Welington Landim critica atraso na implantação do Samu no Cariri

O deputado Welington Landim (PSB) criticou, em pronunciamento no primeiro expediente desta sexta-feira (30/11) da Assembleia Legislativa, o atraso na implantação do Samu na região do Cariri. Segundo ele, o serviço deveria iniciar este ano, conforme foi anunciado na inauguração do Hospital Regional do Cariri. No entanto, teria sido adiado pelo Ministério da Saúde para 2013.
Líder do PSB, Welignton Landim observou que o trabalho realizado pelo Samu é de grande importância, principalmente para as populações mais carentes, que não possuem recursos para custear o deslocamento de pacientes. “Foi para essas pessoas que o serviço foi idealizado, e vem prestando excelentes serviços à comunidade”, acentuou o parlamentar.
Entre as ocorrências atendidas, o deputado citou casos de intoxicação exógena, queimaduras graves, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes com vítimas, afogamentos, choque elétrico, acidentes com produtos perigosos e transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.
No Ceará, segundo Welington Landim, o Samu opera desde 2007, com pessoal altamente especializado. “Hoje, o serviço conta com 41 ambulâncias, sendo 34 básicas e sete avançadas, que possuem até desfibrilador. As avançadas estão, estrategicamente, nos municípios de Eusébio, Aracati, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Itapipoca e Croatá-São Gonçalo do Amarante”, avisou.
Welington Landim também criticou a o fechamento do Hospital Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, provocando a desativação de 130 leitos e 20 unidades de terapia intensiva. “Por isso, o hospital que deveria atender toda a região, está com 90% dos atendimentos voltados para pacientes de Juazeiro, “perdendo o caráter de regionalidade”.
Outra crítica do deputado é em relação aos valores pagos pelo Sistema Único de Saúde. Para ele, está havendo um subfinanciamento, pois o SUS paga R$ 11,00 por uma consulta quando há médicos em Fortaleza cobrando até R$ 600,00 de honorários. Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (PSB), frisou que é preciso adesão dos governos municipais no custeio dos serviços de saúde. “É preciso que as obras realmente entrem em funcionamento e não deixem a população na expectativa”, assinalou.

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