O lobby dos produtores de fécula de mandioca continua existindo no âmbito do Congresso Nacional para que aprove a mistura deste produto, mais conhecido como goma, com a farinha de trigo na produção de pão. A observação é do presidente do Sindicato de Massas do Estado do Ceará, Eugênio Pontes, assegurando que este projeto não vai seguir em frente.
Isso, segundo ele, porque as demais áreas produtivas, principalmente o consumidor, são contra, pois a vantagem é somente para os produtores deste tipo de alimento. “Esta tentativa de implantar essa ideia, que seria através de uma lei aprovada pelo Congresso, vez ou outra volta à tona, mas asseguro que ela jamais será aprovada”, arrisca.
Segundo ele, trata-se de uma questão danosa, principalmente para o consumidor, porque obriga a modificação de uma receita milenar, que é a do pão, que em qualquer parte do mundo é a mesma coisa. Passando esta lei, segundo ele, seria uma adulteração de um produto que é do agrado de todos, ou seja, dos mais exigentes paladares.
Acrescenta que a mistura, se concretizada, diminui as propriedades nutricionais, porque o trigo é um cereal muito mais nobre e completo do que a fécula de mandioca.
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