O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu, nesta quarta-feira,
22 de abril, que a Justiça Federal determinasse a indisponibilidade dos
bens do atual prefeito de Paramoti, Samuel Boyadjian, para assegurar o
ressarcimento de R$ 1,16 milhão aos cofres públicos. O gestor é acusado
de praticar irregularidades na aplicação de verbas oriundas do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) do município.
De acordo com ação de improbidade administrativa ajuizada pelo
procurador da República Alessander Sales, apesar de a Prefeitura de
Paramoti ter contratado empresa de transporte escolar no valor de R$
1,16 milhão, a prestação do serviço era realizada de forma precária,
incompatível com o preço pago e por intermédio de veículos pertencentes a
moradores do próprio município.
O procurador Alessander Sales constatou que o transporte de alunos
era, também, realizado em desrespeito à legislação de trânsito, com
extintores de incêndio vencidos, sem cintos de segurança e com
carrocerias improvisadas. As investigações ainda apontaram que a empresa
vencedora da licitação não é proprietária de nenhum dos veículos que
operam o transporte escolar em Paramoti.
"O serviço é realizando por meio de subcontratações junto a
terceiros, moradores do município de Paramoti, os quais são
responsáveis, inclusive, pela manutenção dos veículos e pelos custos dos
combustíveis, de forma que por meio de subcontratação irregular os
demandados ensejaram perda patrimonial e fraudaram o procedimento
licitatório", detalha a ação.
A decisão judicial, da 34ª Vara da Justiça Federal, busca assegurar
o integral ressarcimento do valor empregado de forma irregular na
contratação do serviço de transporte escolar.
A divulgação desta notícia não substitui a comunicação oficial deste ato pelo órgão responsável.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Ceará
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