Dilma limpa a barra e pede desculpas ao médico cubano vítima da estupidez de médicos cearenses

Dilma sanciona lei do Mais Médicos em clima de campanha

A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta terça-feira (22), em Brasília, a lei que institui o programa Mais Médicos. A iniciativa, criada por medida provisória e cujo projeto de lei foi aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional, depois de uma queda de braço entre o governo e a oposição, leva médicos estrangeiros e brasileiros com diploma no exterior a atuar em regiões carentes do país. O médico do programa recebe uma bolsa de R$ 10 mil, que pode ser paga mensalmente, por no máximo, seis anos.


Após sancionar o programa, a presidente se dirigiu ao médico cubano Juan Delgado, que foi chamado de escravo ao chegar em Fortaleza (CE), e pediu desculpas por ele ter sido hostilizado: "Queria cumprimentar o Juan por ter sofrido um imenso constrangimento. (...) Do ponto de vista pessoal e do governo, eu peço nossas desculpas a ele". Dilma disse que via nos médicos estrangeiros os próprios brasileiros e agradeceu a ajuda deles para colaborar com uma política de saúde.
"Eles [os médicos] representam muito bem a grande nação latinoamericana, por isso, quando nós nos olhamos, é como se nós víssemos os brasileiros representados em cada um deles", afirmou. "Eles vieram de longe para ajudar o Brasil a ter uma politica de saúde que levasse esse serviço essencial a todos os brasileiros", disse.
Antes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o que ocorreu com o cubano foi um "corredor polonês da xenofobia".

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