Projeto de lei quer proibir cobranças abusivas por
empresas de aplicativos de transporte
empresas de aplicativos de transporte
Com
o objetivo de garantir o direito da população de ir e vir e evitar
cobranças abusivas em momentos de calamidade pública, o vereador
Guilherme Sampaio deu entrada em projeto de lei, na Câmara Municipal,
proibindo o aumento de preços aplicados por empresas de aplicativos de
transporte individual privado (Uber, 99 e similares) em momentos de
calamidade como os vividos estes dias em Fortaleza.
A
proposta não é contra a aplicação das chamadas "tarifas dinâmicas", mas
é contrária à exploração dos usuários exclusivamente nos raros momentos
de crise urbana em que o transporte público tem sua frota reduzida.
Guilherme, primeiro vereador a defender a regulamentação do serviço de uber e similares na Capital, lembra que os táxis, também integrantes da categoria "transporte público", já têm isso controlado por lei, já que obedecem a um valor fixado pelo taxímetro, mas as empresas de transporte privado, nos momentos de colapso urbano, aplicam valores abusivos, o que prejudica ainda mais a população em situação difícil.
Guilherme, primeiro vereador a defender a regulamentação do serviço de uber e similares na Capital, lembra que os táxis, também integrantes da categoria "transporte público", já têm isso controlado por lei, já que obedecem a um valor fixado pelo taxímetro, mas as empresas de transporte privado, nos momentos de colapso urbano, aplicam valores abusivos, o que prejudica ainda mais a população em situação difícil.
"Nestes
dias de ataques em todo o Estado, há relatos, inclusive na imprensa, de
aumentos absurdos em relação aos valores cobrados em dias normais. Não é
possível que o equilíbrio financeiro deste serviço dependa da desgraça
da população", questiona o vereador explicando que os casos de
calamidade pública são raros e dificilmente, segundo a sua tese, podem
representar um percentual significativo para o equilíbrio financeiro
deste mercado.
O
parlamentar pretende colocar o assunto em ampla discussão pública logo
que os trabalhos no Legislativo forem retomados, no mês de fevereiro. "É
importante ficar claro que somente as situações de calamidade se
enquadram no que o projeto de lei propõe. Se aprovado o projeto, a
rotina do serviço com a tarifa dinâmica faz parte do negócio e permanece
a mesma".
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