Contato

Coluna do blog



Quem quer voltar para o Brasil?
(O texto a seguir é um cutucão na vida nacional e é do Jornalista Antonio Tozzi que mora nos EUA desde 1996. Podemos não concordar com os exageros, mas é bom ler) - O presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNI), Paulo Sérgio de Almeida, divulgou recentemente um plano do governo brasileiro para repatriar os compatriotas que deixaram o país em busca de novas oportunidades e agora poderiam reintegrar-se à sociedade brasileira,uma vez que o Brasil vem sendo procurado inclusive por estrangeiros, sobretudo portugueses e espanhóis, que desejam emigrar para o maior país da América do Sul. A proposta do governo faz sentido. Em vez de ter de abrir um processo imigratório para receber estrangeiros – algo que, aliás, será feito de toda forma -, o retorno dos brasileiros facilitaria o processo de preenchimento de vagas em empresas nacionais e estrangeiras, aproveitando a experiência e os conhecimentos adquiridos no Exterior. Em princípio, parece-me uma boa ideia. No entanto, a notícia publicada no jornal “O Globo” foi completamente descartada por grande parte dos conterrâneos que formam a diáspora brasileira. Aqueles que deixaram o Brasil e conseguiram assimilar o modo de vida de outros povos não demonstraram o menor interesse em retornar. Os argumentos eram os mais variados. Constavam desde a falta de planejamento do Brasil como país até a falta de segurança e a leniência com a corrupção. Muitos escreveram no espaço dedicado aos comentários dos leitores que jamais voltariam para um local governado pelo PT, afastando assim o discurso dos petistas de que os brasileiros saíram daí por falta de perspectivas causadas pelos governos anteriores. Aliás, muitos não pouparam críticas à corrupção que campeia no governo Dilma, como campeara antes no governo Lula, mais preocupados em arrumar empregos para a “cumpanherada” do que em melhorar a vida do povo. Os mais radicais ainda compararam o governo do PT como uma cópia de Cuba, país onde não há liberdade de expressão e as condições de vida são precárias. Um exagero, é claro. Outros criticaram a falta de punição que impera no Brasil. Políticos não têm nenhuma decência e nem zelo com o dinheiro público. A maioria, inclusive, é absolvida, mesmo tendo sida pega com a boca na botija, contando com a solidariedade de seus pares. O caso mais recente é a eleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado, em substituição a José Sarney. Ou seja, o ficha-suja não só escapou da punição que lhe era devida como também foi eleito para um dos mais altos cargos da República e pode assumir a chefia do Estado, caso a presidente, o vice e o presidente da Câmara (outro também criticado por ser corrupto) estejam fora do país. Isse remete a outra queixa. O custo Brasil, que castiga a população brasileira, ao exigir gastos extras com serviços que deveriam ser providos pelo governo, como segurança, educação e saúde. Em função da crise na área educacional pública, os pais são obrigados a matricular os filhos em escolas privadas, consumindo assim parte do orçamento. O mesmo ocorre na área da saúde em que as famílias precisam adquirir planos de saúde particulares sob risco de morrerem sem atendimento nos hospitais e pronto-socorros mantidos pelos governos. Ou seja, mais um custo para o orçamento familiar, somado ainda ao pagamento de segurança privada, no caso de famílias com mais recursos financeiros. A burocracia é outro ponto destacado pelos expatriados. Muitos disseram conhecer casos de amigos e parentes que retornaram ao Brasil e passaram por uma via crúcis para revalidar os diplomas obtidos no Exterior. Desta forma, fica difícil aproveitar a experiência e os conhecimentos adquiridos, se o governo brasileiro não agiliza o processo de regularização dos diplomas e equiparação dos currículos. Finalmente, a maioria critica o comportamento do próprio povo brasileiro, que ainda cultiva o modo de viver descompromissado que desrespeita horários e não cumpre prazos. Pior ainda, não respeita sequer seus conterrâneos ao andar acima do limite de velocidade, continuar acelerando ao ver um pedestre atravessando a rua e ouvir som no último volume, sem se importar se os demais querem ouvir a música. Acho que o governo e o povo brasileiro precisam primeiro fazer a lição de casa, se quiserem os expatriados de volta. Ou, pelo menos, não perder mais gente, como foi o caso de um grupo de brasileiros capturados em Boca Raton, depois de um barco vindo das Bahamas atracar nas praias desta cidade. O duro é saber que cada pessoa pagou 15 mil dólares aos traficantes de seres humanos por esta perigosa aventura e pelo risco de entrar nos EUA sem vistoria imigratória, condenando-se a viver como párias na sociedade americana. Pois preferiram isto do que continuar vivendo no Brasil. Algo a se pensar seriamente. É claro que houve vozes discordantes entre os comentaristas, que disseram ser melhor abrir as portas para os estrangeiros do que receber de volta brasileiros ingratos que não amam mais seu país. Cabe ao leitor decidir quem está certo ou errado nesta questão.

A frase: “Eu não fui candidato a Prefeito de Fortaleza porque não quis”. Do sr. Eunício Oliveira auto-candidato a Governador do Estado.

Ao largo
Gente do ramo acha que o Porto do Pecém já poderia operar grandes navios se estivéssemos vendendo as qualidades do complexo tão bem dirigido pelo nosso Pitombeira.

É pra já
Logo logo, e isso não é pra minha geração, vão fazer o segundo Canal do Panamá o que fará o transito dos grandes navios da modernidade. Não podemos deixar de ampliar o Pecém pra que esse povo passe ao largo.

Novela antiga
Nordeste: "boom" de motos multiplica acidentes. Quando leio esta manchete saída lá do sul maravilha, não posso deixar de recordar que lá atrás, quase uns 6 anos, o Pe.Zé queria construir em Sobral um Hospital da Cabeça.

À época...
Já naquele tempo todo santo dia aparecia gente morrendo de acidente de moto ou levada de Sobral pra Fortaleza pro IJF. A ambição e a tara por dinheiro de "uns-e-outros" melou o sonho do Padre Zé que já havia,felizmente, construido o Hospital do Coração.

Na assinatura do Gaudêncio acredito(Nota da foto)
Numa das moções aprovadas na convenção que realizou, o PMDB informou que fará a “defesa intransigente da liberdade de imprensa.” Fez isso 24 horas depois de o diretório nacional do PT ter aprovado resolução a favor da coleta de assinaturas para um projeto de regulação da mídia. Signatário da moção do PMDB, o vice-Prefeito de Fortaleza,Gaudêncio Lucena, não deixou dúvidas quanto à intenção do texto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário