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Coluna do Macário Batista para 21 de agosto de 2025


Ciro de volta ao tucanato no Ceará. Será?

O presidente da Executiva Estadual do PSDB e prefeito do Município de Massapê, Ozires Pontes, confirmou que todas as conversas das lideranças tucanas são voltadas à filiação de Ciro Gomes. Segundo Ozires, Ciro chegará ao PSDB para ser candidato a governador em 2026. A imprensa relatou a movimentação das lideranças tucanas para receber o ainda pedetista Ciro Gomes que desembarcaria no PSDB com a missão de unir os partidos de oposição ao Palácio da Abolição. Segundo Ozires, “está tudo certo” para o retorno do ex-ministro aos quadros tucanos. O dirigente do PSDB, em entrevista ao Diário do Nordeste, disse esperar que a filiação de Ciro seja realizada no Ceará, criando, assim, protagonismo para o ex-presidenciável abrir as articulações com vistas à disputa pela sucessão do Governador Elmano de Freitas. As negociações para a volta de Ciro ao ninho tucano foram conduzidas pelo ex-senador Tasso Jereissati e pelo ex-governador de Goiás e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. Os tucanos se dividem entre realizar um ato nacional para receber Ciro, enquanto, na visão de Ozires, a festa deve ser realizada no Ceará para atrair as lideranças dos partidos de oposição. “Ninguém aqui do Ceará, e principalmente, o próprio [ex-senador] Tasso, ventila essa possibilidade de candidatura à presidência da República. Tudo o que estamos tratando com ele é no sentido de candidatura a governador”, afirma Ozires, que sempre expõe entusiasmo com a volta de Ciro ao PSDB. O prefeito de Massapê destaca, ainda, que o ex-senador Tasso Jereissati tem se mostrado bastante “empolgado” com a filiação e a candidatura de Ciro à sucessão estadual. Ozires, sem meio-termo, expõe o que alguns tucanos ainda querem esconder: a certeza de que Ciro desembarcará no PSDB para ser candidato ao Governo do Estado em 2026. Ciro sonha com nova candidatura a Presidência da República. Já Ozires sonha em Massapê.
A frase: “Nós passaremos por Donald Trump. A relação entre os povos dos EUA e do Brasil continuará forte. O Brasil não vai ceder, tenho certeza disso. O presidente Lula foi claro: Trump não é imperador do mundo.” Al Gore ex-vice presidente dos EUA e Prêmio Nobel.
Pau podre (Nota da foto)
O historiador Fernando Horta criticou a política externa do presidente norte-americano Donald Trump, classificando-a de “gangsterismo internacional” e “neocolonialismo”. Em entrevista ao Brasil Agora, Horta afirma que o objetivo de Trump é transformar o Brasil em um país submisso, comparável à relação de dependência que o território manteve com Portugal no século XVIII. “O interesse dos Estados Unidos não é negociar com o Brasil, é derrubar Lula antes das eleições. E se não conseguirem, que ele chegue enfraquecido a 2026”, afirmou.
A confiança da população
Congresso Nacional: 12% confiam, 81% não confiam, 7% não sabem; Exército e Forças Armadas: 30% confiam, 58% não confiam, 12% não sabem; Governo Federal: 47% confiam, 52% não confiam, 1% não sabe; STF: 49% confiam, 51% não confiam.
Julgando o "golpe"
O ministro Cristiano Zanin definiu as datas para o julgamento do núcleo central dos acusados pela tentativa de golpe de Estado que culminou na destruição dos palácios em 8 de janeiro de 2023. As sessões terão início em 2 de setembro, com as sentenças previstas para votação até outubro.
Depende do "peruca"
Se houver condenações, o que é provável, o cumprimento das penas pode começar ainda este ano. Contudo, existe a possibilidade de o ministro Luís Fux pedir vista do processo, o que adiaria o resultado final por até 90 dias.
Não tem tu, tem quem queira
O governo brasileiro e o setor privado organizam uma missão oficial ao México com o objetivo de ampliar mercados e estreitar parcerias econômicas. A viagem, marcada para os dias 26 a 28 de agosto, será a primeira iniciativa concreta com o parceiro latinoamericano após as chantagens.
Lula e Sheinbaum alinham agendas
O movimento também é resultado de articulações políticas recentes. Em julho, o presidente Lula conversou por telefone com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e defendeu a ampliação das relações comerciais. Para Lula, essa aproximação é crucial em um momento de “incertezas globais”.

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