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Da coluna da Monica

MÔNICA BERGAMO 

– “Manutenção de prisão em segunda instância não mudará votos de ministros” - A eventual manutenção, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), da regra que prevê a prisão após condenação em segunda instância não deve mudar a posição de magistrados que resistem a ela e têm votado de forma diversa. No entendimento de alguns desses ministros, a prisão está hoje apenas autorizada depois da condenação em segunda instância — mas não é obrigatória e deve ser fundamentada pelos juízes. A mudança para permitir a prisão só depois do trânsito em julgado era considerada certa já que cinco ministros são claramente favoráveis a ela. Mas o voto da ministra Rosa Weber, que se alinhava com eles, passou a ser considerado incerto. Gilmar Mendes diz que a ideia de que a prisão depois da segunda instância resolverá a impunidade no país é enganosa —80% dos homicídios não são sequer solucionados pelas polícias. “Estamos discutindo a corrida do espermatozoide”, afirma, referindo-se ao fato de poucos casos chegarem à Justiça.

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