A geração de empregos formais no Ceará continua a demonstrar um ritmo mais lento no primeiro semestre de 2011. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), em abril, a redução do estoque de assalariados com carteira assinada no Estado foi de 0,63%, na comparação com o mês anterior.
Mesmo assim, foram gerados, em abril, 6.605 empregos celetistas, o que representa o melhor resultado para a região Nordeste e o segundo melhor resultado, em termos absolutos e relativos, do Ceará para o período, atrás apenas do registrado em abril de 2010, quando foram gerados 7.571 postos formais.
Conforme o coordenador de Estudos e Análise de Mercado do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Erle Mesquita, se comparada aos resultados obtidos em anos anteriores, a geração de empregos em abril de 2011 é bastante positiva, mas, quando comparado ao ano passado, período de crescimento mais acelerado, é notório o ritmo menor na geração de empregos. “Vários indicadores demonstram que a economia está desacelerando, mas o Ceará está em crescimento contínuo e crescente”, enfatiza.
Para se ter uma ideia da evolução do emprego formal no Ceará, os dados do Caged mostram que, em abril de 2007, a geração de empregos foi de 4.033, já em abril de 2008, esse número caiu para 885, voltando a crescer em abril de 2009, quando foram criados 3.230 postos de trabalho, e atingindo seu ápice em 2010.
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