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Decolagens difíceis

Empresas aéreas se preparam para os extremos da mudança do clima
A aviação internacional é responsável por cerca de 3,5% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Um artigo do Financial Times conta das turbulências que o setor enfrentará por conta do aquecimento global. É mais difícil para os aviões levantarem voo em temperaturas mais altas, e cada avião tem uma temperatura limite acima da qual não deve decolar. Tempestades mais frequentes e intensas atrapalharão os planos de voos mais longos. A elevação do nível do mar aumentará a frequência de aeroportos fechados por inundações de suas pistas. Em 2014, o mau tempo provocou um atraso total de 2.400 minutos por dia. Em 2018, esse valor subiu para 14.600, seis vezes mais. Para os aeroportos do mundo todo, o mau tempo foi a principal causa dos atrasos. Isso sem falar no desconforto durante o voo quando da entrada em zonas de turbulência de céu limpo, invisíveis e inesperadas. Talvez o conjunto destes problemas afaste passageiros e reduza, assim, as emissões da aviação.
O artigo do Financial Times diz que os passageiros da rota entre Nova York e Londres, provavelmente, serão os únicos a ganhar com a mudança do clima. É que mudanças particulares do jet-stream estão reduzindo o tempo de voo de cerca de 7 horas para pouco mais de 5 horas.

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