Proibição de celular em voo começa a ser flexibilizada
Não ligar o aparelho está entre regras da aviação.
Saiba o porquê e conheça outros procedimentos que aumentam a segurança
de passageiros.
Foto: Divulgação/Inframerica

Recomendação é que celulares permaneçam ligados somente até a sala de embarque

Recomendação é que celulares permaneçam ligados somente até a sala de embarque
Uma
pesquisa aponta que três em cada dez passageiros de avião não desligam o
celular durante as viagens e, entre estes, 61% possuem smartphones. O
levantamento foi realizado nos Estados Unidos por duas associações que
reúnem companhias aéreas e indústrias de eletrônicos. São passageiros
que ignoram as recomendações dadas antes dos voos.
No Brasil, normas fixadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelecem que os celulares devem ficar desligados durante o pouso e a decolagem, chamados momentos críticos do voo. Durante a viagem, se a companhia aérea demonstrar que o sistema comporta os equipamentos ativos, sem qualquer risco, o uso está liberado. Do contrário, os celulares, se ligados, devem ficar no modo avião.
O mesmo vale para outros equipamentos eletrônicos, como mp3, mp4, notebook, tablet ou câmeras. O material pode ser utilizado antes do fechamento das portas e enquanto os motores estão desligados. Durante o voo, a liberação fica a critério da companhia.
Mas você sabe o que está por trás destas determinações?
Equipamentos eletrônicos e a segurança dos voos
Segundo o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC do Rio Grande do Sul Guido Cesar Carim Junior, como o sistema do avião está ligado por fios condutores, “os celulares recebem e emitem ondas eletromagnéticas que podem confundir os instrumentos da aeronave, por criarem um campo magnético falso”. De acordo com Carim, embora não existam estudos científicos que comprovem esse efeito, a medida é uma precaução.
“Avião não pode parar e nem ir para o acostamento quando acontece algum problema”, lembra o diretor operacional da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino. Ele explica que a recomendação é aplicada principalmente para aeronaves mais antigas, casos em que “a tecnologia embarcada não está imune a esses equipamentos eletrônicos”.
Regras sobre uso de celulares podem mudar
O desenvolvimento de novas tecnologias, no entanto, começa a abrir brechas para reduzir as restrições. Em vez de fios condutores, mais suscetíveis às interferências, os instrumentos de aeronaves mais novas estão ligados por fibras óticas, que não são afetadas por outros aparelhos. A tecnologia já permite que algumas empresas ofereçam serviços de acesso à internet e telefonia a bordo.
Pellegrino acredita que as regras mudarão com o passar do tempo. Mas ele explica que a regulamentação atual tem como base toda a frota da aviação civil brasileira, e nem todos os aviões estão equipados com estes sistemas mais recentes. Por isso as normas continuam valendo, e casos específicos são analisados e autorizados pela Agência. Desse modo, o diretor da Anac reforça que é importante que o passageiro sempre siga as orientações da tripulação.
No Brasil, normas fixadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelecem que os celulares devem ficar desligados durante o pouso e a decolagem, chamados momentos críticos do voo. Durante a viagem, se a companhia aérea demonstrar que o sistema comporta os equipamentos ativos, sem qualquer risco, o uso está liberado. Do contrário, os celulares, se ligados, devem ficar no modo avião.
O mesmo vale para outros equipamentos eletrônicos, como mp3, mp4, notebook, tablet ou câmeras. O material pode ser utilizado antes do fechamento das portas e enquanto os motores estão desligados. Durante o voo, a liberação fica a critério da companhia.
Mas você sabe o que está por trás destas determinações?
Equipamentos eletrônicos e a segurança dos voos
Segundo o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC do Rio Grande do Sul Guido Cesar Carim Junior, como o sistema do avião está ligado por fios condutores, “os celulares recebem e emitem ondas eletromagnéticas que podem confundir os instrumentos da aeronave, por criarem um campo magnético falso”. De acordo com Carim, embora não existam estudos científicos que comprovem esse efeito, a medida é uma precaução.
“Avião não pode parar e nem ir para o acostamento quando acontece algum problema”, lembra o diretor operacional da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino. Ele explica que a recomendação é aplicada principalmente para aeronaves mais antigas, casos em que “a tecnologia embarcada não está imune a esses equipamentos eletrônicos”.
Regras sobre uso de celulares podem mudar
O desenvolvimento de novas tecnologias, no entanto, começa a abrir brechas para reduzir as restrições. Em vez de fios condutores, mais suscetíveis às interferências, os instrumentos de aeronaves mais novas estão ligados por fibras óticas, que não são afetadas por outros aparelhos. A tecnologia já permite que algumas empresas ofereçam serviços de acesso à internet e telefonia a bordo.
Pellegrino acredita que as regras mudarão com o passar do tempo. Mas ele explica que a regulamentação atual tem como base toda a frota da aviação civil brasileira, e nem todos os aviões estão equipados com estes sistemas mais recentes. Por isso as normas continuam valendo, e casos específicos são analisados e autorizados pela Agência. Desse modo, o diretor da Anac reforça que é importante que o passageiro sempre siga as orientações da tripulação.
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