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Marinha continua sem provas sobre quem causou o vazamento de óleo
 

Após 3 meses, a Marinha diz não ter provas sobre responsável pelo derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste. Nesse período, mais de 800 pontos já foram atingidos, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).  O comandante de Operações Navais, Leonardo Puntel, afirmou que a investigação encontrou apenas “indícios”, em audiência no Senado realizada ontem. Dela participou a representante da Pastoral dos Pescadores, Ormezita Barbosa, que criticou uma medida provisória (MP) enviada pelo governo ao Congresso para oferecer auxílio emergencial no valor de R$ 1.996 a pescadores que atuem nos municípios afetados pelas manchas de óleo. A associação não concorda com o critério para a liberação do benefício, argumenta que o sistema de registro é "frágil e vulnerável" e que grande parte dos pescadores do litoral não estão inscritos. O secretário-adjunto de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, João Crescêncio, concordou que o Registro Geral de Pescadores "é um sistema falho que, com o decorrer dos tempos, não tem dado o cadastro necessário".
Ormezita também questionou o valor e a temporalidade do auxílio: "O crime está ocorrendo há pelo menos quatro meses. As pessoas estão impedidas de trabalhar, estão sofrendo humilhação", disse, defendendo que o valor de um salário mínimo é baixo e o período não é suficiente. A notícia é do portal G1
Em tempo: Ontem na COP25, em Madri, foi lançado o vídeo da campanha de denúncia das mortes de animais causadas pelo vazamento. Resultante da parceria entre a INNOCEAN Worldwide Brazil com a Arayara, o Observatório do Petróleo e a 350.org Brasil, ele usa o humor para alertar: quanto menos o governo se esforça para conter o vazamento, mais animais morrem.

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