Moésio Loiola pede solução para crise da saúde no município de Ipu



O deputado Moésio Loiola (PSDB) ocupou ontem a tribuna da Assembleia para denunciar a crise da saúde no município de Ipu, cujo responsável, segundo o tucano, é o prefeito Sávio Pontes (PMDB). “Faço coro para que as autoridades da justiça se pronunciem. As autoridades não podem e nem devem ficar omissas”, apelou o tucano.

Segundo Moésio, a Prefeitura de Ipu não repassa a verba do Ministério da Saúde às unidades do município. Em conseqüência, os funcionários da Maternidade Francisco Araújo (Hospital Pólo), Clínica de Fisioterapia São Sebastião, Clínica de Olhos Dr. Mendonça e o Laboratório de Análises Clínicas cancelaram, no início do mês passado, o atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). E ontem, conforme o tucano, o pessoal do Programa Saúde da Família (PSF) também parou de trabalhar.

Ainda de acordo com Moésio Loiola, o prefeito Sávio Pontes demitiu quase mil servidores e mais da metade de sua equipe de secretários durante esses três meses. Além disso, as ambulâncias do município estão paradas por falta de pagamento do combustível. “Quem precisar de ambulância tem que colocar combustível para rodar”, informou o tucano.

IMPROBIDADE
Segundo Moésio, o Ministério Público já entrou com dois pedidos de afastamento do prefeito por improbidade administrativa. Ele também responde a dois processos de cassação na Justiça Eleitoral por compra de votos.

O tucano informou ainda que Pontes recebeu do governo estadual, por meio da Secretaria das Cidades, cerca de R$ 3 milhões para a construção de 2.108 banheiros residenciais, mas nenhum banheiro foi construído. “O dinheiro foi sacado em menos de 20 dias. O vento levou os banheiros”, ironizou Moésio, que encerrou o pronunciamento com palavras pesadas. “Tudo que já houve de ladroagem no Ceará é café pequeno para o atual estado de coisas em Ipu”.

O deputado Marcos Cals (PSDB) endossou as críticas. “As pessoas que conhecem o prefeito Sávio Pontes sabem do que ele é capaz. Falam que ele é capaz até de vender o município. As autoridades não podem ficar omissas”.

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