A
Arquidiocese da Paraíba está sob intervenção canônica. A medida é considerada
rara no sistema canônico e teria sido adotada no final de agosto passado pela
Santa Sé.
Luiz
Torres (jornalista) informa que teve acesso ao documento sigiloso decretando a
intervenção, motivada por denúncias que não ficaram expostas no arrazoado.
Como
interventor, foi designado o bispo Dom Fernando Guimarães, da Diocese de
Garanhuns-PE, encarregado de apurar denúncias que chegaram à Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e postadas em APALAVRA, na coluna Marcos
Marinho do dia 20.08.2013.
Durante
a intervenção, diz Luiz Torres, o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo de Cillo
Pagotto, continuará exercendo normalmente seu mister, enquanto o bispo Dom
Fernando vai apurando os fatos para os quais foi instado a investigar. “Somente
após o resultado da apuração é que alguma outra medida poderá ser tomada pela
Santa Sé”, avisa o jornalista.
O
caso corre sob sigilo, mas diversos membros da Igreja Católica já tem
conhecimento.
No
começo da tarde de hoje, Dom Aldo negou por meio de sua assessoria a notícia
veiculada por Luiz Torres, informa do que “não teve, não tem e sequer há
previsão de intervenção na Arquidiocese da Paraíba”. Para o religioso,
intervenção canônica só pode ser feita por um arcebispo e que, no caso, ele
afasta o arcebispo em exercício, não podendo estar ambos ao mesmo tempo em
atividade.
A
assessoria de Dom Aldo reforçou que a Arquidiocese tem como hábito de expor
todos os fatos nos quais é citada e que não teria problemas em admitir se a
intervenção tivesse sido decretada.
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