O dia



Os invejáveis medíocres. Não têm cerca que os segurem, dizem na roça os criadores de bodes e cabras que não suportam sequer uma barreira que lhes impeça o fluxo para o bem estar próprio. Não medem distância, não contam milhos na espiga, não sobem ladeiras de dificuldades porque estão sempre a descer, à cata do que lhes estimule o bem-bom. Aliás, o bom no medíocre é sua criatividade. De tão criativo comete as maiores aberrações seja na vida, seja na gramática incluindo nomenclatura. Hoje mesmo, assisti uma que chorar de pena, porque acaba educando errado, por culpa de pais que permitem que seus filhos vejam televisão desde muito cedo. Por respeito à pessoa,  enquanto gente, fecho as portas ao canal de tv que permite absurdos como feminino onde é masculino e vice versa. Pode ser que esse negócio de troca de sexo, tenha chegado, por exemplo, aos frutos de plantas diversas. Mas não é disso que quero falar. Quero falar que hoje é quinta feira, dia de feira livre aqui na esquina de casa, do ladinho da Igreja de N.S.da Saúde, no Mucuripe. Ou seria Meireles? Taí como vem o dia, onde o macho do tomate é chamado de a tomate. 

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