Chove desde cedinho na capital do Ceará, cada vez mais destino de sudestinos que um dia tiveram parceiros ou conterrâneos discriminando os nordestinos que hoje os recebem em paz. Ninguém por aqui cobra de quem vem, uma folha que os recomende a parceria pelo sol, pelo mar, pela vida,daí que esta cidade e o Ceará como um todo têm sido ao longo do tempo destino e pouso pra muitos, pra milhares. Quem migrou daqui sabe o que é a migração e as dificuldades da aceitação sem apelidos, gozações, molecagens. Isso não ocorre de lá pra cá. Por sinal, contam uma história como se fosse do meu querido amigo Raimundo Fágner quando chegou ao "sul maravilha" d'onde muitos hoje fogem: Alguém, no Rio de Janeiro teria dito ao Fágner...Falam que essa cabeça chata de você é que, quando cês nascem lá no Ceará, todo dia a mãe de vocês bate na cabeça das crianças e diz...Cresça, pra quando for grande ir pro Rio de Janeiro. Aí, nosso Fagner que nunca foi de levar 😝 pra casa, sem troco, teria respondido>> Sabe porque você têm essa cabecinha fina, assim, diferente da nossa? Diante da cara de paisagem do interlocutor, Fágner complementou...É que todo dia a mãe de vocês, bate no rosto da criança, com todo carinho, com as duas mãos e repete, sempre..Ê Ê, quem será seu pai!!!
Desculpa, tava só contando história porque quando chove dá uma vontade danada de conversar fiado...Olha aí a segunda feira...

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