Nem o apitaço,nem os xingamentos resolveram. O novo regime previdenciário passou na Assembleia
Por 32 votos a 9, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira (05) o projeto de lei, de autoria do Executivo estadual, que institui o regime de previdência complementar para o funcionalismo público estadual.
Contra
Votaram contrários a matéria os deputados Heitor Férrer, Delegado Cavalcante e Ferreira Aragão, do PDT (seguiram o posicionamento do partido); Antônio Carlos (PT), Eliane Novais (PSB), Ely Aguiar (PSDC), Fernanda Pessoa (PR), Ronaldo Martins (PRB) e Lula Morais (PCdoB) (também seguiu posicionamento partidário). O deputado Hermínio Resende (PSL) se absteve.
Suspensão
A oposição até tentou evitar a votação da matéria. Contudo, acabou sendo esmagada pela bancada governista, que rejeitou o recurso apresentado pela deputada Eliane Novais (PSB), alegando a falta de parecer individual pelas comissões conjuntas de Seguridade Social, Trabalho e Constituição e Justiça da Casa.
Defesa
O líder do governo na Casa, deputado José Sarto (PSB), diz que o projeto atende a uma determinação do Governo Federal no sentido de que os Estados criem uma fórmula de equacionar as dívidas previdenciárias que se registram já há alguns anos. Segundo ressaltou, inicialmente o Governo terá prejuízo, mas a curto prazo isso será recuperado, uma vez que hoje o déficit é de cerca de R$ 45 milhões.
Emendas
As deputadas Eliane Novais e Fernanda Pessoa (PR) ainda tentaram fazer algumas alterações na matéria. Elas apresentaram cinco emendas em plenário, sendo três emendas aditivas, uma supressiva e uma modificativa. Todas foram rejeitadas pelo plenário.
A modificativa alterava o caput do artigo 25º do projeto, assegurando que o Estado aportará recursos aos fundos de previdência em caso de eventuais insuficiências financeiras. Eliane afirma que o projeto atual não dá essa garantia. Já a supressiva retira o parágrafo único do artigo 32º da matéria, assegurando que o Poder Executivo está autorizado a criar uma entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, para administrar e executar planos de benefícios.
Uma das emendas aditivas previa a criação de um órgão público como gestor único da Previdência do Estado. Outra inclui a adoção de mecanismos de controle e diretrizes de gestão dos recursos do novo sistema previdenciário. A terceira garantia que servidores assegurados pelo Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis (SUPSEC) não perderão alguns de seus benefícios.
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