Assembleia cria Comitê para prevenir homicídios entre jovens no Ceará
O presidente lembrou que o Governo do Estado inaugurou, nos últimos cinco anos, mais de 120 escolas profissionalizantes, e mesmo com o aumento da educação profissional os índices de criminalidade continuam crescendo. “Precisamos de um estudo para saber quais são as causas de tanta violência entre jovens. Vamos realizar esse trabalho e entregar nossa colaboração para a sociedade cearense e ao Governo do Estado”, acrescentou.
O Comitê será presidido pelo deputado Ivo Gomes (Pros), como relator o deputado Renato Roseno (PT) e será integrado pelos deputados Augusta Brito (PCdoB), Bethrose (PRP) e Zé Ailton Brasil (PP), além de Rui Aguiar, representante do Unicef no Ceará, representantes do Governo Estadual e da sociedade.
O deputado Ivo Gomes destacou a necessidade de envolver os municípios neste trabalho, uma vez que os estados e a União já têm competências muito definidas em relação à segurança pública. Para o parlamentar, as razões que levam os jovens a ingressar na marginalidade “só podem ser identificados por instância de governo que tenha capilaridade, presença na cidade inteira, como é o caso do município”.
O deputado informou que o Comitê realizará seu trabalho em seis meses. “Em janeiro de 2016, vamos preparar a logística, de certa forma complexa, de recrutamento de pessoal, de pesquisadores, cientistas, que vão analisar os dados. Vamos traçar nosso plano de trabalho em cada uma das semanas, de janeiro até o final de julho”, explicou.
A vice-governadora Izolda Cela destacou que a importância do Comitê “é lançar luzes sobre um dos problemas mais graves dentro desse contexto complexo e desafiador que é a violência e os agravos que envolvem a juventude”. Izolda apontou o elevado índice de envolvimento entre os que morrem e os que cometem atos contra a vida. “Isso não é normal. E o Comitê pretende fazer um trabalho, uma pesquisa, lançar um olhar mais focado sobre a problemática, que nos ajude no sentido do direcionamento das políticas de Estado e à sociedade para compreender isso”, disse.
O representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, ressaltou a importância do Comitê focar no número de homicídios entre adolescentes. Ele informou que 28 adolescentes morrem por dia no Brasil e o Ceará é terceiro em número de jovens assassinados. “Comitê vai analisar qual a trajetória desses jovens, de onde vêm, quais são vítimas, quais são autores, qual o papel do Estado”, exemplificou.
Também participaram do evento o secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, além dos deputados Augusta Brito, Bethrose e Zé Ailton Brasil.
A Assembleia Legislativa do Ceará instalou, nesta sexta-feira
(11/12), o Comitê Cearense pela Prevenção e Redução de Homicídios
(CCPRH) na Adolescência. A iniciativa tem por objetivo propor políticas
públicas para prevenir e reduzir os homicídios de jovens no Ceará. Na
ocasião, foi assinado um protocolo de intenções pelo presidente da Casa,
deputado Zezinho Albuquerque (Pros), pela vice-governadora Izolda Cela
(Pros) e pelo representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, para a
execução das ações do Comitê.
Zezinho Albuquerque afirmou que a iniciativa é mais uma demonstração
de que Assembleia está atenta aos problemas da sociedade. O parlamentar
citou, entre outras iniciativas do Legislativo, a campanha institucional Ceará Sem Drogas, que
procura sensibilizar o jovem para o problema da dependência química.O presidente lembrou que o Governo do Estado inaugurou, nos últimos cinco anos, mais de 120 escolas profissionalizantes, e mesmo com o aumento da educação profissional os índices de criminalidade continuam crescendo. “Precisamos de um estudo para saber quais são as causas de tanta violência entre jovens. Vamos realizar esse trabalho e entregar nossa colaboração para a sociedade cearense e ao Governo do Estado”, acrescentou.
O Comitê será presidido pelo deputado Ivo Gomes (Pros), como relator o deputado Renato Roseno (PT) e será integrado pelos deputados Augusta Brito (PCdoB), Bethrose (PRP) e Zé Ailton Brasil (PP), além de Rui Aguiar, representante do Unicef no Ceará, representantes do Governo Estadual e da sociedade.
O deputado Ivo Gomes destacou a necessidade de envolver os municípios neste trabalho, uma vez que os estados e a União já têm competências muito definidas em relação à segurança pública. Para o parlamentar, as razões que levam os jovens a ingressar na marginalidade “só podem ser identificados por instância de governo que tenha capilaridade, presença na cidade inteira, como é o caso do município”.
O deputado informou que o Comitê realizará seu trabalho em seis meses. “Em janeiro de 2016, vamos preparar a logística, de certa forma complexa, de recrutamento de pessoal, de pesquisadores, cientistas, que vão analisar os dados. Vamos traçar nosso plano de trabalho em cada uma das semanas, de janeiro até o final de julho”, explicou.
A vice-governadora Izolda Cela destacou que a importância do Comitê “é lançar luzes sobre um dos problemas mais graves dentro desse contexto complexo e desafiador que é a violência e os agravos que envolvem a juventude”. Izolda apontou o elevado índice de envolvimento entre os que morrem e os que cometem atos contra a vida. “Isso não é normal. E o Comitê pretende fazer um trabalho, uma pesquisa, lançar um olhar mais focado sobre a problemática, que nos ajude no sentido do direcionamento das políticas de Estado e à sociedade para compreender isso”, disse.
O representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, ressaltou a importância do Comitê focar no número de homicídios entre adolescentes. Ele informou que 28 adolescentes morrem por dia no Brasil e o Ceará é terceiro em número de jovens assassinados. “Comitê vai analisar qual a trajetória desses jovens, de onde vêm, quais são vítimas, quais são autores, qual o papel do Estado”, exemplificou.
Também participaram do evento o secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, além dos deputados Augusta Brito, Bethrose e Zé Ailton Brasil.
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