Deu no jornal O Estado(CE)

PMDB articula aliança para candidatura própria em Fortaleza

A disputa pela Prefeitura de Fortaleza em 2016 promete ser acirrada, com diversos partidos em busca do cargo de chefe do Executivo municipal. O vice-presidente regional do partido, Gaudêncio Lucena, também vice-prefeito da Capital, garantiu que o Partido do Movimento Democrático do Brasil (PMDB) apresentará candidatura própria. Segundo ele, o momento atual é propício para abandonar o papel de coadjuvante político e buscar, enfim, o protagonismo.
O peemedebista defendeu a aliança com as demais legendas que possuam o mesmo pensamento e descartou a possibilidade de disputar o cargo.
“Eu não tenho projeto pessoal de postular a chefia da capital cearense, mas o meu nome está à disposição do partido para, se for o caso, entrar na disputa”, admitiu, acrescentando que o nome peemedebista que tiver “mais chance”, de acordo com as pesquisas e avaliações internas, deverá postular o cargo. Atualmente, o PMDB conta com alguns nomes à disposição da legenda para concorrer à Prefeitura da Capital, mas o mais citado é o deputado federal Vitor Valim. Segundo ele, Valim está “bem nas pesquisas”, mas continua sendo avaliado internamente.
Gaudêncio afirmou ainda que o nome da sigla deve ser divulgado “lá para abril ou maio”, após, segundo ele, estarem esgotadas as possibilidades de negociações com as siglas aliadas.
Apesar das pretenções políticas, Gaudêncio informou que o PMDB continua conversando com os outros partidos de oposição, principalmente com o PR e PSDB, para tentar apoio logo primeiro turno com um peemedebista na cabeça da chapa. Assim como outras lideranças, o vice-prefeito defende que todas as siglas de oposição tenha candidatura própria e se unam num eventual segundo turno. Entretanto, defende a união estratégica dos partidos de oposição para enfraquecer a candidatura à reeleição de Roberto Cláudio.
Rompido
Embora tenha sido eleito para ocupar a vice-prefeitura, com Gaudêncio Lucena na vaga, o PMDB está isolado na Prefeitura de Fortaleza desde o acirramento com o grupo de Roberto Cláudio. O racha foi motivado pela disputa para o Governo do Estado, em 2014, quando o senador Eunício Oliveira (PMDB) decidiu romper com o grupo cidista após não receber apoio para disputa ao Palácio da Abolição.
Antes do rompimento, Gaudêncio, que é sócio de Eunício Oliveira, até chegou a desempenhar função mais relevante como coordenador das secretarias regionais do Município. Depois do rompimento, no entanto, a atividade não faz mais parte de suas responsabilidades e a figura do vice, isolado, tem sido apenas “figurativa”.

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