Sobre a ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) do Ceará para que a CBC – Produção de Bulbos Ceará Ltda. cesse a pulverização de agrotóxicos na localidade de Sítio Barreira Vermelha, no município de Paraipaba, a empresa afirma que tomou conhecimento da referida ação pó meio da imprensa, mas defende que nunca utilizou esse tipo de prática.
A CBC assegura manter “rigoroso controle nas suas operações”, adotando “as melhores práticas agrícolas, equivalente às utilizadas nos demais estados brasileiros, na Europa e Estados Unidos”. A empresa assevera que atua na atividade há dez anos e que nunca provocou “qualquer impacto ambiental”.
SAIBA MAIS
A Promotoria de Justiça da Comarca de Paraipaba ingressou com ação contra a CBC, com pedido de antecipação de tutela, requerendo que a empresa cesse, imediatamente, atividade de pulverização de agrotóxicos na referida localidade, sob pena de interdição do estabelecimento, bem como o pagamento de multa diária.
Segundo o MP, a empresa estaria praticando poluição ambiental, como pulverizações aéreas de agrotóxicos realizadas, inclusive, às noites. Nos relatórios foram apontadas diversas irregularidades que configuram, em tese, crimes ambientais e evidenciam a responsabilidade civil da empresa acerca dos danos ambientais causados. O Ministério Público aguarda o pronunciamento do Poder Judiciário sobre a concessão, ou não, da tutela antecipada requerida.
Sou morador da cidade da Paraípaba e proprietário da fazenda que fica vizinho a empresa CBC e posso afirmar que as provas que MP tem contra esta empresa são irrefutáveis.
ResponderExcluirCaso alguém não saiba o ministério público juntamente com a Ematerce, Adagri,Semace, Secretária de agricultura do estado Ceará, secretaria de meio ambiente e Agricultura do município Paraípaba,investigam o caso há mais de três meses.
A Semace e Adagri chegou a multar varias vezes esta empresa, no qual nem sequer tem licença de operação, a Adagri que fiscalizou em loco a empresa também, emitiu um relatório atestando que a mesma faz uso de agrotóxicos classificados de alta e de altíssima toxidade.
O impacto ambiental causado pela CBC- companhia de Bulbos empresa esta ligada ao grupo Terra Viva, ou melhor dizer o crime ambiental, é de grandes proporções pois agride diretamente a vida de 600 pessoas que moram nas circunvizinhanças.
Sabemos que a intoxicação em humanos por agrotóxicos se dá de forma silenciosa e letal, o veneno que é absorvido pela medula óssea causa conseqüências terríveis as vítimas como câncer, cegueira, leucemia,doenças auto-imunes, doenças de pele, respiratórias, infertilidade, abortos, deformações de fetos entre outros graves problemas de saúde,prova esta é que existe toda uma preocupação das autoridades em resguardar a sociedade e o meio ambiente dos perigos destes venenos, onde leis ambientais estabelecem distancia mínimas de 500 mts de moradia, pastagens de animais e reservatórios de água ao local onde acontecem as pulverizações.
Além disso a empresa está instalada a menos de 70 metros da lagoa da Cana Brava que é o única fonte abastecedora de água potável de toda a cidade.
O campo onde a empresa está instalada é um platô e a lagoa fica localizado num nível mais baixo, ou seja a queda de nível do terreno segue sentido a lagoa. Não precisamos ser engenheiros para ter idéia do risco que isto significa, como já atestou a Adagri em seu relatório, é fácil imaginar que os resíduos tóxicos deixados na terra facilmente serão levados pela chuvas e pelas águas das irrigações e se infiltram no solo indo de encontro ao lençol freático contaminando as cacimbas das casas, a própria lagoa e até mesmo os peixes que irão para as nossas mesas estarão contaminados.
Quanto a mortandade das rezes, provas irrefutáveis falam mais alto e comprovam a veracidade dos fatos, pois tudo foi acompanhados por médicos veterinários, médicos patologista, técnicos da Ematerce, Adagri além de exames laboratoriais que atestam a contaminação dos animais em alto grau por substancias toxicas.
No post colocado pela assessoria da CBC, vi que um dos argumentos da empresa se amparam no fato gerarem emprego na região, isto é um absurdo! A que preço temos que pagar pela nossa pobreza, em sendo assim temos que nos sujeitar a qualquer condição pelo fato de uma empresa nos fornecer oportunidade de emprego?!
Pintar um hospital e contribuir para o social de uma cidade pobre é passaporte para agredir a natureza e poluir o meio ambiente? Onde está o compromisso ambiental?
Muitos pássaros morreram, varias pessoas testemunharam este fato, as pulverizações inclusive são feitas diariamente com um mega pulverizador, existem testemunhas arroladas no processo MP que atestam problemas respiratórios por conta do nível de intoxicação do ar.
A empresa declara-se surpresa com a denuncia, mas desde do mês de agosto do ano passado está ciente do problema, talvez ele não soubessem que justiça através da promotoria pública do estado iria se pronunciar em defesa da população e do meio ambiente, mas graças a Deus existe a providencia divina.
Amigos, tenho a opinião de que nada adianta exportarmos flores para a Europa e Estados Unidos, e adornarmos com cruzes o nosso cemitério.
Henry Rietra Romero
Tá vendo?
ResponderExcluirA turma mostra o pau depois de matar a cobra.
Eu, hein!
Justiça Interdita a empresa CBC ligada ao mega grupo Terra Viva.
ResponderExcluirJuiz da comarca de Paraípaba determina liminar proibindo a empresa a fazer pulverizações, aferindo uma multa de R$10.000,00 por dia caso haja descumprimento.
Convoco à aqueles que se interessam em proteger a natureza , para divulgar esta noticia.
O poder econômico não pode ser mais forte do que o direito a vida.
Confiram a reportagem publicada hoje pelo jornal Diário do Nordeste que mostra a gravidade da situação e revela fatos terríveis sobre as agressões feitas ao meio ambiente.
Nossa consciencia ambiental tem que falar mais alto que o poder econômico, estas empresas que atacam a natureza tanto na Paraípaba como na chapada do Apodí tem que ter mais respeito a natureza.
Aposto que os donos destas empresas não dormiriam uma só noite onde estas famílias estão instaladas, que dirá trabalhar nos campos de plantio.
CRistina Trajano