Filho único, à época nem primos homens eu tinha. Mas tinha primas valentes que além de me defenderem eram garantia de que neguim não buliria comigo. Eram valentes. Na verdade algumas delas ainda hoje o são. Não só garantiam minha segurança como ainda me ensinavam fazer malabarismo num trapézio improvisado num galho especial no benjamim do seu Pompeu, na porta lá de casa. No sítio, na Meruoca, aprendi, com elas a comer manga no pé, lá em cima e ainda levando sal no bolso, que era pra comer manga de veis. Aprendi também a ganhar as panelas e tigelas onde uma tia fazia bolos e salgados e trabalhava pra isso, seja na batedeira, seja no moinho de carne pra fazer pastel. Trabalhava pros ganhos e assim, tinha minhas guardiãs e defensoras. E fui tocando a vida, depois de um certo tempo, quando aprendi a viver e conseguir o que quis, quando quis,na hora que quis, em andanças e feitos pelo mundo,, por minha conta e risco. Quase nunca deu errado. Isso me fez voltar no tempo ontem à noite. Três ilustres senhores se digladiavam na frente do povo cearense. Tentavam conquistar o voto do povaréu. Pareceu, em certos momentos, brigas de colegiais em disputas pelo comando do grêmio. A fiquei sabendo que cada um tinha sim, um padrinho, em que estavam os alicerces de seus desejos. Não tiveram que se expor; Ciro, Camilo e Bolsonaro estavam lá par defende-los. Estão amparados>Se vai dar certo...aí são outros quinhentos.

meu ilustre Sr Pompeu, me parece personalidade raríssima nesse meu mundo de Deus, eu daqui de São Paulo passei a te admirar muito, tu es um poeta politico de causos bem contado, parabéns pelo blog
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