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Morte nas artes

Morreu Tunga, o primeiro brasileiro a expor no Museu do Louvre

O artista Tunga
O pintor e escultor Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, conhecido por Tunga, primeiro artista brasileiro a expor no Museu do Louvre, em França, morreu na segunda-feira no Rio de Janeiro, anunciou a família.
Considerado um dos principais artistas brasileiros contemporâneos, Tunga faleceu de cancro aos 64 anos no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, onde estava internado desde 12 de maio para tratamento.
Nascido em 1952 em Palmares, no estado de Pernambuco, filho do poeta Gerardo de Mello Mourão e da modelo Lea de Barros, vivia desde a década de 1970 no Rio de Janeiro, cidade onde se formou em arquitetura e urbanismo.
As suas obras foram expostas em Bienais de Arte do Brasil, Itália e Alemanha, e nos últimos quarenta anos foi distinguido com vários prémios, nomeadamente da Associação Brasileira de Críticos de Arte, em 1991.
Cerca de trinta das suas principais obras estão expostas em duas galerias que lhes são dedicadas no Instituto Inhotin, um dos principais museus de arte contemporânea do Brasil.
Uma delas, intitulada "Psicoativa Tunga", ocupa cerca de 2.600 metros quadrados.
O seu trabalho também pode ser visto no MoMA, em Nova Iorque, onde se encontram duas das suas peças: Ão, de 1981 e Cooking Crystals. de 2006-2009.
Ão, de 1981, é uma das duas peças de Tunga que se encontra no MoMA, em Nova Iorque
O artista utilizava nas suas esculturas e instalações materiais tão diversos como cadeiras em metal, ossos, lâmpadas, agulhas e borracha para exprimir conceitos que retirava das suas investigações nas áreas da literatura, psicanálise, teatro e biologia.

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