Conta o brilhante jornalista, professor Marcos Luiz Rezende de Melo, que sua avó, até o fim da vida no Piripiri, terra de quatro IS, todo almoço tomava uma cerveja. O correspondente a uma latinha. Comia bem e depois puxava um belo cochilo numa rede branca de varandas cheirosas. A comida, a casa em paz, a família formada, os netos no serviço, tudo, por fim, correndo sobre os carretéis. Um dia, um desses bestas, ouvindo um médico, achou que os 95 anos da mãe de Vovó Dolete, deveria suspender a cerveja. Mas, e o hábito? Não era vício, era hábito. Cortaram. Vovó protestou: Cadê minha cerveja. Engambelaram a querida que continuou zangada e não dormiu depois do almoço. ATé adoeceu. Voltaram a cerveja, só que sem álcool. Reclamou do gosto e do efeito. Até que entenderam de acolhimento ao protesto e tudo voltou. E a paz desceu no lar piauiense, conta Marcos Rezende.
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