da Universidade Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab), vive, neste momento, um clima de violência sem precedentes em sua história. O assassinato do ex-vereador José Maia de Castro, conhecido por Louro, abalou a população, temerososa que outros crimes de mortes venham a ser registrados.

O ex-vereador já tinha deixado a cidade para morar em Fortaleza, após a frequência de ameaças. Decidiu, porém, passar o final de semana ao lado da esposa, de uma filha e de um neto na serra do Guassi, onde, no meio da tarde deste sábado (31), foi surpreendido por um grupo armado que o tirou de dentro de casa o executou.

As informações conhecidas pelo repórter Zezinho Queiroz, correspondente deste portal e do Jornal Alerta Geral na Região do Vale do Acarape, apontam que, pelo menos, seis homens estariam envolvidos no assassinato. O repórter conversou com o capitão da Polícia Militar Carlos César, que comanda operações policiais na Região do Vale do Acarape, e recebeu a informação de que teriam sido disparados mais de 10 tiros.

De acordo com as informações colhidas pela reportagem, os bandidos trancaram os familiares do ex-vereador dentro de um dos cômodos da casa e o levaram a uma distância de 100 metros da residência. Os estampidos de balas deixaram moradores apavorados. O clima de medo atinge a toda a população de Redenção, que, hoje, vive o clima de insegurança.

''Nunca tinhamos enfrentado um momento de tanta violência. Redenção está abalada. O clima é de medo, pânico'', afirmou o repórter Zezinho Queiroz, que tentou chegar a Serra do Guaci, onde aconteceu o crime, mas a polícia não permitiu o acesso de ninguém diante das investigações que estão sendo aprofundadas na tentativa de prender os criminosos.

Outras informações chegadas a este portal apontam que o ex-vereador Louro estava marcado para morrer porque teria dado informações à Polícia sobre a ação de bandidos em áreas de serras do município. A lista teria outras nove pessoas na mira dos criminosos. As Polícias Civil e Militar vinham realizando ações conjuntas para desmontar o bando, mas os trabalhos não haviam se transformados em fatos concretos.

Penso eu - Até quando a permissividade da segurança vai é o que se indaga.

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