Lula Marques/Folha
Um acordo celebrado em audiência de conciliação mediada pelo TST pôs fim ao embate que opunha o petismo dos Correios ao petismo do sindicalismo postal.
O acerto foi precedido de quatro horas de embate. Somando-se as interrupções da audiência para conversas entre as partes, consumiram-se quase seis horas.
Petistas como os negociadores sindicais, os representantes dos Correios esticaram a corda. Conheciam as mumunhas dos oponentes.
A Fentect, federação que representa os trabalhadores dos Correios, pedia aumento de R$ 200. Os Correios entregaram R$ 80, mais inflação de 7%.
Os servidores reivindicacam elevação do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. Obtiveram um abono de R$ 500.
Os sindicalistas da CUT exigiam o pagamento dos dias parados. Os petês dos Correios bateram o pé.
Acertou-se o desconto parcelado de seis dos 21 dias de greve. Os outros 15 dias serão compensados com hora extra dos trabalhadores nos fins de semana e feriados.
Depois de conciliar o PT consigo mesmo, a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi respirou aliviada:
“Foi uma tarde de muito debate e muita apreensão”, disse a mediadora. “Foi uma proposta satisfatória para todos e vai em benefício de toda a sociedade.”
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