Repórteres foram na “jugular” do Senador, querendo saber do rompimento com a candidatura ao Governo do Ceará e a quebra de aliança PT-PDT. Como sempre, Cid Gomes foi didático.
Em 1996, e lá se vão 25 anos, eu comecei aqui em Sobral, uma aliança do meu partido com o PT. Eu me sinto meio que patrono dessa aliança que depois se estendeu para o Estado. Por razões alheias à minha vontade, contra a minha vontade, essa aliança se desfez agora. Eu tenho esperança de que essa relação venha a ser reatada no segundo turno. Pra que aconteça eu vou me preservar no primeiro turno pra que eu possa ser o catalisador, o cupido da renovação dessa aliança no segundo turno. Vou trabalhar pelos nossos deputados federais, nossos deputados estaduais mas pra governador vou me preservar pro segundo turno.
A uma pergunta se seu afastamento na poria em risco a candidatura do candidato do partido dele, Cid foi ao ponto…- O que eu não quero colocar em risco é a aliança que infelizmente apartou-se mas eu tenho a esperança de que ela se refaça, encerrou.
No registro da imprensa regional, em Sobral, a ação do Senador foi vista assim: “O senador Cid Gomes (PDT) participou pela primeira vez de ato de campanha nestas eleições. Em Sobral, ele realiza adesivaço da campanha do irmão dele, Ciro Gomes (PDT), a presidente. Não há referências no ato ao candidato do PDT a governador, Roberto Cláudio. O senador pretende se preservar para o segundo turno, para tentar ser o “cupido” para reatar a aliança. Já para o Senado, ele declarou apoio a Camilo Santana (PT), da aliança adversária do PDT.
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