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Vereadores buscam solução para camelódromo do Centro


Se as autoridades municipais e estaduais não tratarem de tomar providências rigorosas e urgentes em relação ao “imenso “camelódromo ao ar livre” em que está transformado o Centro Histórico de Fortaleza, essa situação tenderá a se tornar irreversível, o que representará um desastre para aquela área como atração turística cultural. A advertência é do vereador Marcelo Mendes (PTC), que diz ser essa, no momento, uma das maiores preocupações para os que zelam por Fortaleza.

A situação, que já vinha criando grandes problemas para uma vida e uma movimentação normais, chegou ao ponto de obrigar o vigário da Catedral Metropolitana de Fortaleza, Padre Clairton Alexandrino, a suspender atos religiosos, por conta da desenfreada invasão do entorno daquele templo, tornando o seu funcionamento impraticável. 

Para Marcelo Mendes, “está certo o Padre Clairton ao fechar a Sé para o público, que tem impedido até o acesso àquela casa de orações”.
Segundo lembra o vereador Dr. Ciro (PTC), os problemas criados para o funcionamento da Catedral são apenas um entre incontáveis outros, que ameaçam travar o desenvolvimento do Centro. Para ele, na marcha em que anda o desgoverno do Centro, além dos templos, continuarão sendo prejudicados outros setores como o comércio, hotéis, restaurantes e outros, sem se falar que o centro da cidade, tomado por vendedores, afasta dali a própria população.
Lembra o vereador Plácido Filho (PDT) que as promessas das autoridades para resolver os impasses do Centro, pelo visto, não serão cumpridas tão cedo. A secretária do Centro, Luíza Perdigão, segundo se sabe, afirmou que uma das saídas seria acabar de vez com a feira-livre da rua José Avelino, deslocando todos os vendedores para um local apropriado para o comércio ambulante, no bairro-distrito de Messejana. 

Tal medida, entretanto, poderá demorar ainda muito tempo. “Quando mais de postergar uma solução para esse problema, mais ele se tornará difícil de ser equacionado”, alerta o vereador.
DESRESPEITO AO 
ESPAÇO PÚBLICO

Segundo Luíza Perdigão, o problema daquela área não é apenas o referente à Catedral. “O problema é a ocupação indiscriminada do espaço público. A feira atrapalha também o Mercado Central, impedindo a entrada em um lugar turístico de Fortaleza. A gente tem a cidade que merece. Esses problemas só acontecem porque as pessoas não respeitam o espaço público”.

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