Diversão - Último dia de férias deixa praias da Capital lotadas


Por Francisco José
(da Redação)
O último dia das férias escolares, em Fortaleza, foi marcado pela instabilidade do tempo (chuva/sol) durante o período da manhã. Mesmo assim, este fator não intimidou quem queria aproveitar o domingo, que significou o fim do mês de julho e o retorno à sala de aula.

Nas praias, o movimento foi considerado normal, apesar da chuva fraca que caiu logo cedo. Às 9 horas, os banhistas já curtiam a areia e a água. A costureira Daniele dos Anjos, por exemplo, foi com a família à Praia dos Diários, no Meireles.
O grupo, formado por oito pessoas, incluindo quatro crianças, costuma frequentar o local duas vezes por mês. Ela diz que é o programa favorito, mas reclamou dos valores de alguns produtos vendidos nas barracas. Para economizar, leva de casa biscoitos para os filhos. “Os preços são ‘razoáveis’, mas deveriam ser menores”.

Outra insatisfação de Daniele dos Anjos é com a sujeira. “Hoje, o mar está imundo”. Na areia, nossa equipe de reportagem flagrou muito lixo. Sacos plásticos, copos, garrafas e latas de refrigerante, pontas de cigarro e embalagens de salgadinhos e picolés, infelizmente, faziam parte da paisagem.

Mesmo com preços mais altos e sujeira, a expectativa das barracas era positiva. Sebastião Bernardo, responsável por um dos estabelecimentos comerciais da Praia dos Diários, informou que o ganho, em julho, ficou abaixo do esperado, mesmo assim foi maior do que a média dos outros meses deste ano.
Segundo afirmou, a alta de alguns produtos, como a cerveja, contribuiu para que os lucros fossem menores. “A gente tem que repassar o aumento para o cliente, que acaba consumindo menos”. No entanto, ele esperava bom movimento no último domingo das férias.

Faturando
Além dos barraqueiros, os ambulantes também queriam faturar. Eles oferecem aos banhistas castanhas, camarão, empada, óculos e chapéus, entre outros produtos. O porteiro Antônio Aparecido, quando está de folga, vende artesanato em madeira e couro. Ele assegura que a ameaça de chuva nunca atrapalha quem realmente gosta de praia. Por isso, não escondeu a esperança de ganhar um dinheiro extra com a venda de chaveiros, pulseiras, colares e bolsas. Em cada dia de trabalho à beira-mar, fatura cerca de R$ 100,00. “A mercadoria tem preço acessível e o lucro é de 100%”, disse.

Outro ponto de diversão para famílias inteiras foi o Parque do Rio Cocó. Além dos 1.380 metros de trilha ecológica, os frequentadores puderam aproveitar o “Lazer em Ação no Cocó”, programa do Governo do Estado que funciona todo domingo. São oferecidas, das 7h ao meio-dia, atividades de lazer, esportivas e educativas.
Segundo a coordenadora do projeto, Mônica Sousa, a expectativa era de que cerca de três mil pessoas passassem pelo local ontem (31). Adultos e crianças divertiram-se com danças, ginástica, escalada e outras atividades de arte e recreação. Para relaxar tinha massagem. Quem estava de olho na saúde, pôde aferir a pressão arterial. Tudo isso, totalmente gratuito.

O representante de moda, Adailton Lima, foi um dos pais que levaram as crianças para aproveitar, no Cocó, o último domingo de julho. Foi a primeira vez que ele levou os filhos, de 5 e 7 anos. “Como as férias estão acabando, quero curtir o dia ao máximo ao lado deles. Depois de brincar, vamos descer para a trilha ecológica”.

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