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A coluna do jornalista Fernando Maia no jornal OEstadoCe


Colunista - Fernando Maia
Segurem o Girão
O senador Eduardo Girão se vinha colecionando interferências descabidas e desconexas, conseguindo se superar com uma ameaça de fazer a Nação estremecer, se tivesse o respeito da comunidade política ou dos que lhe confiaram seus votos, hoje cidadãos decepcionados. Depois das suas intervenções no decorrer da CPI da COVID-19, quando assumiu a defesa radical do presidente Bolsonaro e dos ministros da Saúde, torna-se difícil entender os seus novos objetivos ao pedir impeachment para o presidente Lula, assim como a prisão do ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino. Assim mesmo, do nada, da noite pro dia e sem nenhum preâmbulo, soltou os cachorros para atacar o seu imaginário como se pudesse com o seu “pio” abafar os ruídos da esbórnia na Praça dos Três Poderes. Tentou justificar os seus absurdos afirmando que Lula e Dino foram os responsáveis pelos atos de vandalismo em Brasília. O maior contrassenso desta sua novela de “Macunaíma” é que o seu “leriado” não esclareceu trajetórias nem desfechos, posto que ele próprio não nega que o vandalismo de Brasília foi praticado por militantes bolsonaristas.
O senhor Eduardo Girão fez duas coisas que os seus amigos deveriam tê-lo impedido de fazer: contou uma mentira para quem já conhecia a verdade, e não reagiu perante os acontecimentos como se esperava que ele reagisse para não continuar fazendo o papel de tolo que tem abraçado. Nos seus delírios quer ser presidente do Senado Federal, mas vai se declarando de diversas maneiras, como um aliciador do que não pode conquistar por absoluta e total falta de um ponto cardeal que o oriente.

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