Elmo no Porto

 Capacete Elmo é apresentado em universidade de Portugal



Durante os períodos mais críticos da pandemia de Covid-19, o equipamento salvou mais 40 mil vidas.
O Capacete Elmo, fruto de pesquisa cientifica e tecnológica produzida no Estado do Ceará para o enfrentamento da covid-19, ajudou a salvar milhares de vidas em todo Brasil. E o sucesso do equipamento foi apresentado em solo português para estudantes de Medicina da cidade do Porto, em Portugal, na última semana.A convite da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Marcelo Alcântara, ministrou, nos últimos dias 20 e 21 de maio, aula para o Curso de Especialização Suporte Ventilatório no Doente Crítico Adulto, para apresentação e utilização do dispositivo não invasivo de respiração assistida (Elmo).Na apresentação do Elmo, considerado o melhor case de inovação do país em votação popular, Marcelo Alcântara destacou que o equipamento pode ter salvo até 40 mil vidas durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. “Os alunos assistiram à apresentação da história do capacete, experimentaram o Elmo e aprenderam, na prática, como funciona”, explicou.Para Miguel Gonçalves, professor da Universidade do Porto, poder ver de perto o trabalho do professor Marcelo Alcântara com o Elmo foi importante para todos. “Ver o poder de superação da sua equipe contra as adversidades que a covid-19 criou no estado do Ceará foi muito emocionante. Ver a forma como a equipe reagiu, como inventaram o Elmo, como salvaram milhares e milhares de vidas é claramente uma inspiração. Ficamos realmente muito gratos”, ressaltou.O Elmo é um dispositivo para suporte à respiração em caso de insuficiência respiratória hipoxemica. É capaz de melhorar a troca gasosa pulmonar, a oxigenação e a dispneia, potencialmente evitando a necessidade de intubação e de uso de ventiladores mecânicos de UTI com conforto e menor risco de contaminação de profissionais de saúde.O equipamento é fruto da força-tarefa composta pelo Governo do Ceará, Sesa, Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), além da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Ceará), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Esmaltec e Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).

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