O
Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações
Criminosas do Ceará (GAECO), com apoio da Polícia Militar, deflagrou
uma operação nesta quinta-feira (03/10) que terminou com a prisão de
Cleisa
Maria Rodrigues Braz, de 40 anos. Ela foi condenada por participar do
assassinato da própria filha, de um ano e nove meses, num suposto ritual
de magia. O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2005, na periferia
de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Segundo a Polícia
Civil do RN,
a criança foi encontrada
amarrada,
com hematomas
na cabeça resultantes
de pedradas e
com
os lábios cortados em uma encruzilhada
perto da casa onde morava.
Cleisa
Rodrigues e o então companheiro dela, Samuel
Victor da Cruz, padrasto da menina, foram condenados pelo Tribunal do
Júri em 2007 por homicídio triplamente qualificado. Samuel Victor foi
condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, sem direito a recorrer em
liberdade. Já a mãe da criança pegou 14 anos
e seis meses de prisão. Ela não chegou a ser detida e recorreu da
sentença. Em 2012, após o Tribunal de Justiça do RN confirmar a decisão
da primeira instância,
Cleisa
fugiu de Natal.
Havia um mandado de prisão em
aberto contra Clesia
Rodrigues no Banco Nacional de Mandados de Prisão. Em contato com o
GAECO do Ceará, o Grupo do MP do Rio Grande do Norte obteve informações
que ela estava morando na cidade do Eusébio, Região Metropolitana de
Fortaleza. A mulher é natural de Fortaleza e tem
vários parentes no Ceará.
Nesta quinta-feira (03/10), após
diligências próximo à casa da foragida, agentes do GAECO cumpriram o mandado de prisão contra
Cleisa
que está à disposição da Justiça. Ela deve ser transferida para Natal para cumprir a pena.
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