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Esta é do "juanorte"

ESPECIAL
PAPA PRECISA CRIAR DIOCESE DO JUAZEIRO
Foto; Papa Francisco e a JMJ no RIo

Durante os quatro dias de visita ao Brasil, de 22 a 28 deste julho, em sua primeira viagem internacional, para a Jornada Mundial da Juventude, que reunirá cerca de 2 milhões de católicos no Rio de Janeiro, o papa Francisco deverá ser assediado por políticos cearenses que querem lhe pedir pressa do Vaticano na reabilitação do Padre Cícero do Juazeiro, venerado por mais de 50 milhões de devotos como Santo do Nordeste. São políticos mal informados e oportunistas que querem aproveitar a visita do papa para se promoverem porque, na verdade, não é Padre Cícero quem precisa de reabilitação, mas, sim, a Igreja que o condenou com base em documentos cheios mentiras, injúrias, calúnias e outras maldades.O que esses politicos deviam fazer, se bem intencionados, era pedir ao Papa a criação da Diocese do Juazeiro, primerio passo da Igreja para sua reconciliaçaõ com Padre C´ciero e a Nação Romeira. Isso porque o processo de reabilitação do Padre Cícero conduzido pela diocese de Crato é uma farsa da farsa. Basta lembrar que dicoese de Crato é coautora, junto com o então Bispado do Ceará, das infâmias, barbaridades e atrocidades cometidas contra o padre Cícero e Juazeiro. Um processo de reabilitação desse é a reafirmação da condenação ao Padre Cícero e reafirmação da lisura que nunca existiu por parte do Bispado do Ceará e da Dicoese de Crato. Portanto, como principio de tudo, a Diocese de Crato não pdoe conduzir um processo no qual ela é culpada em nome da igreja. Por isso, antes de qualquer atitude, o papa Francisco precisa é criar a Diocese do Juazeiro, como pediu o Padre Cícero ao papal Leão XIIi em 1898, em Roma. Criada a Diocese do Juazeiro, seu primeiro bsipo, nomedo pelo Papa Francisco, cuidará de inverter as coisas em nome da verdade histórica: ao inve´s de reabilitação do Padre Cícero, deverá trabalhar junto ao Vaticano para reabilitação da Igreja diante do Padre Cícero. Aceita essa proposta, caberá, então, ao Vaticano, em nome da Igreja Católica,, pedirá, publicamente, perdão pelas atrocidades cometidas contra o Padre Cícero, devolvendo-lhe, simultaneamente, suas ordens sacerdotais suspensas desonesta e injustamente pelo então bispo do Ceará, Joaquim Vieira, e pelas perseguições implacáveis que lhe foram impostas pela Diocese de Crato. Esse trabalho de reconciliação jamais poderá ser feito com isensão e confiabilidade pela Dicoese de Crato que perseguiu Padre Cícero até depois de sua morte, em 1934, e não vai de jeito nenhum assumir seus erros imperdoáveis diante da história. Por isso, se os políticos cearenses querem ser honestos com o povo do Nordeste peçam ao Papa Francisco não a reabilitação do Padre Cícero, mas a criação da Diocese do Juazeiro. Caberá ao futuro primeiro bsipo do Juazeiro zelar, honestamente, pela honra e pela memória do Padre Cícero, vítima do autoritarismo e da injustiça da Igreja Católica no Brasil. O papa Francisco desembarca nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. Ele ficará quatro dias no Brasil - de 22 a 28 deste mês. É a primeira viagem ao exterior do papa, que passará um dia em Aparecida, no interior de São Paulo. A programação de Francisco é intensa: visita aos moradores da Comunidade da Varginha, conversa com presos e bênção para os doentes de uma instituição mantida por doações. Francisco será recebido pela presidenta Dilma Rousseff, pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, pelo prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, e pelo arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. O papa ficará hospedado na residência do Sumaré e fará os deslocamentos em um helicóptero A visita a Aparecida será de apenas algumas horas, no dia 24 (quarta-feira). O papa celebrará missa, pela manhã, no Santuário Nossa Senhora Aparecida. Antes, fará um passeio de papamóvel nos arredores do santuário. Francisco ganhará de presente uma imagem em cedro de Nossa Senhora Aparecida, de 40 centímetros, do artista plástico mineiro Paulo Henrique Pinto, conhecido como Sodêm. No dia 25 (quinta-feira), Francisco visitará a Comunidade da Varginha, no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, que foi pacificada. O papa fará uma celebração na Igreja São Jerônimo Emiliano, abençoará o novo altar e oferecerá um presente à comunidade. Em seguida, irá ao campo de futebol, onde a comunidade estará reunida. No meio do caminho, o papa deve parar e visitar a casa de uma família. A gande celebração do Papa na Jornada Mundial da Juventude será no dia 25, na Festa da Acolhida, na Praia de Copacabana. Francisco abençoará os jovens. No dia seguinte (26), Francisco conversará com cinco detentos, no Palácio São Joaquim, que é a residência oficial do arcebispo do Rio. Do balcão do palácio, às 12h, o papa rezará a oração do Angelus. Um dos momentos, considerados mais emocionantes, será o encontro de Francisco com os jovens, na área campestre denominada Campus Fidei. A expectativa dos organizadores é reunir mais de 2 milhões de católicos. Na celebração no Campus Fidei, haverá a Liturgia da Palavra, com testemunhos e perguntas de cinco jovens ao papa. Francisco responderá e, em seguida, fará a celebração, acompanhado com orações e cantos, troca de presentes e benção. Os jovens dormirão no Campus Fidei, esperando a missa do dia seguinte.A última missa do papa nesta visita ao Brasil será no dia 28, às 10h, em Guaratiba. Na ocasião, Francisco anunciará o país que vai sediar a Jornada Mundial da Juventude em 2014 e às 19 horas deixará o Rio retornano para Roma. De acordo com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho foi solicitada, junto ao Vaticano, uma audiência de políticos cearenses com o papa Francisco, por ocasião da visita dele ao Brasil, para falar sobre o processo de reabilitação do Padre Cícero Romão Batista à Igreja Católica. O pedido foi feito pelo deputado e líder do PT, José Guimarães, que quer que a Igreja Católica reverta aquilo que a população de Juazeiro do Norte considera um erro histórico: a expulsão de Padre Cícero da Igreja. O que o deputado petista cearense quer é continuar o trabalho iniciado em 2006 pela diocese do Crato e suspenso durante o papado de Josef Ratzinger, o Bento XVI. Mas, o objetivo político da questão está errado: Padre Cícero foi condenado e expulso da Igreja pelo Vaticano com base em documentos falsos, injúrias, calúnias, difamações e outras maldades do bispo do Ceará, autoritário e arrogante Joaquim Vieira, que manteve a perseguição ao sacerdote através da Diocese de Crato. Aliás, a criação da Diocese de Crato em 1914 foi um golpe da Igreja no Ceará contra Padre Cícero e Juazeiro. Um golpe armado pelo prepotente e vingativo bispo Joaquim Vieira diante da ousadia do Padre Cícero de ter pedido ao papa Leão XIII a criação da Diocese do Juazeiro, sob a justificativa de que Juazeiro era um centro de civilização e fé do Nordeste brasileiro. O que se quer agora não é a reabilitação do Padre Cícero, que, no julgamento do povo, não precisa de reabilitação nenhuma, mas uma reabilitação da Igreja, mandando para o fogo os documentos falsos que serviram para a injusta condenação do sacerdote, a devolução de suas ordens e a necessária criação da Diocese do Juazeiro para que Juazeiro do Padre Cícero nunca mais seja atacado pela Igreja como tem sido ao longo do último século e passe a ser respeitado como maior centro do catolicismo popular da América Latina

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