O dia


Lugar comum; choveu de madrugadinha. Ta chovendo agora. Tem sido assim nos últimos dois meses. O verão deu lugar ao outono e o outono, sem parecer inverno, esfria. As pessoas esfriam. Desacreditam. Rezam. Praguejam. E voltam a crer se apegando a tábuas de salvação, a arcas de noés em turbilhões e ondas infindas. Salve Rainha rasga os céus em pedidos, Credos, alçam as alturas em apelos, Pai Nossos alicerçam os desejos, como se só os céus nos possam salvar da saga de violência que o mundo vive. São apelos a Deus, Pai e Filho com o Santo Espírito a ser instigado a a pomba da paz. Sei lá o que vai ser deste sábado. Sabemos lá o que nos espera o dia, o claro, o sol ou a sombra. Somos a esperança da fé, que cura corpos e mentes doentes. Carnaval depois da Semana Santa, refrão onde "mulher com mulher pode,homem com homem também..." é, complementa, o certo é amar alguém. Pois use seu sábado como bem lhe aprouver que vou aqui preparar um baião de dois com queijo do Jaguaribe e torresmo que tou esperando chegar do Demerval.

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