ACI homenageia cem anos de nascimento do jornalista Durval Aires

A Associação Cearense de Imprensa (ACI) realiza, às 19 horas desta quinta-feira, 9 de junho, Sessão Especial em memória do jornalista Durval Aires de Menezes, que nasceu em 13 de fevereiro de 1922, em Juazeiro do Norte, e faleceu em Fortaleza, em 1992, aos setenta anos de idade.
O evento lembra os cem anos de nascimento do escritor e ocorrerá na Casa do Jornalista (Rua Floriano Peixoto, 735, 6. º andar).
Constam da programação a exibição do documentário Durval 100 anos, produzido pela ACI e dirigido por Reinaldo Jorge, apresentação do homenageado, pronunciamento de Durval Aires Filho sobre “A presença de Durval”, representando a família, declamação de cordel sobre a vida do escritor, de autoria de Otávio Menezes. Um dos mais profícuos jornalistas de sua geração, formada “no batente”, quando ainda não existiam cursos de Comunicação Social e de Jornalismo, Durval Aires era um intelectual autodidata.
Fez os estudos primários em sua cidade natal, transferindo-se posteriormente para a capital do Estado, onde concluiu o ciclo de estudos chamado de Científico, no Instituto Lourenço Filho.
Sua primeira experiência no jornalismo se deu no José, jornal de Carlos Drummond de Andrade e no qual colaborou como estagiário.
Daí, então, emprestou sua escrita precisa a muitos jornais do Ceará, dentre os quais O Democrata, O Estado, Gazeta de Notícias, Tribuna do Ceará, Folha do Povo e Diário do Povo.
Em O Povo e no Diário do Nordeste, últimos veículos nos quais trabalhou, Durval Aires atingiu o ápice de sua carreira como editorialista, imprimindo textos consistentes e pontuados por reflexões que revelam a habilidade do jornalista que trabalha entre o minado campo de suas próprias ideias e a linha editorial das empresas jornalísticas.
Durval Aires foi militante de esquerda, tendo sido filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCB) e ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Integrou os quadros da ACI durante longos anos.


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